Se você está lendo este artigo é porque você confirmou, ou está prestes a confirmar, que a banca organizadora do seu concurso não deu uma nota adequada na sua prova discursiva.
Sim, é possível que a banca tenha pesado a mão e tirado alguns pontos preciosos que podem não parecer tão, significativos para o examinador, mas que fazem bastante diferença na sua classificação final – definindo até quem entra ou não nas vagas.
Pois bem. Se o seu caso é esse, você deve imediatamente agir para reverter esse quadro, e uma oportunidade que as bancas organizadoras dão é por meio da fase de recursos.
Geralmente, abre-se um prazo entre 2 e 3 dias para que o candidato possa argumentar sobre a pontuação recebida.
Você precisa ter alguns cuidados para que o seu recurso tenha maior probabilidade de deferimento, isto é, conseguir fazer com que a banca reveja a pontuação preliminar e aumente seus pontos no cálculo final a ser realizado.
MAS ANTES DE FALAR DOS CUIDADOS, VAMOS À RESPOSTA DA PRINCIPAL PERGUNTA DESTE ARTIGO:
– A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR:
É possível que a banca organizadora retire pontos após análise do recurso da prova discursiva?
Imaginemos a seguinte situação? A prova discursiva consistia em uma redação de até 30 linhas com pontuação total de 10,00 pontos, sendo 2,00 pontos para estrutura do texto, 2,00 pontos para gramática e 6,00 pontos para conteúdo.
Na referida hipótese, o candidato tirou nota 8,00, porque conseguiu tirar nota máxima para estrutura do texto, nota 2,00 para gramática e nota 4,00 para conteúdo. Desse modo, algo não ficou adequado com o que a banca esperava de conteúdo e argumentação na sua redação, por isso tirou nota 4,00 de 6,00 pontos possíveis.
O candidato achou a nota injusta. Acredita que merece a nota máxima também em conteúdo. Então, o recurso ao ser submetido e aceito traz a possibilidade de modificação da nota de 8,00 pontos para uma nota que compreenderá entre 8,01 pontos a 10,00 pontos (a nota máxima possível no caso). Diante disso, ele está apto a tentar o recurso argumentando a respeito do item “conteúdo” da prova discursiva. Sim, apenas em conteúdo é possível argumentar, visto que uma argumentação para estrutura do texto e gramática é ineficaz (já está com a nota máxima nesses critérios).
Para tal, é preciso comparar o que está escrito com o padrão resposta da banca organizadora para comprovar que a nota está abaixo do ideal.
A banca tem o dever de analisar o pedido. Como se trata de um ato administrativo de revisão de pontuação, aplica-se o entendimento de que a banca pode atuar por INDEFERIR ou DEFERIR o recurso.
A banca pode manter a nota na pontuação que está (INDEFERIR, ou seja, acreditar que, de fato, não houve erro na pontuação inicial) ou majorá-la (DEFERIR, como forma de revisão administrativa do ato).
E a pergunta, professor? Qual a resposta para ela? Você só falou em INDEFERIR ou DEFERIR o pedido. Isso mesmo! Estou desde 2009 (quase 13 anos) no mundo dos concursos e nunca soube de nenhuma situação em que, ao entrar com o pedido de recurso, o candidato tenha sido prejudicado com a perda de nota ou uma terceira via que fosse INDEFERIR COM PREJUÍZO DA NOTA.
Perceba que o curso natural do pedido ao indeferir é manter a nota.
SE LIGA NA RESPOSTA: A regra que vale é a seguinte: Se não estiver expresso no edital que a banca organizadora poderá indeferir o recurso com diminuição de nota, então é preciso seguir o caminho normal de manter a nota ou de aumentá-la na proporção que a banca considerar justa e razoável. Pense assim: o edital é a lei do concurso. O que não está previsto no edital não pode ser cumprido, sob pena de ilegalidade/irregularidade da banca.
OBS.: Afirmar que nunca aconteceu uma diminuição de nota é forte demais, mas, no meu círculo de professores, de coachs e de alunos não há relatos sobre prejuízo da nota final após pedido de recurso. Portanto, fiquem tranquilos. Se está no edital, é bom ficar atento e examinar o trecho com calma (acho que nunca li um edital que tivesse essa previsão), mas, se não está no edital (o que acontece na maioria das vezes), não há com o que se preocupar.
MAS É PRECISO FICAR ATENTO A ALGUMAS DICAS ANTES DE ENTRAR COM O RECURSO. VAMOS A ELAS:
– DICAS DE OURO:
- A) Esteja por dentro dos critérios da banca organizadora para fazer um recurso adequado e compatível.
No exemplo que dei acima utilizei os critérios: estrutura do texto, gramática e conteúdo.
Às vezes é possível encontrar editais que preveem cinco a oito critérios diferentes. A soma dessas pontuações é que culmina no saldo final da sua nota da prova discursiva.
B) Use linguagem simples, mas impessoal. Não precisa ser rebuscado na realização do seu recurso. Muito formalismo é ruim. A informalidade também tem que passar longe. O ideal é um equilíbrio linguístico para que você não ganhe antipatia.
No momento do recurso, você tem que ser educado e polido. Não pode ser rude e dizer que a banca cometeu um grande erro e vai processar todo mundo se não houver majoração da sua nota.
Calma lá, campeão! Você está pleiteando uma subida de nota, portanto deve manter a humildade e a postura.
C) É possível aprender a interpor recurso na prova discursiva assistindo vídeos de professores que explicam como fazer. Seja direto e objetivo no pedido à banca, embasando bem o conteúdo.
Pode não ser fácil para quem está fazendo pela primeira vez, mas não é impossível elaborar um recurso.
Se considerar uma tarefa difícil demais, há a possibilidade de contratar um especialista para fazer o seu recurso.
Conheço alguns bons professores que prestam esse serviço, cumprindo rigorosamente seus prazos e sendo referência na área, com histórico de majoração em diversos certames. Inclusive também presto esse tipo de serviço, caso queira.
Eu também realizo o serviço há cinco anos, com êxito em diversos níveis de concursos federais, estaduais e municipais.
Por isso, recomendo que, sempre que possível, procure o auxílio profissional experiente. É algo que pode te ajudar enormemente nessa etapa.
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Por fim, espero que tenha gostado do texto e que esteja conseguindo manter o foco nesse período difícil em que vivemos.
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Para quem não me conhece: Sou Bruno Pimentel, Auditor Federal de Finanças e Controle (AFFC) do Tesouro Nacional.
Realizo coaching no Gran Cursos Online. Sou da equipe de estrelas do Gran Xperts. Sou membro da Sociedade Latino Americana de Coach (SLAC) e certificado em coaching, a certificação Professional Coach Certification (PCC®).
Tenho 12 anos de experiência como servidor público federal, logrando êxito em diversos certames federais e estaduais, com as bancas: Cespe/Cebraspe, FCC, FGV e ESAF.
Possuo mestrado e sou especialista em discursivas com foco em Estudos de Caso e em Peças Técnicas: elaboro temas, corrijo textos e dou consultoria no tema.
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