Cloud Native

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Olá, querida(o) estudante!

Você já ouviu falar em arquitetura Cloud Native? Essa abordagem foi projetada para aproveitar ao máximo os benefícios da computação em nuvem, permitindo que aplicações sejam mais escaláveis, resilientes e fáceis de gerenciar. Neste artigo, vamos explorar os conceitos fundamentais da arquitetura Cloud Native, suas características, vantagens e desafios. Também mostraremos como esse tema aparece em concursos públicos, trazendo exemplos práticos e questões comentadas!

O que é Cloud Native?

Cloud Native é um modelo arquitetural voltado para a construção e operação de aplicações otimizadas para ambientes de nuvem. Diferente de sistemas tradicionais, as aplicações Cloud Native são desenvolvidas para explorar os recursos dinâmicos e distribuídos da nuvem desde o início, promovendo maior agilidade e eficiência operacional.

Como Funciona a Arquitetura Cloud Native?

A arquitetura Cloud Native utiliza princípios como microsserviços, contêineres e automação para dividir e gerenciar aplicações de forma modular. Esses componentes são facilmente escaláveis e podem ser implantados de forma independente, o que facilita a manutenção e acelera a entrega de novas funcionalidades. Por isso, é uma abordagem amplamente adotada tanto pelo setor privado quanto pelo público, especialmente em sistemas que precisam se adaptar rapidamente às mudanças.

Principais Pilares

  1. Microsserviços: Divide aplicações em pequenos serviços independentes, facilitando manutenção, escalabilidade e atualização contínua.
  2. Contêineres: Empacotam aplicações e suas dependências em ambientes isolados e consistentes. Exemplo: Docker.
  3. Orquestração: Gerencia automaticamente a implantação e o escalonamento dos contêineres. Exemplo: Kubernetes.
  4. Automação (CI/CD): Integração e entrega contínua para implantações rápidas e seguras.
  5. Serverless: Executa funções específicas sem a necessidade de gerenciar servidores. Exemplo: AWS Lambda.

Vantagens

  • Agilidade: Permite atualizações rápidas e contínuas, atendendo demandas dinâmicas.
  • Escalabilidade: Acomoda aumentos de carga sem comprometer o desempenho.
  • Resiliência: Recupera automaticamente de falhas, garantindo alta disponibilidade.
  • Portabilidade: Facilita a migração entre provedores de nuvem.
  • Automação: Simplifica processos de implantação e gerenciamento.

Desafios

  • Complexidade de Gerenciamento: Requer ferramentas avançadas para monitoramento e orquestração.
  • Segurança Dinâmica: Necessita de estratégias contínuas para proteger componentes distribuídos.
  • Mudança Cultural: Exige adoção de práticas ágeis e integração entre desenvolvimento e operações (DevOps).

Ferramentas e Tecnologias

A arquitetura Cloud Native depende de ferramentas específicas para garantir seu funcionamento.

  • Docker: Utilizado para criar e gerenciar contêineres.
  • Kubernetes: Ferramenta para orquestração e gerenciamento de contêineres em larga escala.
  • Jenkins e GitLab CI/CD: Automação de pipelines de integração e entrega contínua.
  • Prometheus e Grafana: Monitoramento e visualização de métricas para garantir o desempenho e estabilidade dos sistemas.

Benefícios para Concursos Públicos

Nos concursos públicos, especialmente para cargos de TI, o conhecimento sobre Cloud Native é essencial. Muitos órgãos governamentais estão migrando para arquiteturas modernas, tornando necessário o domínio dessas tecnologias para manter e modernizar sistemas. Por exemplo, sistemas do SUS e da Receita Federal já utilizam computação em nuvem para atender demandas massivas com eficiência e segurança.

Casos de Uso

Empresas como Spotify e Uber são exemplos populares do setor privado que adotaram a arquitetura Cloud Native para garantir inovação contínua e alta disponibilidade. No setor público, sistemas como o e-SUS, que armazena e processa informações médicas, e o sistema do eSocial, utilizado para unificar informações trabalhistas, também se beneficiam dessa abordagem para lidar com altos volumes de dados e acessos simultâneos.

Considerações sobre DevOps na Arquitetura Cloud Native

O modelo Cloud Native está intimamente ligado às práticas de DevOps, que promovem integração contínua e automação. Essa abordagem elimina barreiras entre equipes de desenvolvimento e operações, tornando os processos mais ágeis e eficientes. DevOps facilita a implementação de novas funcionalidades e a correção de falhas, além de garantir um monitoramento contínuo das aplicações em produção.

Conclusão

A arquitetura Cloud Native representa o futuro da computação em nuvem, oferecendo uma abordagem moderna para o desenvolvimento e implantação de aplicações escaláveis e resilientes. Sua capacidade de combinar microsserviços, contêineres, orquestração e automação permite maior agilidade, eficiência e segurança para organizações de todos os tamanhos. No contexto de concursos públicos, o domínio desses conceitos é um diferencial competitivo, especialmente para cargos relacionados à tecnologia da informação.

Referências

  • Erl, T. (2014). Cloud Computing: Concepts, Technology & Architecture. Pearson.
  • Mell, P., & Grance, T. (2011). The NIST Definition of Cloud Computing. National Institute of Standards and Technology.
  • Armbrust, M. et al. (2010). A View of Cloud Computing. Communications of the ACM.

Vamos ver como esse conteúdo é cobrado em concursos!

Ano: 2024 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: HRTN – MG
As arquiteturas Cloud Native são projetadas para se aproveitar ao máximo os benefícios da computação em nuvem. Sobre arquiteturas Cloud Native, analise as afirmativas a seguir.

I. As arquiteturas Cloud Native frequentemente utilizam contêineres, como o Docker, para empacotar e implantar aplicativos de forma leve e portátil, facilitando a escalabilidade e a manutenção.

II. Uma abordagem comum em arquiteturas Cloud Native é o uso de microsserviços, em que os aplicativos são divididos em componentes menores e dependentes um do outro, facilitando a implantação e a atualização contínua.

III. Para gerenciar e escalar contêineres de forma eficiente, as arquiteturas Cloud Native geralmente utilizam ferramentas de orquestração, que automatizam o processo de implantação e o gerenciamento de contêineres.

Estão corretas as afirmativas

  • a) I e II, apenas.
  • b) I e III, apenas.
  • c) II e III, apenas.
  • d) I, II e III.

Gabarito: B
Comentário:

  • A afirmativa I está correta, pois os contêineres, como o Docker, são essenciais para empacotar e implantar aplicativos de forma leve e portátil, proporcionando escalabilidade.
  • A afirmativa II está errada, já que, na arquitetura Cloud Native, os microsserviços são independentes entre si e não dependentes, como mencionado.
  • A afirmativa III está correta, pois as ferramentas de orquestração, como Kubernetes, são fundamentais para gerenciar e escalar contêineres de forma eficiente.

Então é isso! 

Bons estudos e até o nosso próximo artigo.


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