Técnicas de estudo: o uso de mapas mentais na aprendizagem

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Olá pessoal. Muito bom estar aqui novamente com vocês. A semana que passou foi muito especial. Recebi inúmeras mensagens de pessoas que se identificaram com o texto que escrevi sobre o cansaço físico e mental. Obrigado de coração pelas gentis considerações e pelas palavras de incentivo. Bem. Foi justamente por causa dessas mensagens que resolvi escrever sobre algo que pudesse auxiliar a todos que tem uma rotina desgastante: técnicas de estudo que podem em tese, colaborar com a sua preparação e consequentemente, com o seu sucesso nos certames públicos.
Sabe-se que existem diversas técnicas de estudo que são utilizadas há muito tempo e que são frutos de anos de pesquisas. Outras ainda são objetos de investigação da ciência e que certamente poderão um dia auxiliar a todos que estudam e que tem sede de aprender.
Nesse contexto, gostaria de abordar especialmente, uma dessas técnicas de estudo: o uso de mapas mentais! Mas o que são Mapas Mentais? Para darmos essa resposta antes precisamos trazer alguns conceitos que são importantes para um melhor entendimento desse tema.
Inicialmente, é essencial que se tenha em mente que a técnica de ensino-aprendizagem requer uma constante reflexão sobre os métodos, estratégias e recursos necessários para a melhor obtenção de sua efetividade. Do ponto de vista educacional é comum que exista uma constante busca de novas tendências e motivações por parte dos agentes que intervêm em todo este processo. Trata-se de uma área onde existe pouco espaço para verdades absolutas, fato comprovado pela existência de inúmeras escolas e teorias que buscam explicar os processos envolvidos e indicarem caminhos que possam colaborar para a melhora da aprendizagem.
O processo educacional consistente no ensino-aprendizagem se desenvolve em várias fases e na maioria das vezes o que se percebe é um contexto conteudista, aquele em que o contato dos alunos passa por uma quantidade considerável de conteúdo sem que haja necessariamente uma preocupação com o desenvolvimento cultural, intelectual e de raciocínio. A partir desta constatação é possível que algumas dessas pesquisas já realizadas e com resultados comprovados possam ajudar na aprendizagem e com isso, proporcionarem um importante fomento de auxílio aos estudos.
Uma vez feitas essas considerações gostaria de abordar os Mapas Mentais, importante ferramenta metodológica de estudo que podem ajudar e muito nos estudos de vocês, em especial contribuir para sua melhor aprendizagem. Essa destacada ferramenta pedagógica poderá compor um abalroamento inovador e válido aos métodos de aprendizagem, estudo e organização pessoal de alunos e professores no seu contexto educacional, permitindo obter melhores resultados nas atividades desenvolvidas.
Conforme NONAKA, I. & TAKEUCHI. H, a exteriorização do conhecimento do educando é um processo de transformação do conhecimento tácito para o conhecimento explícito e esse conhecimento tácito é um conhecimento difícil de formalizar, de expor, o que dificulta sua transmissão e compartilhamento com outros. E ainda, o conhecimento explícito refere-se ao conhecimento transmissível em linguagem formal ou sistemática.
Essa exteriorização do conhecimento pode ser feita de diversas formas, como, por exemplo, através da elaboração de um resumo onde o educando expressa seu conhecimento, reflexões e conclusões sobre o tema em questão de forma bem sintética e organizada. Existem muitas linguagens e maneiras para representarem o conhecimento, mas em geral, este é expresso na forma de um texto. O que se deve ressaltar é o fato de existirem outras formas para representarem esse conhecimento, sendo algumas delas os mapas mentais.
Inicialmente, torna-se relevante tecer algumas considerações sobre a inteligência.
Ao longo da história, cientistas e pesquisadores associavam a inteligência a uma característica unicamente humana, de representação de conhecimentos e resolução de problemas, transparecendo uma posição essencialmente antropocêntrica. Mas um fato intrigava a comunidade científica e ainda intriga: os humanos não compreendem a si mesmos, ainda não conhecem o pleno funcionamento da “inteligência” e nem mesmo a origem dos pensamentos.
