Estudar com foco e resiliência, foi a tática utilizada por Hugo para conquistar aprovações no CBM/DF E PCDF. Inspire-se!

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29 de novembro7 min. de leitura

resiliênciaNosso entrevistado dessa semana é Hugo Cabral Noronha, 28 anos, natural de Brasília-DF. Hugo sempre foi incentivado pela família (principalmente pelo pai que é servidor) para estudar para concursos públicos, tanto pela retribuição financeira quanto pela estabilidade. Ele seguiu desde cedo os conselhos do pai, que é servidor público, e ingressou na carreira pública quando ainda estava na faculdade.

O entrevistado, que é formado em Ciências Contábeis e atualmente agente da polícia civil, já conquistou algumas aprovações em certames públicos e as vitórias mais recentes foram em concursos que estão em pauta nesse momento : Corpo de Bombeiros Militar do DF (2011) e Polícia Civil do DF (2013)

Nessa entrevista, Hugo compartilha sua história e fala sobre a sua trajetória no universo dos concursos públicos.

O entrevistado no início da sua caminhada na carreira pública ingressou em concursos de áreas administrativas. Porém posteriormente conseguiu sua aprovação no CBM/DF, e por ser uma pessoa agitada, depois que ingressou no CBM/DF se encontrou e decidiu optar por carreiras que tivessem o fator ação na rotina , que proporcionassem mais ação e menos serviços burocráticos. “Na verdade a atividade me interessou muito porque eu sou uma pessoa um pouco hiperativa e então quando eu entrei no Corpo de Bombeiros foi totalmente diferente de tudo aquilo que eu já tinha vivido. Eu já fui servidor de alguns outros órgão mas quando eu entrei no Corpo de Bombeiros eu me encontrei. E então passei a me interessar por concursos nessa área que eu não tivesse que ficar atrelado a um computador, mexendo com papel, que eu fosse mais para a rua, mais para a ação mesmo.”

Hugo comenta um pouco sobre os concursos em que foi aprovado, fala sobre os cargos que já ocupou e dá um breve panorama da sua vida funcional nessas instituições. “Já fui servidor da FUB (Fundação Universidade de Brasília), era Assistente em Administração – FUB, já fui também Técnico em Informações Educacionais no INEP, que é uma autarquia vinculada ao MEC, e aí quando estava no INEP saiu o edital dos Bombeiros e eu me interessei e decidi me dedicar ao concurso e aí tive êxito nesse. Mais pra frente apareceu o concurso da Polícia Civil, que sempre foi uma meta, um objetivo, desde que me formei na escola eu almejava a carreira de policial civil.

Incentivado desde cedo pelo pai , o entrevistado comenta quando iniciou e como foi o seu processo de preparação para os concursos públicos. “Eu tenho uma figura na minha vida que eu me espelho bastante é o meu pai, meu pai sempre foi concurseiro e como ele diz “ A preparação vem desde o jardim de infância, quando procuramos dar uma base boa para nossos filhos”. Mas efetivamente para concursos eu passei a estudar com 18 anos e quando eu entrei no Corpo de Bombeiros tinha em torno de 6 anos que eu estudava, e foi o tempo suficiente para que eu pudesse fazer uma boa prova. Claro que conta a sorte também, não a sorte de fazer uma prova e achar que vai passar sem estudar nada , mas sim a sorte de cair o conteúdo que você estudou. E isso aconteceu comigo no concurso do Corpo de Bombeiros.”

O ex-bombeiro, que na época em que se preparava para o CBM/DF era servidor do INEP,   conta como foi o processo de preparação para conseguir ingressar na corporação, suas dificuldades na preparação e sobre como conseguiu conciliar o trabalho com a rotina de estudos.“Como eu era servidor do INEP, era tranquilo o serviço lá dava pra conciliar… Eu trabalhava pela manhã e pela tarde e fazia cursinho a noite.Eu conseguia estudar, tinha muito material e conseguia dar uma lida uma hora ou outra, tirava uma horinha de almoço para dar uma lida no material e assim consegui conciliar tranquilamente. O serviço não era tão desgastante na área em que eu estava trabalhando. O concurso do Corpo de Bombeiros é um concurso um pouco atípico né porque as matérias dele fogem um pouco do que estamos acostumados (Constitucional, Administrativo, Raciocínio Lógico e Português, enfim as matérias comuns em todos os concursos). O concurso do Corpo de Bombeiros cai Química, Física, Biologia uma Matemática mais avançada, são matérias que 90% dos concurseiros não estão acostumados a focar nelas. Essas particularidades foram um pouco dificultadoras mas com o tempo eu consegui pegar.”

