Reta final da preparação para a prova. E agora? O que devo fazer?

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01 de junho4 min. de leitura

Como uma maratona, o estudo para concursos públicos deve seguir diversas fases, desde o início do treinamento, com a aprendizagem das primeiras técnicas de estudo, a separação do material a ser utilizado, a escolha dos cursos a serem feitos e a consulta e acompanhamento com treinadores que auxiliarão na caminhada, até que se inicia o estudo propriamente dito. O destino final é a tão esperada prova.

Nesse sentido, percebe-se que muitos maratonistas (concurseiros) chegam às proximidades da reta final com um sentimento pessimista, de que não conseguirão fazer o treino de maneira bem feita e, muitas vezes, começam a questionar todo o processo e o caminho percorrido até as vésperas do certame. Tudo que se espera em uma reta final é exatamente o oposto. Deve-se olhar para trás e observar todo o processo que foi feito, todo o estudo realizado, os exercícios feitos, os resumos elaborados. Na reta final, o ponto principal deve ser a revisão, seja por meio de leitura dos materiais produzidos, seja por meio da elaboração de questões, ou, ainda, da conjugação das duas estratégias.

Durante a preparação do candidato que iniciou seus estudos com um planejamento pré-edital, após a publicação deste, o objetivo principal deve ser revisar os temas já estudados e realizar os estudos daquelas disciplinas que foram “novidades”, ou seja, que não foram cobradas em certames anteriores para o mesmo cargo. Já para o candidato que busca aprofundar os estudos após a publicação do edital, a estratégia deve ser voltada à leitura de muita legislação, bem como à elaboração de exercícios, conjugados com a leitura dos informativos.

Ao final de um ciclo de estudos, que culmina com a realização da prova, o aluno deve focar em seus pontos fortes, realizar a leitura da legislação e buscar reforçar tudo aquilo que já foi objeto de estudo. Fechar o edital, não raras vezes, é tarefa hercúlea, mas, caso não seja atingida, isso não será problema em si. Isso porque o candidato que teve um planejamento bem feito já analisou os principais pontos cobrados pela banca examinadora em certames anteriores e, certamente, já os estudou ao longo do processo, de modo que, na reta final, alguns pontos menos cobrados poderão ter sido deixados de lado.

Ainda assim, há que se ressaltar que o candidato não necessita, necessariamente, gabaritar a prova para conseguir sua aprovação. Evidentemente o objetivo e o foco nos estudos deve ter como ponto alto “fechar a prova”, entretanto é necessário ter em mente que essa meta não será determinante para a aprovação, já que é caso raríssimo haver um candidato que consiga tal objetivo em certames públicos cada vez mais concorridos.

No mês final da preparação, a dinâmica de estudos deve ser voltada à leitura da lei e dos resumos feitos pelo aluno. Não se indica o estudo de matérias “novas”, salvo em caso de serem esses temas objeto de cobrança reiterada por parte da banca. Caso o aluno já tenha feito a preparação prévia, como referido em linhas acima, com a análise dos principais pontos cobrados pela banca, na reta final já terá estudado esses pontos e irá reforçar o conhecimento por meio das revisões.

Retomando a comparação entre estudo para concurso e preparação para uma maratona, os últimos 5km da corrida certamente serão muito difíceis, dado todo o cansaço acumulado nos outros 37km e 195 metros. Da mesma forma, a reta final do estudo para uma prova específica gera muita ansiedade, cansaço, desânimo e vontade de desistir. Não pode o candidato, contudo, ceder a esse desejo de acabar logo com aquilo e arrefecer a intensidade da preparação.

Como experiência própria, a título exemplificativo, durante a preparação para o concurso para o cargo de Analista Judiciário do Superior Tribunal Militar, ocorrido em 2010, eu vinha em uma preparação frenética, após uma eliminação por menos de 0,5 pontos na prova do Ministério Público da União (MPU), ocorrida também em 2010.

Durante a reta final da preparação para o concurso do Superior Tribunal Militar, tirei férias do trabalho na iniciativa privada que eu tinha na época para me dedicar ao concurso. Ocorre que, em razão de toda essa pressão e cansaço acumulado, os quinze dias que antecederam a prova foram de total procrastinação, quase nenhum estudo e muitos questionamentos. O resultado não poderia ser outro que não fosse mais uma reprovação para a conta e um sentimento de impotência.

Já na preparação para os concursos da Polícia Civil do Distrito Federal, em 2013, para os cargos de Agente de Polícia e Escrivão de Polícia, o foco foi todo concentrado no material que eu tinha em mãos e nos pontos cobrados nas provas anteriores realizadas pela banca responsável pela realização do concurso. A reta final da preparação foi de muita leitura de lei seca e resolução de exercícios, sem me questionar se aquela metodologia estava adequada ou não. O pensamento era no sentido de que aquilo que estava fazendo era o suficiente para conseguir a tão sonhada aprovação. O resultado foi positivo, pois, “nos 5 kms finais”, a energia era a mesma, ou, em verdade, maior na reta final que no início dos estudos.

Dito isso, caro amigo futuro concursado, planeje sua caminhada com foco, metodologia, tenha um material de qualidade, e você, aluno do Gran Cursos Online, não duvide de que tem em mãos um dos melhores materiais para estudos para concursos produzido e acredite em todo o processo que culminará com a realização da prova. Para te auxiliar nessa caminhada e durante todo o processo, você pode contar com o auxílio do nosso time de GranXperts, programa no qual estou inserido, a fim de que muitos atalhos sejam estabelecidos para encurtar o tempo até a sua aprovação. Não há fórmula mágica: há muito esforço, dedicação e resiliência até a data da tão sonhada aprovação, nomeação e posse em um cargo público.

Assim, o dia da prova deve ser de alegria, de mudança de vida. Na reta final da sua preparação, não desanime, siga o planejamento, leia bastante lei seca, faça exercícios dos pontos por você já estudados e leia os principais julgados dos tribunais superiores, pelo menos, dos últimos dois anos. Esse é o caminho para a vitória.

 


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