Era uma vez um aluno mediano

Olá, pessoal! Como estão? Espero que esteja tudo ótimo com vocês! Hoje gostaria de compartilhar uma parte da minha jornada concurseira que talvez seja parecida com a de muitas pessoas que estão se preparando para concursos públicos.

Muitos alunos já me perguntaram sobre como foi a minha preparação para obter aprovações (em todas as fases) nos cinco concursos em que passei. Eu costumo iniciar essa conversa falando a seguinte frase: “Eu sempre fui um aluno mediano. Longe dos primeiros da turma e dos últimos também. Não nasci gênio, filho de pais ricos e muito menos bonito. Eu tive que me esforçar. E muito.” Na realidade eu nunca reprovei de ano, mas, em provas finais e recuperações, eu tive algumas experiências, se é que posso chamar assim.

Acredito que foi muito em função de não saber ao certo onde (ou para que) me dedicar que fez com que eu não me interessasse muito por uma disciplina em específico. Assim dizendo, estudava tudo “mais ou menos”, somente para passar. Quando chegou o momento do vestibular, não foi diferente. Escolhi Administração pela ampla gama de possibilidades na área de atuação, ou seja, teria quatro anos para decidir o que fazer.

Passado um tempo após a formatura, já empregado, comecei a me interessar na área de Segurança Pública e na possibilidade de trabalhar como servidor público, inclusive esse assunto foi tema de um dos meus artigos anteriores.

O meu principal dilema na época era o seguinte: “Será que um aluno mediano seria capaz de vencer uma concorrência gigantesca e conquistar uma aprovação em um concurso público?” Enfim, eu paguei para ver! Ao decidir que seria um caminho sem volta, pois desistir jamais seria uma opção, coloquei no papel minhas metas de curto, médio e longo prazo, montei um planejamento semanal de estudos e me cerquei de bons materiais.

Abdiquei de toda e qualquer distração que me tirasse o foco, pois simplesmente minha vida girava em torno desse objetivo. Aprendi com meu pai que “a praia sempre estará lá, os feriados nunca deixarão de existir e as viagens podem ser feitas em qualquer momento das nossas vidas”. Enxergar dessa forma me ajudou a diminuir a ansiedade e me concentrar mais no “agora” do que no futuro.

E foi assim, um aluno mediano que muitos acharam que não seria capaz de conseguir uma vaga num concurso, pois “somente gente inteligente é que passa”, conquistou cinco certames e hoje é realizado profissionalmente. O que essas pessoas não sabem é que esse mesmo aluno mediano passou meses imerso nos livros, estudando com afinco, com vontade de vencer e sabendo exatamente aonde queria chegar.

Então, para terminar, quero deixar uma pergunta aqui: verei você no lado de cá?

Tenha uma ótima semana!