Você pode estar fazendo revisões do pior jeito possível: entenda quais são os métodos de revisão.

Muitos alunos, com frequência, acham que não sabem fazer revisão ou que fazem revisão de uma forma que poderia ser mais bem aproveitada. As perguntas surgem porque muitos professores ditam regras sobre qual a melhor forma de revisar. Neste artigo, analiso as vantagens e desvantagens de cada um dos métodos.

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5 min. de leitura

1)Qual método escolher?

         É muito comum se deparar com uma série de vídeos e artigos de mentores para concurso afirmando que existe o melhor método de revisão. O método que ele propõe é o que faz a diferença na vida do aluno.

Geralmente, essa pessoa consegue indicar, com pouca precisão para os concurseiros, os motivos de o método de revisão que ele defende ser o melhor.

A verdade é que, por trás do “melhor método”, muitas vezes, existe uma história de uma pessoa que advoga pelo método que deu certo para ele, ou seja, nos estudos daquela pessoa foi o que melhor se adaptou a sua realidade. Simples assim.

         Dito isso, é preciso saber que os métodos de revisão mais conhecidos ou populares são:

a)Baseado na curva de memória (1, 7, 30);

b)Semanalmente;

c)Por quantidade de assunto estudado.

Sem dúvidas, a pior opção do mundo é quando você não adota nenhum método. Sim, isso mesmo. Ainda tem concurseiro que acredita que não adotar nenhum método para revisar é melhor, porque revisar perde muito tempo (risos).

O importante é que você escolha um.

E não se esqueça: o objetivo de uma revisão não é decorar, mas sim entender.

Vamos analisar os pontos positivos e negativos de cada método:

2)Analisando a revisão “Curva de Memória (1, 7, 30)”

Este método diz que você tem que revisar 24 horas depois do estudo, em seguida, 7 dias depois e, por fim, 30 dias depois, para finalizar.

Método muito difundido e popular entre os concurseiros.

Muita gente gosta deste método de revisão porque dá uma segurança de passar várias vezes pela mesma parte da matéria. Tira a ansiedade dos ansiosos. Deixa que tem dificuldade com a matéria mais afiado.

Ótimo, professor. Gostei das vantagens. Então qual o problema deste método?

É preciso muito tempo de dedicação para a tarefa “revisão”.

Torna-se um ladrão de tempo do seu cronograma.

Você fica muito dedicado à revisão.

O ideal é que você dê uma balanceada maior entre estudo, questões, simulados e revisão.

Este método não é bom a médio e longo prazo. Depois de um tempo, parece que você só está fazendo revisão.

Quem adota este método e utiliza ele com eficiência no início, em pouco mais de 3 meses, já tem que fazer grandes adaptações para que ele caiba no plano de estudos.

De zero a dez: nota 4,00

3)Analisando o método “Semanalmente”

Este método tem o seguinte preceito: pegue um dia na semana para revisar.

Parece simples e efetivo? Sim. Verdade, vamos para o caso de como ele poderia ser aplicado.

Você estuda todos os dias da semana por 5 horas, inclusive sábados e domingos.

A ideia do método é escolher um dia dessa semana para revisar tudo que foi objeto do cronograma.

Escolhe-se, geralmente, um dia do final de semana. Então, todos os assuntos estudados e as questões feitas na segunda, terça, quarta, quinta, sexta e sábado são revisados em 5 horas no domingo, proporcionalmente.

Como assim proporcionalmente?

Você tem que fazer com que as matérias vistas caibam nas 5 horas do domingo.

As desvantagens deste método é justamente a falta de equilíbrio na hora de revisar.

Muitas vezes, os concurseiros escolhem as matérias mais “fáceis” e fogem das complicadas quando vão revisar. Optam, de forma errada, em colocar as revisões mais tranquilas no início da sessão do domingo, por exemplo. Você deve ficar atento para fazer isso de maneira proporcional, sem amores ou ódios por nenhuma matéria. Se teve matéria chata durante a semana, ela vai ter que fazer parte da revisão quer queira, quer não.

