Ninguém quer largar a Netflix para estudar no fim do dia

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30 de novembro3 min. de leitura

estudarPor: Projeto Exame de Ordem | Cursos Online

Por Stela Campos

Depois de um dia estressante no trabalho, duvido que você chegue em casa convencido de que vai ser muito melhor estudar do que assistir a um episódio da sua série favorita jogado no sofá da sala. Isso vale para quem tem 20, 40, 50, 60 e até 13 anos de idade. O ser humano gosta de procrastinar, descansar, falar bobagem, beber, fazer nada com um amigo, colega, marido, filho, mãe. Não importa, depois de um dia duro, a preguiça é gigante.
Mas se você vive neste mundo sabe que o ritmo da cobrança em relação a sua “atualização” está se intensificando. Você se cobra, o chefe cobra, o vizinho cobra e até o seu filho pergunta.
O fato é que estamos envelhecendo e vamos viver cada vez mais. Ouvi um consultor dizendo que há 200 anos a expectativa de vida era de 40 anos de idade, e ficou assim por 2 mil anos. Desde então, está crescendo 20 anos por século. No último, ela era de 60 anos. Portanto, neste, podemos chegar fácil aos 80 anos e, no próximo, até os 100. Acredite.
A princípio, isso parece bom. A qualidade de vida dos humanos está melhorando. A questão é que para sobreviver também precisaremos ter carreiras mais longas. E quando estivermos sentindo que é tempo de descansar, teremos que recomeçar tudo outra vez, e, o mais assustador, talvez em algo completamente novo. Vários estudos mostram que os empregos para os jovens que vão ingressar no mercado de trabalho daqui a dez anos ainda nem foram criados. Imagine então para quem hoje faz um trabalho que pode simplesmente ser extinto dos organogramas (isso se estes também sobreviverem).
Pensando um pouquinho sobre isso, estudar não parece tão ruim assim. Até mesmo porque, como me disse um reitor de uma renomada escola de negócios internacional, estudar não é um luxo ou um desejo, mas uma necessidade. Vamos precisar entender o que acontece neste mundo que estamos vendo derreter e tomar outras formas diante dos nossos olhos. Não tem jeito, o caminho do conhecimento é por meio do estudo.
Mas quer saber? Estudar é até divertido. Fazer lição de casa pode ser estimulante quando se é adulto. No colégio, encarar as tarefas era bem pior. Agora, existe um lado de puro deleite e de profundo relaxamento. Por algumas míseras horas, saem da cabeça os problemas do escritório e entram outros mais complicados e desafiadores. Como se fosse uma espécie de ‘mindfulness’, que todo mundo fala tanto, estudar também serve para treinar a atenção plena.
Quem nunca tem tempo, não tem mais desculpa. As aulas on-line atualmente são bem mais criativas, podem ser gratuitas e até com grife de primeiro mundo. As classes modernas incluem vídeos, jogos, testes e a interação (opcional) com gringos de vários cantos do mundo. Essa experiência virtual pode ser bem revigorante.
Hoje também existem cursos sobre tudo e para todo mundo. É só procurar o que faz sentido naquele momento da sua história profissional. Mas mesmo se o que te atrair for algo aparentemente desconexo de sua atividade principal, não se preocupe porque os estudiosos da neurociência do MIT afirmam que o importante é exercitar o cérebro.
Eles dizem que se um executivo especializado em fusões e aquisições, por exemplo, que trabalha 14 horas por dia, dedicar um tempo para o estudo de jardinagem ou piano, ele conseguirá melhorar a sua capacidade de decidir e, por consequência, a sua performance. Isso porque estará dando trabalho para áreas do seu cérebro que até então estavam adormecidas. Então, estudar qualquer tema pode potencializar suas ideias. Escolha o que quiser, sem culpa.
Estudar fora é outra experiência prazerosa que pode lhe tirar da rotina do sofá. Quem faz qualquer curso, mestrado, especialização ou pós em uma escola de verdade descobre que interagir com colegas de classe é mais legal do que se imagina. Não importa tanto o que eles fazem – embora o networking, muitas vezes, funcione depois no futuro – lá vocês estão conectados com um objetivo comum, que é entender algo novo. E aprender deixa todo mundo no mesmo plano, não importa se seu colega é diretor e você, não.
O dinheiro gasto dói, mas dá para encarar como um investimento na vida pessoal, tipo academia de ginástica. Você se cansa, dorme menos, fica mais pobre, mas ganha um certo respeito no trabalho. “Ele (a) vai para a aula!” As provas, então, são um momento mágico. É quando você, de fato, volta a ser humilde, a admitir que sua sabedoria, memória e raciocínio estão sendo testados e que a sua avaliação vai depender do seu professor.
Estudar pode ser um movimento libertador em prol não só do conhecimento, mas do pensamento livre. Os consultores e headhunters avisam: um profissional vai ter que se atualizar com algum curso pelo menos a cada cinco anos. E não é apenas para turbinar o currículo. Portanto, não restam mais desculpas para não desligar a Netflix. Mãos à obra!
Fonte: valor.com.br
 

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