UML 2.5
Olá tudo bem?
Nesse artigo vamos falar da UML e dos seus diagramas! A UML está na sua versão 2.5. A UML como diz seu nome é a Linguagem de Modelagem Unificada, ela surgiu de esforços de Rumbaugh, Booch e Jacobon, atualmente é mantida pelo Object Management Group (OMG). Essa linguagem de modelagem é utilizada para o Projeto de sistemas Orientados a Objetos (O.O) [1].
Por muito anos foi a principal notação utilizada para o Projeto O.O, seus diagramas representam visões com as mais diversas finalidades, desde comunicar com os clientes a especificar a arquitetura de servidores necessários para a operação dos sistemas projetados.
Sua utilização foi amplamente difundida com o advento do RUP e das ferramentas da Rational, pois o projeto e todo o processo de software era integrado em ferramenta CASE.
Nos concursos volta e meia muitas bancas ainda abordam esse tema, primeiro devido sua relevância e segundo por ser um tema amplo com muitas especificidades, um prato cheio para elaboração de questões.
Nesse artigo a ideia principal é apresentação dos diagramas, conforme veremos na Figura 1.
Figure 1 – Diagramas da UML 2.0
A UML 2.5 possui quatorze diagramas, divididos em dois grupos:
- Diagramas de Estruturas, ou Estáticos: Descrevem os elementos estruturais que compõem o sistema, representando suas partes e seus relacionamentos.
- Diagramas de Comportamentos, ou Dinâmicos: Descrevem o comportamento dos elementos e suas interações.
Dentre os mais comuns está o de casos de uso, classes, atividades e de sequência. Vamos ver a representação do diagrama de casos de uso na Figura 2.
Figure 2 – Caso de Uso
Um caso de uso é representado por uma elipse conectada a símbolos de atores. O retângulo (opcional) mostra os limites (fronteiras) do sistema, contendo em seu interior o conjunto de casos de uso e, do lado externo, os atores interagindo com o sistema. Cada linha entre um ator e uma elipse de caso de uso mostra uma associação entre eles [2].
E o um diagrama de classe mostra a estrutura estática do modelo, em que os elementos são representados por classes, com sua estrutura interna e seus relacionamentos.
Os diagramas de classe também podem ser organizados em pacotes, mostrando somente o que é relevante em um pacote específico, considerando, por exemplo, o contexto que um grupo de classes tem em comum (estoque, venda etc.) ou os atores que utilizam seus serviços. Na Figura 3 apresentamos a estrutura de um diagrama de classes com seus atributos e operação [3].
Figure 3 – Estrutura do Diagrama de Classes
Vamos agora analisar algumas questões sobre esses conceitos!!! O gabarito estará no final desse artigo.
Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: FUB Prova: CESPE – 2018 – FUB – Técnico de Tecnologia da Informação
Acerca dos processos de desenvolvimento de software, julgue o item a seguir:
O diagrama de casos de uso deve ser elaborado após o levantamento de requisitos, para refletir as principais funcionalidades do software.
CERTO ou ERRADO?
Ano: 2019 Banca: IDECAN Órgão: IF-PB Prova: IDECAN – 2019 – IF-PB – Professor – Informática
A UML (Unified Modeling Language) define dois tipos principais de diagramas: estruturais e comportamentais. Qual das opções abaixo lista apenas diagramas comportamentais da UML?
a) Máquina de Estados; Atividades; Casos de Uso.
b) Classes; Sequência; Comunicações.
c) Tempo; Objetos; Pacotes.
d) Sequência; Tempo; Perfil.
e) Atividades; Casos de Uso; Classes.
Dessa forma encerro esse artigo com essa breve introdução sobre o assunto! E o gabarito está logo abaixo. Até mais!
GABARITO
- CERTO. Os casos de uso podem ser utilizados durante a análise e especificação dos requisitos para descrever a funcionalidade do sistema. Um caso de uso é uma sequência de ações que o sistema executa ou produz um resultado de valor observável para um ator. Os casos de uso capturam e modelam os requisitos funcionais.
- LETRA A. Diagramas Comportamentais à Atividades; Casos de uso; Máquina de estado; Interação( Sequência; Comunicação (Colaboração);Visão Geral de Interação; Tempo.
Referências
[1] PRESSMAN, Roger S. ; Bruce R. Maxim. Engenharia de Software, Uma Abordagem Profissional, 8° ed. Porto Alegre: AMGH, 2016. ISBN 978-85-8055- 533-2.
[2] SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de Software, 9. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. ISBN 978-85-7936-108-1.
[3] Lima, Adilson da Silva. UML 2.5: do requisito à solução / Adilson da Silva Lima. 1. ed. São Paulo: Érica, 2014.
Professor MSc, Washington Almeida
Mestre em Engenharia de Software pelo Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife – C.E.S.A.R. Atualmente é Analista Judiciário na Justiça Federal (TRF1), Professor no Gran Cursos Online e na Universidade de Brasília – UNB. É certificado ISF 27002.
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