O aprovado comenta sobre as coisas que teve de abdicar nesse período para que pudesse manter o foco nos estudos e continuar na busca do seu sonho. “O que eu vou falar parece clichê mas é fundamental. Eu sempre fui uma pessoa que gostava de sair. Mas todas as vezes que eu peguei para estudar sério tive que dar uma parada, uma maneirada porque isso não tem como conciliar. Não é a questão da farra em si atrapalhar os estudos, mas tira o foco. Às vezes você bebe um pouco demais e no dia seguinte já não está com aquele pique para estudar e não consegue estudar direito”

Ainda comentando sobre a preparação para o concurso do Corpo de Bombeiros do DF, Hugo frisa a etapa do Teste de Aptidão Física, etapa que elimina muitos candidatos e deixa alguns conselhos. “O TAF para mim foi tranquilo porque eu sempre gostei de esportes, sempre frequentei academia, então a parte física eu deixei um pouco de lado. Mas não é tão fácil assim. Eu até passei um pouco de dificuldade, a corrida, por exemplo, requer muito esforço físico da pessoa e para quem está começando a estudar e não tem tanta prática com atividades físicas eu aconselho que tente conciliar, tire uma horinha do dia para dar uma corrida. Esse tipo de concurso que tem várias fases como exame médico, psicotécnico, e o teste físico é um pouco mais demorado então deu para me preparar para o TAF. É justo e válido tentar conciliar os estudos com a parte física até porque ajuda nos estudos, oxigena o cérebro.”

Nos dias que antecederam a prova Hugo comenta que tentou espairecer a cabeça um pouco e relata sua estratégia utilizada na hora da prova. “Eu não costumo estudar até a véspera da prova, para mim eu acho que não faz bem. Eu costumo parar uma semana antes… ir ao cinema ou sair para jantar com minha namorada. A estratégia de prova foi direcionada para o Cespe (na época desse certame a banca foi Cespe) então como uma questão errada anulava uma certa a estratégia era não chutar. O meu erro na prova de oficial dos Bombeiros foi esse, porque eu imaginei que com 40 e poucos itens respondidos eu não seria aprovado, então eu chutei muito tentando elevar minha nota e aí eu abaixei a minha nota das questões que eu tinha feito com certeza e acabou que a nota de corte foi em torno de 38, 40 pontos, ou seja, se eu tivesse feito só com as questões que eu tinha certeza possivelmente teria passado. Tive acesso ao gabarito preliminar da prova de oficial antes de realizar a prova de praça e vi que a nota de corte seria baixa, aí a prova de praça eu procurei não chutar fiz somente o que eu sabia mesmo, de 120 itens eu fiquei com 65 e pontos líquidos e fiquei na colocação razoável, entre os 50. Se eu tivesse utilizado a mesma estratégia na prova de oficial talvez estivesse lá.

O ex bombeiro comenta sobre como é o Curso de Formação do CBM/DF (última etapa do concurso) e qual a impressão ficou sobre essa etapa. “O curso de formação não só habilita o candidato na parte física, na parte técnica da profissão, como também habilita o candidato na parte psicológica. Porque a profissão requer o manuseio com armas e lidar com pessoas em situações difíceis. O curso trabalha todas essas variáveis a parte física a parte psicológica. Mas não é nenhum bixo de sete cabeças ,dá para curtir o curso e no final bate até um pouco de saudade.

