Faaaaaala seus lindos!!! Tudo bem com vocês?
Hoje vamos comentar uma discursiva um pouco diferente daquelas que estamos acostumados a resolver aqui. A Fundação Getúlio Vargas apostou em um tema mais genérico na sua avaliação discursiva, mas que tem tudo a ver com Transformação Digital no Serviço Público.
Esse tipo de discursiva não é tão comum nas provas discursivas da área de tecnologia da informação, por isso que temos que abrir o nosso leque de temas a serem estudados, pois temos que estar preparados tanto para provas fáceis quanto para provas difíceis. Eu considero que essa prova foi bem fácil, e portanto, com notas altas. Isso é bom, pois poucas pessoas foram desclassificadas por fuga ao tema, mas ruim pois cada décimo fez diferença na classificação.
Vamos ver o enunciado:
Como a tecnologia pode ajudar no Direito?
A tecnologia está remodelando profundamente a advocacia, e a inovação tornou-se uma palavra-chave no cenário jurídico moderno. Assim, à medida que os avanços tecnológicos aceleram, os advogados enfrentam a necessidade de adotar novas ferramentas e abordagens para permanecerem competitivos e eficazes.
De que modo você vê a convivência das novas tecnologias com o exercício da advocacia?
Diga o que pensa em um texto dissertativo-argumentativo, em linguagem culta, dando especial destaque aos argumentos apresentados.
Valor: 20 pontos Mínimo de 15 e máximo de 20 linhas
Um comando importante: O texto do candidato deve ter, no mínimo 15 linhas. Isso quer dizer que, se fizer uma prova com 14 linhas, por mais que o texto seja excelente e abrangente, o candidato será eliminado. Portanto, cuidado com esse requisito.
Dando continuidade, temos que lembrar que a Transformação Digital tem foco no cidadão, ou no usuário do serviço público de forma genérica.
Nós estudamos vários normativos relacionados à Plataforma Digital do Poder Judiciário Brasileiro – PDPJ BR. Nesses normativos podem servir como alicerce para a construção de uma discursiva nesse sentido, já que temos muitos serviços voltados à atividade do advogado.
Para uma questão como essa não existe apenas uma resposta correta, mas uma quantidade de argumentos que podem ser utilizados. Vamos listar alguns deles:
- Automação e Inteligência Artificial (IA). Um exemplo é o uso de ferramentas analytics, revisão automatizada de contratos, pesquisa jurídica, etc. Essas ferramentas trazem benefícios como a redução de tempo e custos, maior precisão e previsibilidade de resultados.
- Digitalização de processos judiciais. Nesse contexto temos o Sistema de Processo Judicial Eletrônico (PJe), que é a ferramenta central adotada pelo Poder Judiciário para gestão dos processos judiciais.
- Plataforma Digital do Poder Judiciário, com grande oferta de serviços digitais, aumento de acessibilidade e eficiência no gerenciamento processual.
- Uso de softwares para gestão de escritórios e acompanhamento de casos, como ferramentas de comunicação para interação com clientes, uso de chatbots, videoconferências, e muitos outros recursos que aumentam a eficiência do trabalho do advogado e dos tribunais.
Esses são os principais exemplos das ferramentas e impactos da tecnologia na prática jurídica e no acesso à justiça, que traz mais agilidade e democratização do acesso, já que contribuem para a redução da burocracia e maior celeridade processual. Além disso, ampliou o acesso à justiça, especialmente em áreas remotas
É claro que tudo isso, para maximizar seu potencial, implica em uma mudança cultural, o que é um desafio a ser superado.
Essa questão foi bem tranquila, não foi?
Lembrando que temos um curso completo sobre Legislação de Governança e Gestão de Tecnologia da Informação apliacadas ao Poder Judiciário, que são a base para a resolução de questões mais genéricas como essa apresentada pela FGV.
Bora estudar!!
Um grande abraço!!
Professor Darlan Venturelli
@professordarlanventurelli
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