Atualmente, novas pesquisas sobre esse tema possibilitou outra concepção sobre a ideia de inteligência: essa estaria associada com a ideia de sobrevivência. É possível que a característica básica de um organismo inteligente seja sua capacidade de aprender a realizar várias funções em um ambiente dinâmico, tais como sobreviver e prosperar.
Deste modo, conceituar a inteligência é uma missão singular, pois o tema avança para a compreensão de que é a função psicológica responsável pela capacidade que se tem de entender e compreender o significado das coisas, de conceituar. No processo de conhecimento tem-se de um lado o objeto a ser conhecido, exterior à inteligência, e do outro a inteligência, a ferramenta mental que alcança o conceito desse mesmo objeto. Conceituar a inteligência é fazê-la objeto e ferramenta respectivamente, é ter consciência dos instrumentos mentais que consente conhecer o mundo e que está integrado à própria consciência. Mesmo porque o processo de conceituação está constantemente sendo aprimorado e atualizado.
A consciência atua conjuntamente à inteligência, contudo de forma distinta dela. A inteligência “manifesta” para a consciência o significado das coisas notadas, evidencia as diferenças existentes, e mesmo quando fisicamente semelhantes podem ter finalidades diversas. A inteligência expõe à consciência a circunstância em que se encontra, permitindo com que ela se situe no contexto em que se encontra, e para a partir disso tomar as decisões mais adequadas. A inteligência é a ferramenta que permite a consciência saber que decisão tomar.
Nessa seara apresentada, conceituar inteligência implica em se ter diversas conotações possíveis. Para Binet, “Inteligência é julgar bem, compreender bem, raciocinar bem”. Piaget a conceitua como “Adaptação ao ambiente físico e social”. Portanto, várias são as conotações sobre a inteligência ao longo do tempo.
Contudo, ressalto as definições de inteligência tidas como “consensuais” no contexto científico. A primeira, de Intelligence: Knowns and Unknowns, um relatório de uma equipe congregada pela Associação Americana de Psicologia, em 1995:
“Os indivíduos diferem na habilidade de entender ideias complexas, de se adaptarem com eficácia ao ambiente, de aprenderem com a experiência, de se engajarem nas várias formas de raciocínio, de superarem obstáculos mediante o pensamento. Embora tais diferenças individuais possam ser substanciais, nunca são completamente consistentes: o desempenho intelectual de uma dada pessoa vai variar em ocasiões distintas, em domínios distintos, a se julgar por critérios distintos. Os conceitos de ‘inteligência’ são tentativas de aclarar e organizar esse conjunto complexo de fenômenos.”
A outra definição de inteligência vem de Mainstream Science on Intelligence, que foi assinada por cinquenta e dois pesquisadores em inteligência, em 1994:
“uma capacidade mental bastante geral que, entre outras coisas, envolve a habilidade de raciocinar, planejar, resolver problemas, pensar de forma abstrata, compreender ideias complexas, aprender rápido e aprender com a experiência. Não é uma mera aprendizagem literária, uma habilidade estritamente acadêmica ou um talento para sair-se bem em provas. Ao contrário disso, o conceito refere-se a uma capacidade mais ampla e mais profunda de compreensão do mundo à sua volta – ‘pegar no ar’, ‘pegar’ o sentido das coisas ou ‘perceber’ uma coisa.”
Após tais conceituações é possível inferir que ainda não se conhece as fronteiras mentais da inteligência, nem a extensão de cada uma com a inteligência, o que conduz a admitir que o conceito não está completo.
É possível que na inteligência existam partes, subtipos, categorias. Nada comprovado ainda, mas algo que comungue com as atuais teorias da inteligência que falam a respeito de inteligência geral e específica, em cristalizada e fluida. Esses estudos falam em capacidades intelectivas, em habilidades, em dons.
