Governo Bolsonaro: 21 de março, um dia que demorou a terminar!

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22 de março3 min. de leitura

Olá Gran Alunos, tudo bem?

Pois é, o dia de ontem demorou a passar… Foi tanta coisa, mas tanta coisa, que decidi escrever para vocês sobre as últimas 24 horas que não apenas devem aparecer nas provas de atualidades, mas que poderão mudar um pouco do rumo do governo. O dia 21 de março foi um dia para os fortes sobreviverem. Mas, vamos entender o que aconteceu desde o início?

A manhã do dia 21 começou com a notícia que o nível de aprovação do presidente Bolsonaro caiu sensivelmente. Apesar da avaliação ter sido divulgada no dia anterior, a repercussão aconteceu de fato pela manhã de ontem, com a base aliada do governo acusando o Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) pelo resultado.

O fato é que de acordo com os dados apresentados na pesquisa, Bolsonaro tem, agora, a pior avaliação de um presidente em primeiro mandato, o que faz com que ele perca base popular, o que, em última instância, pode ser convertido em uma maior dificuldade de aprovar medidas importantes para a economia.

 

 

Mas a situação é realmente tão desesperadora assim? A resposta é: a situação exige cuidado. Isso é visto no gráfico acima.

A figura mostra a evolução da avaliação do governo no primeiro trimestre desse ano. Note que a avaliação ótimo/bom ainda é bem superior quando se compara com ruim/péssimo. Veja que a distância ainda é de 10 pontos percentuais entre os dois níveis de aprovação de 34 e 24 pontos, respectivamente. O que salta os olhos, contudo, é que a diferença vem caindo sensivelmente e o que já foi uma diferença de 38 pontos (49% e 11% em janeiro), vem se estreitando sistematicamente.

As razões para que estejamos com esse nível de aprovação são muitas: os posicionamentos do Bolsonaro nas mídias sociais, a visita não muito exitosa aos Estados Unidos, etc. Hoje, as razões que nos trouxeram aqui não são muito importantes. O fato é que temos que ter atenção com os próximos passos. Esses, sim, serão de extrema importância para que saibamos qual o rumo que vamos tomar.

Mas, enfim, ainda estamos no dia 21 e ele ainda nem chegou as 11h da manhã. Afinal, eu tenho certeza plena que você lembra com convicção o que estava fazendo quando foi noticiado de que o Temer foi preso. Porque, sim, o ex-presidente Michel Temer foi levado em prisão preventiva em torno das 11h. Não só ele, mas também o ex-ministro de Minas e Energia, Moreira Franco.

Isso fez com que a Bolsa de Valores Brasileira, a B3, despencasse de imediato e chegasse, por volta das 13h, a sua mínima do dia, 95.456 pontos, bem longe dos recém alcançados 100.000 pontos da última terça-feira. Ao longo do dia, a bolsa ainda ensaiou uma rápida recuperação, mas encerrou o pregão com uma queda de 1,34%, em 96.729 pontos. A razão para isso?

O mercado ficou com medo da união de fatores tão perversos na economia brasileira: de um lado, um presidente com menos base popular. Do outro, o MDB enfraquecido com a prisão do Temer. A combinação desses fatores fez o mercado acreditar que existirão problemas para aprovar a já convalescente reforma da previdência que sofreu um golpe duro com a apresentação da proposta de reforma previdenciária dos militares que, ao invés de ensejar uma economia de R$ 90 bilhões ao longo de 10 anos, fez com que essa redução se limitasse a R$ 10 bilhões por conta da solicitação concomitante da reestruturação da carreira. E acredito que esteja bem claro para você a importância da aprovação dessa reforma.

Enfim, apesar de você estar lendo esse artigo no dia 22, estou terminando de escreve-lo ainda no dia 21, às 23h51. O dia foi longo e temos que nos manter atentos aos próximos desdobramentos, principalmente porque o dia 10/04 está chegando, e, com ele, a prestação de contas dos 100 primeiros dias de governo do presidente Bolsonaro. Vamos ver os próximos capítulos para entender o que ele vai apresentar.

Nos vemos por aqui em breve.

Gran Abraço,

Amanda Aires

Amanda AiresAssessora de Economia do Governo do Estado de Pernambuco, autora de livros em economia. Comentarista de Economia da rádio CBN. Doutora em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco com extensão na Université Laval, Canadá. Mestra em Economia também pela UFPE com dissertação premiada no III Prêmio de Economia Bancária pela Federação Brasileira de Bancos. Economista pela UFPE, com extensão universitária na Universität Zürich, na Suíça.

 

 

 


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