Não cometa esses erros na sua preparação para concurso público – Parte I

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Olá, querido(a) concurseiro(a), seja bem-vindo(a) ao meu terceiro artigo aqui no blog do Gran Cursos Online. Hoje vamos conversar um pouco sobre os principais erros que os concurseiros cometem nos seus estudos para concurso público – o principal objetivo desse artigo é te alertar para que você não os cometa.

Vamos partir da premissa de que não existe uma receita pronta ou um padrão de comportamentos favoráveis ou desfavoráveis para se obter êxito em qualquer área, inclusive em se tratando de uma aprovação em concurso público, por exemplo. Pode ser que, sobre um dos erros comuns que eu citar aqui, você pense: “Mas tem o fulano que foi aprovado e fez isso que você está falando que é errado”. Acontece, mas é exceção.

Sendo assim, nosso estudo aqui hoje é direcionado para o que acontece com a maioria das pessoas. Certinho? Então vamos lá!

  • NÃO LER O EDITAL

Esse é, sem dúvida, o maior e mais primário erro que você pode cometer. O candidato deve ler o edital do concurso que pretende prestar! Através dessa leitura, você traçará sua trajetória de estudos. É preciso saber qual é o conteúdo programático da prova, quantas questões são destinadas para cada matéria, qual a data, local e a duração do certame, se el tem redação ou questão discursiva.

Você precisa saber os requisitos para o cargo o qual está pleiteando, em quantas fases ou etapas se dividem esse certame, quais são os objetos que podem ou não ser levados no dia da prova, bem como qual é a tintura exigida da caneta (se preta, azul ou ambas), se o concurso é apenas para provimento de cadastro reserva etc.

Dessa forma, é importantíssimo conhecer o edital, de maneira que, se te perguntarem qualquer coisa sobre ele, você saiba responder. Isso te trará também certa confiança na sua preparação, seu ponto de partida.

  • NÃO CONHECER A BANCA EXAMINADORA

Assim que souber qual é a banca examinadora responsável pelo seu concurso, acesse o site dela e comece a procurar e pesquisar informações sobre essa instituição, inteire-se sobre tudo o que puder a respeito dela. Conhecê-la pode te fazer sair na frente dos seus concorrentes. Como?

Fazendo isso, você já pode antecipar os seus estudos resolvendo dezenas e/ou centenas de questões, de preferência começando das cinco últimas provas já aplicadas pela banca. Pode também tirar dúvidas com outros concurseiros os quais já realizaram prova desse mesmo examinador.

Você precisa saber qual forma de correção é adotada por essa instituição (se uma questão errada anula uma certa, por exemplo), como são as questões elaboradas por ela (se são de Certo e Errado ou de Múltipla Escolha – as formas mais comuns), encontrar padrões nas questões, analisar como foram elaboradas e como são os enunciados – isso te ajudará a ganhar velocidade para resolver as questões no dia da prova.

É importante compreender o perfil da banca examinadora do seu concurso porque o estilo das provas de um mesmo examinador geralmente se mantém, e isso te trará uma grande vantagem com relação àqueles que não tem ideia de como ela se configura.

  • NÃO TER FOCO

Este é um caso bem comum: pessoas que estudam para vários cargos ao mesmo tempo, sendo que esses podem divergir muito entre si, ou então que mudam de área de estudos constantemente. É muito importante manter o foco no cargo que você almeja por vários fatores, mas o principal deles, para mim, é que, quanto maior for seu foco, maiores são as chances de você passar.

Quando você sabe o que quer e se prepara para isso, sua motivação é sempre renovada e, dessa forma, é possível manter uma constância nos estudos, algo imprescindível para o seu aprendizado. É como se o foco fosse o combustível para aqueles dias em que ficamos mais desanimados – é ele quem vai te dar uma reerguida e mais vontade de fazer a sua parte.

Mas, tudo bem. Vamos supor que você quer porque quer prestar mais de uma prova para cargos diferentes. Nesse caso, se eu puder te dar um conselho, eu sugeriria então que essas provas devem ter em comum pelo menos de 70 a 80% do conteúdo programático. Provas muito destoantes entre si nos conteúdos são um enorme desafio para a sua preparação.

  • ESTUDAR COM BASE EM ESTATÍSTICAS PASSADAS

Sabe aquele candidato que vira e fala que determinado assunto não vai cair porque na última prova não foi cobrado? Pois então, conversa fiada. Observar as questões que tem mais reincidência e estudá-las com mais afinco é uma coisa, agora falar que um item do edital não vai cair com base no que foi cobrado em provas passadas é um tiro no pé.

Por que você acha que o edital é tão extenso? Justamente para dar a liberdade de a nossa queridíssima banca examinadora cobrar o que ela quiser, não importando se  assunto já foi ou não cobrado anteriormente. Além disso, não é porque um assunto caiu na última prova que ele vai se repetir! Então, não se engane com essas estatísticas! Preocupe-se com uma só coisa: fechar o edital!

  • COMEÇAR A ESTUDAR TARDE

Espero que você não seja daqueles que esperam sair o edital para só depois começar a estudar, né!? Não me diga que você faz isso? Você sabia que o artigo 18 do Decreto n. 6.944/2009, relativo à realização de concursos públicos, estabelece que o edital será publicado com antecedência mínima de 60 dias da realização da prova? Ou seja, pode ser que a prova do seu concurso seja aplicada apenas dois meses depois de lançado o edital.

Um estudo pós-edital, além de ser uma corrida contra o tempo, é bem mais desgastante, estressante, e você corre sérios riscos de, dependendo do concurso, não estudar nem 50% do conteúdo programático do edital. Aqui eu falo de estudar aprendendo o conteúdo, seguindo nossa metodologia de, no máximo seis horas líquidas diárias, fazendo as pausas necessárias e tendo descanso/sono reparador.

Por isso, é essencial você já saber o que quer, para qual cargo pretende concorrer, antes mesmo de sair o edital. Através de um estudo pré-edital, você consegue se organizar melhor, tem mais maleabilidade de horários, consegue fazer mais exercícios, conhecer melhor a banca examinadora, revisar os conteúdos e estudar com base em editais passados. Dessa forma, através de um estudo estruturante, assim que o edital for liberado, você estará mais preocupado em analisar se tem matérias novas e questões de atualidades, se for o caso.

Se você, meu amigo, se identificou com alguns dos erros aqui listados, quero te deixar uma reflexão proposta por alguém certa vez: “Não corrigir erros velhos é o mesmo que cometer erros novos.” Pense nisso!

 

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