Dormir é estudar? Sim, dormir é estudar. Mas, antes de falarmos sobre isso, eu quero lhe fazer algumas perguntas.
Você é daquelas pessoas que estuda, estuda e acha que aprendeu pouco? Você passa horas sentado em um cadeira e definitivamente não consegue se concentrar? Você sente sono todas as vezes que vai estudar? Você se sente ansioso antes das provas e dá aquele branco?
Se você respondeu sim para algumas dessas perguntas, eu tenho uma coisa a lhe dizer: eu já passei por isso. Vou lhe contar um pouco da minha história da engorda. Eu estudava tanto tempo e comia tão mal, além de não fazer atividade física e dormir mal, que acabei engordando 10 quilos. Não fiquei bem classificado no concurso, mas o que poderia ter sido o fim da minha vida concurseira foi o começo de uma nova pessoa.
Então, vamos lá: era o ano de 2010, e eu queria fazer parte dos quadros do Judiciário ou do órgão que exerce uma função essencial à Justiça. Esse era meu foco. Então pensei: vou ter que estudar muito, pois nunca estudei direito nenhum e preciso correr atrás de aprender logo e bem. Foi aí que na minha cabeça veio: “Eu preciso estudar o máximo de horas possíveis”.
Comecei estudando 8 horas por dia, aliando isso com cursinho. Mas comecei a olhar para as pessoas do cursinho e falei: “Caraca, eu não tenho nem chance! A galera aqui estuda pelo menos umas 12 horas por dia. Eu estudo 8 horas e ainda trabalho 6 horas, me restam 10 horas do dia”. Foi aí que tive a “brilhante ideia” de dormir 5 horas por noite. Daí sobrariam pelo menos mais 3 horas de estudo. Eu ficaria com 11 horas. Já estava chegando “perto” da galera. Pensei: “Nos finais de semana, eu dou um gás maior e estudo pelos menos umas 15 horas”.
E foi assim durante longos 3 meses. Eu comia qualquer coisa. O que importava era comer. Café, era em litros, e não copos. Sono, tinha muito, mas cumpria meu ritual de 5 horas diárias. Atividade física, só as escadas que levavam para a sala de estudos. Eu sentia fortes dores de cabeça. Às vezes azia. Foram momentos reveladores para a minha vida. A calça que eu tinha acabado de comprar não servia mais. Já estava até mudando a feição do rosto. Parecia que ele estava ficando meio arredondado, ou coisa do tipo.
Eu estudava muitas horas, mas parecia que pouca coisa entrava na minha cabeça. Parecia que eu estava carregando um peso gigantesco na cabeça e no corpo. Eu lia, lia e tinha que reler várias vezes para entender. No dia da prova, fiquei extremamente ansioso. Pense numa pessoa que errou aquilo que sabia. Mas eu sabia mesmo. E acabei errando pelo nervosismo. Até dor de barriga na hora da prova eu senti.
No final, eu passei, mas fui aprovado em uma classificação muito ruim. O aprendizado que tirei foi que eu fiz muitas coisas erradas: eu dormi pouco, eu comi mal, eu não fazia atividade física, tomava muito café, estudava longas horas sem intervalo, não me divertia, me bitolei de estudar e poderia ter passado bem, mas poderia ter ficado sem saúde para viver o tão sonhado cargo. Isso aconteceu em 2010, como eu disse para você, e foi um dos maiores ensinamentos que a jornada dos concursos públicos me deu.
Hoje, na verdade, já faz um bom tempo que eu sou uma pessoa que zela pelo alto rendimento cerebral e, com isso, todo o meu corpo funciona bem e com muita excelência. Meus alunos e coachees recebem ensinamentos que ajudam diretamente nos estudos para as provas e ainda ganham uma vida melhor e mais saudável.
Vou compartilhar com você algumas coisas que faço e ensino para ter um alto rendimento cerebral, vamos lá?