Para Gardner, existe uma visão alternativa na concepção de inteligência, que não está baseada em quantificação de QI, mas em uma visão pluralista da mente que reconhece muitas facetas diferentes e separadas da cognição e que verifica que as pessoas têm forças cognitivas diferenciadas e estilos cognitivos contrastantes. Gardner acredita que deve haver um distanciamento total dos testes e das correlações entre os mesmos e que, ao invés disso, deve-se observar as fontes de informações mais naturalistas a respeito de como as pessoas, no mundo todo, desenvolvem capacidades importantes para seu modo de vida, ou seja, deve-se observar que uma inteligência implica a capacidade de resolver problemas ou elaborar produtos que são importantes num determinado ambiente ou comunidade cultural. A capacidade de resolver problemas permite à pessoa abordar uma situação em que um objetivo deve ser atingido e localizar a rota adequada para esse objetivo. A criação de um produto cultural é crucial nessa função à medida que captura e transmite o conhecimento ou expressa as opiniões ou os sentimentos da pessoa. Os problemas a serem resolvidos variam, indo desde teorias científicas até composições musicais para campanhas políticas de sucesso.
Sinteticamente, a inteligência é a aptidão psicológica que permite ao homem abstrair, captar, entender conceitos, a essência das coisas que tomamos consciência. Juntamente a essa aptidão outras atividades mentais se integram e atuam em conjunto, como os mapas conceituais e os mapas mentais.
Na lição de Bovo, antes de objetivamente conceituar mapas mentais é importante que se façam algumas colocações. Normalmente, quando o indivíduo é exposto a algo novo ele faz uso de basicamente duas premissas: comparação com aquilo que já se conhece (abordagem estrutural) e, então, procede de forma a armazenar (memorização) o novo conhecimento ou tentar simplificar o novo conteúdo de forma a se adequar em outro já pré-existente (abordagem redutora). Porém, se o novo conhecimento não obedecer a nenhum padrão experimentado após a abordagem estrutural ou redutora, ele geralmente será desconsiderado ou esquecido.
Sobre tal tema, ensina Moreto que a partir do olhar do educador, o aprendizado é mais fácil se for buscado no aprendiz suas referências e conhecimentos anteriores, o que torna o novo algo naturalmente amoldado. O uso de mapas mentais faz com que a aprendizagem tenha uma nova conotação, passando da adquirição isolada de informações para o estabelecimento de relações entre informações, ganhando significado cognitivo, lançando o conceito de aprendizagem significativa.
Interessante mencionar nesse momento a ideia de inteligência para Piaget. Para ele, inteligência seria o processo de adaptação do organismo às novas situações e, como tal, uma implicação da construção contínua de novos esquemas mentais. Como essa proposta diz respeito ao mundo exterior, quanto mais complexo e organizado o estímulo oferecido pelo meio e, consequentemente, quanto mais complexa e organizada for a sua interação com o meio, mais “inteligente” será o indivíduo.
A partir dessas considerações pode-se então dizer que a habilidade de ensinar outras pessoas de maneira eficaz depende do hábito de aprender de forma organizada.
E como se dá essa organização? A organização na aprendizagem abrange, biologicamente, a integração de diferentes partes do cérebro a favor da absorção do conhecimento apresentado. Dessa forma, diferentes técnicas de auxílio à aprendizagem passaram a constar do rol de ferramentas pedagógicas de estudo, como: a programação neurolingüística (SEYMOUR & O’CONNOR, 1995), a sugestologia de Lazanov (BELANGUER, 1985), o programa de enriquecimento instrumental de Feuerstein (RUBINSTEIN, 2011), a rede semântica (HARTLEY & BARNDEN, 1997) e os mapas mentais (BUZAN, 1996). Dessas ferramentas, os Mapas Mentais é uma das mais simples e de fácil aprendizagem.
Então, o que é um mapa mental?
Conforme leciona Bovo, a técnica de construção de mapas mentais foi desenvolvida pelo inglês Tony Buzan, em Londres, na última década de 70, logo após constatar que os alunos que faziam uso de estratégias de trabalho e de anotações diferenciadas, com cores, desenhos, símbolos e ilustrações conseguiam melhores resultados de aprendizagem que os alunos que não usavam tais métodos, ou seja, a exploração dos hemisférios direito e esquerdo do cérebro no processo de aprendizagem proporcionava melhor absorção do conhecimento passado pelo educador.
