Por que tantos porquês? Por quê? Por: Elias Santana

Entenda em quais situações você deve utilizar cada um

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15 de abril1 min. de leitura

Por que tantos porquês? Por quê?Olá, amigos (as)! Não há brasileiro alfabetizado que não tenha se feito essa pergunta, não é mesmo? O meu objetivo agora não é respondê-la – até porque essa é uma pergunta que se faz a Camões –, mas esclarecer como usá-los! Vamos lá?

1. O porquê: sempre um substantivo. Está sempre acompanhado por um determinante (artigo ou pronome adjetivo): os porquês, um porquê, seu porquê, esse porquê, alguns porquês. Pode estar no singular ou plural.

Ex.: Entendi o porquê do seu sofrimento.

Obs.: Note que sublinhei a palavra e o determinante.

2. Porque: sempre em orações que expressam, explicitamente, causas ou explicações (justificativas). Em alguns casos, pode ser substituído por “pois”.

Ex.: Ela está sorrindo porque conseguiu a aprovação. (cabe “pois”)
Ex.: Se ele não chegou é porque está atrasado. (não cabe “pois”, mas introduz uma justificativa explícita para o atraso.)
Ex: Ela está feliz porque conheceu a praia? (mesmo sendo uma pergunta, há uma justificativa explícita para a felicidade dela. A pergunta serve para saber se essa justificativa é válida ou não).

Obs.: sublinhadas estão as justificativas explícitas.

3. Por quê(?): sempre seguido de pontuação. Em geral, ponto de interrogação, mas não exclusivamente.

Ex.: Ele chegou atrasado por quê?
Ex.: Ela pediu demissão e não se sabe por quê.

Obs.: O que está sublinhado? O “por quê” e a pontuação.

4. Por que: pode ser um pronome interrogativo; pode ser um pronome relativo; pode ser equivalente a “o motivo pelo qual”. Meu conselho: onde não se encaixam os três primeiros casos, encaixe o quarto!

Ex.: Por que ele chegou atrasado?
Ex.: A causa por que luto é nobre.
Ex.: Não sabemos por que ele lê tanto!

Bons estudos!

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