Eu durmo entre 6 horas e meia a 7 horas por dia, pois a hora em que dormimos é o momento em que fazemos associação das informações que aprendemos no dia e as consolidamos na memória de longo e curto prazo. Eu tenho uma espécie de ritual do sono. Aprendi isso em um estudo de Harvard, nada mais nada menos que a melhor universidade do planeta. Esse estudo revela que o quarto tem que ser enxergado como um santuário, um local utilizado para dormir, onde não pode haver ruídos (então televisão no quarto nem pensar, pois, mesmo desligada, ela emite frequências). Ele deve ser escuro, sendo recomendado o uso de cortina blackout; tem que ser um local ventilado, onde haja oxigênio para melhorar o fluxo de oxigênio pelo corpo enquanto dormimos; a almofada deve ser 100% viscoelástico ou de látex; e a luz deve ser amarela, e não branca. É por isso que dormir bem também é estudar. Pessoas que dormem mal têm menos vigor físico; envelhecem mais cedo; são mais propensas a doenças como diabetes e hipertensão, à obesidade e a infecções. Tudo isso não só diminui seu rendimento cerebral como destrói a sua saúde. Portanto, durma bem.
Outro hábito que faço e ensino são atividades físicas regulares, pelo menos 5 vezes na semana, com duração de 30 min. A atividade física melhora o vigor físico e mental, a circulação sanguínea, bem como sua respiração e seu fôlego. Estudos mostram que só a atividade física melhora suas funções cerebrais em 1.800%. Isso mesmo! 1800%! Então, faça atividade física.
Eu até poderia compartilhar com vocês tudo que faço para ter um alto rendimento cerebral, mas o tempo e o espaço aqui no blog é curto. Então vou compartilhar mais dois para fecharmos com chave de ouro os hábitos que podem melhorar o desempenho em provas.
Respire. Isso mesmo! Respirar é algo que poucas pessoas fazem como deve ser feito. A nossa respiração ao longo do dia é curta e rápida. Nós nos esquecemos de usar um músculo incrível que temos: o diafragma. Esse músculo localizado um pouco abaixo das costelas. Precisamos fazer respirações profundas ao longo do dia utilizando o diafragma. Isso trará tranquilidade, melhor oxigenação cerebral e corporal, mais vitalidade, mais energia, diminuição do estresse e da ansiedade. Você terá ganhos incríveis no seu estudo.
Imagine-se naqueles dias em que você (se for mulher) está de TPM e não consegue estudar nada, ou você (se for homem) está nervoso porque discutiu com alguém. O simples fato de respirar muda o seu estado atual, e você volta a se concentrar. Respirar bem unido com a prática de meditação pode até aumentar a densidade de massa cinzenta do hipocampo, área do cérebro conhecida pela sua importância no aprendizado e na memória.
E, para finalizar, beba água regularmente, pelo menos 200 ml por hora. Um corpo bem hidratado melhora em 14% a performance cerebral, além de melhorar a disposição e a concentração e diminuir a ansiedade. Se você pensar que cerca de 75% do nosso corpo é água e que 95% do sangue também é composto por água, será bem simples entender a importância desse líquido para nossa vida e para nossos estudos.
Você pode até saber de muitas coisas que eu escrevi aqui, mas, como coach, eu tenho que te dizer que muitas pessoas sabem, poucos fazem e pouquíssimas vivem a vida que sonham. O simples pode mudar todo o seu estudo. Pense nisso. Ou melhor, aplique.
Yuri Lima – 10 anos de experiências em concursos públicos, especialista em inteligência emocional, coach com mais de 607 horas de atendimentos a vários alunos, professor de Cursinho preparatórios para concurso públicos. Minha primeira aprovação foi na Caixa Econômica Federal quando eu tinha 19 anos, desbancando um concurso com 50 mil inscritos, depois tive mais 7 aprovações. Fui aprovado na Secretária de Saúde do DF , MPGO , MPU, Corpo de Bombeiros Militar do DF para o cargo de combatente, Corpo de Bombeiros Militar do DF para o cargo de condutor, AGEPEN – DF e UNB.
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Amei, exatamente o que estava procurando, muito obrigada
Ótimo post! Top!