Na lição de BUZAN, mapa mental ou memograma é uma ferramenta pedagógica de organização de ideias por meio de palavras-chave, cores e imagens em uma estrutura que se irradia a partir de um centro. Os desenhos de mapas mentais beneficiam o aprendizado e, consequentemente, aprimoram a produtividade pessoal. Trata-se de um instrumento de ensino e aprendizagem poderoso e que se sobressai no ensino.
Có diz ensina em sua obra que tal observação de Buzan coincide com o Construtivismo Piagetiano que afirma que os seres humanos são capazes de criar conhecimentos tanto mais sofisticados, quanto melhor forem as suas interações com o mundo. Portanto, sair de um estado de menor conhecimento a um conhecimento superior, depende da qualidade dessas interações, qualidade essa que por sua vez, depende de estratégias pedagógicas apropriadas e da forma como são conduzidas.
A construção de um mapa mental, como proposto por Buzan, apoia no encadeamento hierarquizado das informações de maneira não linear com formatação gráfica, colorida e contendo ilustrações que auxiliam na memorização e no aprendizado dos conteúdos abordados.
Outra definição para mapa mental ou mapa da mente é um tipo de diagrama sistematizado pelo inglês Tony Buzan, voltado para a gestão de informações, de conhecimento e de capital intelectual; para a compreensão e solução de problemas; na memorização e aprendizado; na criação de manuais, livros e palestras; como ferramenta de brainstorming (tempestade de ideias); e no auxílio da gestão estratégica de uma empresa ou negócio.
Os mapas mentais proporcionam vantagens reais quando o objetivo a ser alcançado é a transmissão de conhecimentos práticos com vista à memorização de procedimentos. Torna-se muito mais fácil interiorizar uma sequência de procedimentos práticos através da análise de um esquema misto texto/imagem do que através da leitura de um texto no seu viés convencional.
Os mapas mentais não se mostram apenas eficazes no ensino e memorização de procedimentos práticos para uma variedade de tarefas mais ou menos complexas. São também eficazes para a compreensão de matérias complexas que envolvam a memorização, manipulação e relacionamento de conceitos.
Mais eficaz ainda pode ser o mapa em termos de aprendizagem se for o próprio interessado que o criá-lo tendo em consideração o assunto que quer dominar. O processo da sua criação é uma das melhores formas de estudo porque obriga a por em exercício as capacidades de pesquisa, síntese e de relacionamento entre as partes para alcançar um resultado coerente e efetivo. Como forma de aprimoramento e obtenção de conhecimento, depois de realizado um mapa este pode ainda ser consultado e alterado sempre que for necessário e do interesse do autor.
Para Bovo, diferentes formas de expressão gráfica podem indicar um conjunto maior de estratégias mentais envolvidas no processamento cerebral de informações e conhecimentos, sendo essa a principal diferença que faz com que muitas vezes não sejam os alunos mais esforçados aqueles que conseguem os melhores resultados. Criar um mapa mental pode ser um processo provocante e mesmo que seja necessário dispender um pouco mais de tempo na sua elaboração, esse tempo dispendido será compensado quando se torna necessário estudar e reter as informações nele contidas.
Os mapas mentais são úteis não apenas para se fazer uma “decoreba”, mas para registrar de forma inteligente e que proporcione revisões ultra rápidas aos assuntos compreendidos em forma de resumos, que sintetizam o entendimento das matérias.
Em termos práticos, os mapas são ferramentas de planificação e de anotação de informações de forma não linear, ou seja, em forma de teia ou rede. Isto significa que a ideia principal é normalmente colocada no centro e as ideias associadas são descritas apenas com palavras-chave e ilustradas opcionalmente com imagens, ícones e cores variadas, algo que se mostra perfeitamente possível e viável no contexto do ensino superior onde a gama de informações são enormes e o tempo necessário para o seu processamento relativamente curto.