O segundo problema dela é que, usualmente, as pessoas escolhem fazer suas revisões nos finais de semana. É aí que mora o perigo. São nesses dias que se “furam” os cronogramas. Opte por colocar em um dia da semana, por exemplo: na quinta. Então você revisa desta forma o que foi estudado: sexta, sábado, domingo, segunda, terça e quarta. Fuja dos sábados e dos domingos. Eles são os menos viáveis para esse caso.

Quem adota esse método tem que ter muita disciplina para não “pular” o dia estabelecido de revisão. Caso consiga colocar em prática, a nota para este método é:

De zero a dez: nota 7,50

4)Analisando o método “Por quantidade de assunto estudado”

Neste método, é necessário um planejamento bom sobre o conteúdo que será estudado.

A ideia é que você consiga dividir todas as disciplinas em partes. As revisões são feitas depois de blocos de estudos do assunto estudado.

Vamos dar um exemplo prático.

Você analisou seu material e percebeu que há 1.200 páginas de PDFs de Direito Administrativo para estudar.

Tomando como base esse exemplo, você dividirá seus estudos em partes similares e, quando chegar a determinada fase do material, acionará a sessão de revisão.

Como assim? São 1.200 páginas. A cada 300 páginas, você deve revisar. Portanto, serão revisões por quilometragem rodada naquela disciplina. O que deve fazer quando você estudar as primeiras 300 páginas? A próxima vez que você for ver a disciplina, deverá rever o que teve de assunto da página 1 a 300 pelo material produzido. Depois dessa sessão de revisão, você seguirá estudando das páginas 301 a 600. Acabou o assunto da página 600? Então fará a segunda revisão: os assuntos da página 301 a 600 serão revisados. E assim por diante, até chegar na revisão das páginas 901 a 1.200 e finalizar os PDFs de Direito Administrativo.

Bacana, professor. Qual o problema deste método?

Falta de controle entre os concurseiros. É muito fácil de se perder no planejamento ou no controle do que já foi visto. Cada disciplina possui uma quantidade diferente de PDFs ou videoaulas. É complicado fazer com que o cérebro entenda que há diferenças em cada uma delas. Por exemplo: Direito Administrativo pode ter muito mais revisões que uma matéria de regimento interno, porque é mais longo. É assim mesmo! Não tem erro, mas precisa de um bom planejamento e muito bom controle do seu cronograma.

Ao adotar este método, entende-se que você precisa de muita disciplina para colocá-lo em prática quando o volume de disciplinas é grande, como em concurso da área fiscal e controle.

De zero a dez: nota 9,00

5)Conclusão

Independentemente do método de revisão, entenda que gerenciar os estudos é uma prática que pode e deve ser aperfeiçoada dia após dia. Só quem estuda para concurso passa por todas essas provações e sacrifícios. As revisões são importantes demais para a sua aprovação. Não as negligencie.

Espero que essas dicas façam a diferença nos seus estudos para não deixar de revisar. Sempre que você se pegar fazendo algo que tire você do caminho, pense: “Isso está me colocando mais próximo ou mais distante do meu objetivo final?”

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Foco na missão, guerreiro!

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Para quem não me conhece: Sou Bruno Pimentel, Auditor Federal de Finanças e Controle (AFFC) do Tesouro Nacional.

Realizo coaching no Gran. Sou da equipe de estrelas do GranXperts. Sou membro da Sociedade Latino Americana de Coach (SLAC) e certificado em coaching, a certificação Professional Coach Certification (PCC®).

Tenho 13 anos de experiência como servidor público federal, logrando êxito em diversos certames federais e estaduais, com as bancas: Cebraspe, FCC, FGV e ESAF.

Possuo mestrado e sou especialista em discursivas com foco em Estudos de Caso e em Peças Técnicas: elaboro temas, corrijo textos e dou consultoria no tema.


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