Mudando um pouco de assunto, ou melhor, de carreira, Hugo comenta o que despertou nele a vontade de prestar o concurso para a PCDF, o que motivou essa decisão e o que foi feito a partir daí para conseguir aproveitar seu tempo e conquistar seu sonho. “PCDF sempre foi uma carreira que me interessou muito. O trabalho em si, o trabalho de investigação policial sempre foi uma carreira que eu admirei, desde adolescente. Quando saiu o edital eu vi que seria uma oportunidade boa para tentar porque eu já vinha estudando para outros concursos , já estava no embalo e aí eu decidi estudar e dei uma afastada de tudo que me atrasava. Depois que acabou o curso de formação do Corpo de Bombeiros, eu fazia escala de plantão, que é uma escala boa para quem quer estudar, você trabalhava 24/72, ou seja, trabalha um dia e folgava 3. O serviço também não é tão puxado a ponto de você ficar as 24 horas a milhão, no quartel ás vezes dá até pra tirar uma horinha e dar uma estudada, então eu consegui aproveitar bastante meu tempo.”

O policial civil comenta sobre como foi a prova da PCDF e faz um comparativo entre os dois certames. “A prova da PCDF eu achei um nível um pouco mais elevado. Pelo fato de ser uma prova um pouco mais concorrida e cai bastante direito, são muitos bacharéis em Direito fazendo o concurso. Eu fiz a prova de escrivão e a de agente de polícia, mas a discursiva da prova de escrivão foi muito técnica e quase que direcionada para bacharéis em Direito, caiu jurisprudência e como a prova de escrivão foi antes, eu fiquei assustado e esperando a de agente muito complicada, mas achei a redação mais tranquila. Mas acabou que deu certo graças a Deus.

Hugo relata sua sensação quando descobriu que tinha sido aprovado no concurso da PCDF e comenta que ficou um pouco apreensivo sobre largar ou não a carreira no CBM/DF para assumir o cargo na Polícia. “Eu tive uma boa colocação no concurso do Corpo de Bombeiros então eu na minha turma era dos mais antigos. Então eu fui promovido rápido, em 4 anos e meio eu cheguei a graduação de terceiro sargento, antigamente tinha gente que demorava de 10 a 15 anos para chegar a essa graduação, então assim eu já estava com a remuneração melhor e o salário estava equiparado com o inicial da polícia civil. Foi uma decisão difícil, mas por motivos pessoais. Mas pela minha vontade de me tornar um policial civil, acabei optando pela carreira. “

Hugo pretende continuar estudando para concursos públicos e conquistando novos objetivos profissionais. Ele comenta sobre os seus planos para o futuro. “Pretendo estudar para o concurso de Auditor Fiscal da Receita Federal, é um concurso de nível bem elevado, mas temos que começar de algum lugar, então pretendo começar a estudar. Também tenho vontade de fazer bacharelado em Direito que vai até me ajudar nessa corrida dos concursos. “

 

O ex bombeiro comenta sobre a necessidade de pessoal na Corporação do Corpo de Bombeiros Militar do DF e que acredita em muitas nomeações. A exemplo do concurso passado, provavelmente vão chamar todos os aprovados. A corporação já tinha uma defasagem de pessoal na época do meu concurso. Tem muitos cargos vagos, tem muita gente aposentando, saindo para outros concursos. Vale a pena se preparar para ingressar no Corpo de Bombeiros.

Por fim, Hugo deixa uma mensagem para todos aqueles concurseiros que almejam conquistar sua vitória e ”Chegar Lá”: “Concurso público é uma fila, se você estudar mais do que seus concorrentes você vai furar essa fila. Se você estudar sua hora vai chegar. Na hora da preparação é importante abrir mão de alguma coisa que possa ser considerada supérflua,não é também bitolar, ficar 24 horas estudando ninguém consegue, mas dar uma maneirada, trocar uma boate por um cinema. Não adianta só assistir aula, tem que estudar em casa, tem que fixar o conteúdo e fazer muitos exercícios e provas. Exercícios mostram o caminho”

 

Confira na íntegra a entrevista com Hugo Cabral Noronha: 

 

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