Do ponto de vista da criatividade e do treinamento do pensamento formal, os mapas evidenciam uma série de melhorias organizacionais que se pode alcançar com a sua continua utilização. Conforme o Professor Virgílio Vasconcelos Vilela, dentre estas apontam-se o decálogo:

  1. Facilitam a memorização e a lembrança por serem organizados, conter imagens e somente ideias essenciais.
  1. Desenvolvem a busca e a percepção de múltiplos aspectos do um assunto ou situação.
  1. Estimulam a visão de uma ideia em um contexto mais amplo, ao invés de isolada, proporcionando uma compreensão mais abrangente e equilibrada.
  1. Desenvolvem a objetividade, filtrando ideias que não se encaixam no todo ou que não são essenciais.
  1. Desenvolvem a habilidade de organizar conhecimentos, que é crítica face à quantidade deles com que muitas vezes temos que lidar.
  1. Facilitam a aplicação do conhecimento, por serem uma representação mais próxima da que é utilizada mentalmente.
  1. Fornecem uma estrutura organizada para integração de novos conhecimentos.
  1. Desenvolvem as habilidades tanto de síntese quanto de análise, incluindo a estruturação de tópicos em categorias.
  1. Desenvolvem a habilidade de pensar por relações, uma das bases do pensamento sistêmico.
  1. Estimulam a liberdade de pensamento e consequentemente a criatividade, porque o brainstorm, ou livre fluxo de ideias, é parte da cultura dos mapas mentais e previsto pelos programas de mapas mentais.

Uma vez que o conteúdo esteja formatado em mapas, pode-se rapidamente revisá-lo e reativar o aprendizado. Se fizer isso de uma forma estruturada, seguindo métodos próprios e enriquecendo-os com as experiências vividas, melhor ainda será o rendimento. Portanto, o contexto educacional do ensino superior é muito propício ao uso de mapas conceituais e mentais como ferramentas pedagógicas, o que incrementará o processo de retenção de conhecimento.
O processo de ensino-aprendizagem, em especial a adoção de novas ferramentas pedagógicas, pode ser um dos caminhos adotados para uma ação pedagógica efetiva que promoverá transformações com resultados práticos, desde que as medidas implementadas sejam realmente aplicadas e os resultados obtidos continuamente reavaliados.
Desta forma, o uso de mapas mentais no contexto dos certames públicos poderá proporcionar uma melhor compreensão do todo, uma maior obtenção de objetivos, uma participação mais efetiva no processo transformador, a capacidade de investigar, buscar, analisar e sintetizar as informações, a possibilidade de classificar e ordenar conceitos, a instrumentalidade de estabelecer relações definindo implicações de casualidade entre conceitos e ideias, a viabilidade de construir conhecimento e de forma efetiva externalizá-lo.
O uso de mapas mentais no processo de ensino e de aprendizagem tem como principais objetivos a majoração da capacidade de aprender e de reter esse aprendizado, a capacidade de utilizar ferramentas e recursos tecnológicos, a capacidade de investigar e buscar informações, a capacidade de construir conhecimento e principalmente, a capacidade de aprender.
Os mapas mentais como ferramentas metacognitivas utilizadas nessa reflexão de ensino e aprendizagem mostram-se formas promissoras no contexto da sociedade da informação e do conhecimento. Será através dos mapas mentais que se construirá o inventário do conhecimento.
 
 
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Bem pessoal. Durante as nossas aulas farei o uso constante dessa ferramenta e tenho certeza que irão gostar muito como auxílio para uma melhor aprendizagem.
Educar e transformar.
Bons estudos.
Prof Eduardo Galante
Siga-me do Twitter: @profedugalante
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eduardoEduardo Galante – Mestre em Direito pela Universidade São Carlos, mestrando em Educação pela Universidade da Cidade de São Paulo – UNICID, especialista em Direito Civil, Direito Processual Civil, Direito Constitucional, Direito Administrativo e em Direito Penal pela Faculdade Processus. Graduado em Direito e em Secretariado. Professor de cursos de pós-graduação e de graduação em faculdades de Brasília, tendo ministrado disciplinas, como: Direito Civil, Direito Processual Civil, entre outras. Ministra cursos preparatórios para concursos públicos e para o Exame da Ordem. É professor em cursos de extensão e de atualização na área jurídica. Palestrante, instrutor e consultor para certames públicos. Servidor Público há 25 anos.

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