Lana Monteiro Figueiredo é natural do Rio de Janeiro, mas está interessada em concursos para tribunais, por isso, além de tentar o TJ RJ, e passar, também fez a prova do concurso TJ GO e ficou em primeiro lugar.
Seu interesse pela carreira pública surgiu durante a faculdade, em especial, a partir do meu primeiro estágio na Defensoria Pública. Lá, Lana se deparou com realidades bem diferentes da sua, aprendeu a ouvir atentamente cada história e a dar o seu melhor para resolver os problemas que surgiam.
O primeiro edital do TJRJ foi publicado em fevereiro de 2020, quando a moça tinha acabado de se formar, em meio a uma rotina agitada de faculdade, estágio, monitoria e diversas outras atividades. Ela nunca tinha visto diversas matérias do edital e menos ainda estudado para concurso, então se inscreveu apenas pela experiência da prova, sem pretensão de passar.
Em abril, porém, o concurso foi suspenso por causa da pandemia, e imediatamente percebeu que tinha ganhado uma grande oportunidade. Apesar do caos que se instalou no mundo e de todas as dificuldades na adaptação ao “novo normal”, sabia que teria que se esforçar para recuperar o tempo de pré-edital que não teve e, mais ainda, se aproximar do nível de concurseiros que já se preparavam há anos para essa prova.
Não foi fácil, especialmente quando o concurso já estava há vários meses suspenso e sem nenhuma previsão de retorno. Houve muitos dias de cansaço, desânimo, estudos que não rendiam e metas não batidas, mas Lana sempre manteve a constância.
Este foi seu principal compromisso: “me dedicar, reconhecer meus limites e desacelerar quando necessário, mas nunca parar.”
Com a retomada do TJRJ, dois meses antes da prova, veio a motivação necessária para encarar a reta final, com menos tempo de descanso para dar conta de horas extras de estudo, aulas de revisão e inúmeras questões. Como a prova de Goiás foi apenas duas semanas após a do Rio, basicamente, ela aproveitou seus conhecimentos da prova anterior e usou o tempo de diferença para aprender o máximo possível das matérias específicas do TJGO, que eu ainda não havia estudado.
Quando questionada sobre dicas para quem está enfrentando a mesma fase que ela superou foi “não tenho um método específico e duvidei muito de mim mesma por não conseguir me adequar ao que dizem ser ideal: x horas líquidas por dia, lei seca, jurisprudência, revisões periódicas, mil questões, simulados… Mesmo assim, fui aprovada nos meus dois primeiros concursos. Com isso, quero dizer que somos únicos, cada um com suas próprias rotinas, hábitos, dificuldades e aptidões. Por isso, é natural que não exista uma fórmula mágica e universal para o sucesso. Então, acho que a melhor dica que eu posso dar é: não se diminua com as histórias do fulano que estudava 12 horas líquidas por dia nem com os pitacos (que você não pediu!) de quem nunca estudou. Honre sua individualidade, se compare menos e foque no que faz sentido para você! Seja qual for o tamanho do caminho que você escolheu, o mais importante é não desistir.”
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