6 erros fatais de todo concurseiro. Ao menos um deles você já cometeu.

Concurseiro que é concurseiro pode ser considerado um guerreiro (até rimou, risos). Não só porque resolve enfrentar a rotina dura de estudos, mas também porque precisa desenvolver hábitos que parecem malucos, mas fazem todo sentido no final das contas. Só quem está estudando com afinco sabe que a jornada não é fácil e que há alguns obstáculos no meio do caminho que podem ser superados rapidamente tomando dicas valiosas de quem já passou pela mesma situação e venceu.

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17 de agosto6 min. de leitura

Na real, sejamos sinceros, a jornada de concursos é dura, chata e desgastante. Poucas são as pessoas que nascem sentindo prazer em estudar.

Eu sempre digo: o hábito de estudar sempre e com qualidade faz com que nosso cérebro se adapte positivamente a essa tarefa. Considero a tarefa de estudar “puxada”.

Na minha vida de estudos para concurso, consegui fazer com que meu cérebro se adaptasse e começasse a enxergar algum prazer nessa atividade. Para isso dei muito com a cara na parede e deixei algumas oportunidades passarem, porque fui teimoso em continuar com hábitos de estudos que, tempos mais tarde, percebi que não eram eficientes.

Portanto, para acelerar sua preparação e deixá-la um pouco mais leve, descrevo a seguir seis erros fatais que já cometi e que não quero que se repitam com você:

 

1) COMEÇAR SEM UM PLANO DE ESTUDOS

Começar a estudar somente com a ideia de que tem que colocar a “bunda na cadeira” e fazer HBC, ou seja, o famigerado Horas-Bundas-na-Cadeira é um erro de qualquer iniciante.

Pensar que estudar para concurso é o mesmo que estudar para uma prova da faculdade é a primeira adaptação que temos de fazer.

– Como assim, professor Bruno?

Eu explico.

O estudo para concurso requer um planejamento para que você cumpra o edital. Cumprir o edital significa que você estude com qualidade os assuntos que são parte do escopo do seu projeto.

Isso mesmo, você deve encarar os estudos para concurso como um projeto, que tem início, meio e fim.

Quando estamos na faculdade e estudamos para uma determinada prova, não há grandes necessidades de se detalhar o que se vai estudar, nem colocar numa planilha porque tudo é muito imediato. Exemplo: prova na quarta-feira. Então, estudo minhas anotações no domingo, faço exercícios na segunda-feira e reviso na terça-feira. Na quarta-feira faço a prova, e acabou.

O estudo para concurso requer a divisão e a atenção para diversas disciplinas. É um processo mais detalhado e rigoroso. As sessões de estudos precisam estar no seu plano de estudos de forma equilibrada e com os pesos corretos.

Como assim pesos? Fácil. Se você está estudando para o cargo de Técnico do INSS, precisa dar mais atenção a Direito Previdenciário do que a Raciocínio Lógico, por exemplo, porque a primeira disciplina é responsável por quase metade do pontos em disputa na prova.

Isso é estudar com uma tática adequada a cada realidade. Pense nisso. Vamos ao seguno erro fatal.

 

2) NÃO EQUILIBRAR BEM AS REVISÕES

Revisões são um tema bem polêmico. Muitos concurseiros iniciantes acham que revisar é ver duas vezes a mesma aula. Erro fatal. Revisar é outra “pegada”. Requer que você veja o mesmo assunto por outra ótica.

Você precisa anotar e preparar bons cadernos com o que entendeu sobre o assunto. Isso significa que você se preparar para fazer boas revisões por meio de bons materiais de revisão é um jeito eficiente de facilitar a sua rotina de estudos. Se liga: revisar o conteúdo é muito mais rápido do que estudá-lo novamente.

Quem não revisa demora muito mais para ser aprovado, porque, quando você cria um material próprio de revisão, fica muito mais fácil de acessar a informação e manter o contato contínuo com o que realmente fará a diferença na prova.

Outro ponto sobre a revisão é a sua periodicidade. Temos de revisar quando sentirmos que determinado item da matéria está perto de cair no esquecimento.

Vejo muitas pessoas revisando pesadamente assim que acabam de estudar ou um dia depois que estudaram o conteúdo. A prática diz que essa é uma maneira ineficiente de investir seu tempo em revisões. Cuidado.

 

3) FAZER POUCAS PROVAS E SIMULADOS

Existe uma geração de concurseiros que não está dando a importância devida para o simular o ambiente de prova ou até mesmo fazer provas. Isso é preocupante.

– Como assim, professor? Tem um monte de concurseiro que não está fazendo provas na prática?

Isso mesmo! O ideal é que você ganhe “rodagem” ou “quilômetros” de prova. Ir para o locar de prova, entrar na sala, ver os concorrentes, entender os tempos e movimentos de tomar água, ir ao banheiro, entregar o gabarito.

Pode parecer bobo o que estou relatando, mas faz toda diferença para que você adquira o hábito de estar confortável no momento em que estiver fazendo a prova para a carreira que deseja.

Os simulados também devem ser periodicamente realizados. Pulá-los ou simplesmente fazê-los por fazer é algo que deve ser revisto por quem adquire essa prática. O ideal é que você tente simular condições parecidas com o dia da prova, como a quantidade de questões e o estilo de questão (certo e errado ou de múltipla escolha).

No simulado também vale treinar a redação, caso o seu concurso preveja a prova discursiva. Se liga!

 

4) NÃO ADAPTAR O CRONOGRAMA AO LONGO DO TEMPO

Achar que o plano de estudos montado e o cronograma realizado é imutável (e blindado para alterações) pode ser um grande pesadelo lá na “frente”.

Quando o concurseiro se adapta e fica numa zona de conforto em relação às suas tarefas do cronograma, isso pode fazer com que ele se sinta preparado, mas na verdade está perdendo espaço para outros concurseiros que se adaptam e procuram evoluir.

Deixa eu explicar um pouco melhor. Sabe quando você consegue fazer um cronograma bacana em que encaixa todas as suas atividades rotineiras do seu dia e os estudos também aparecem com destaque? Legal, não é? Tipo: você se propõe a estudar durante quatro horas por dia e faz isso ao longo de três meses, dividindo o espaço para todas as disciplinas de forma equilibrada.

E se eu falar que você precisa variar sua rotina para que sua mente não estacione em um platô dos estudos? O ideal é que você tenha variação de estímulos depois de um tempo para que seu cérebro não fique superadaptado. Se você está fazendo durante semanas o esquema de duas disciplinas por duas horas, arrisque fazer ao menos algumas vezes na semana três disciplinas de uma hora e trinta minutos. Você aumentará sua carga horária diária de estudos e modificará a rotina.

Experimente também outros horários que não são de seu costume. Por exemplo: você estuda todos os dias das 7h às 11h. Arrisque duas vezes na semana estudar das 7h às 9h e das 19h às 21h. Você acaba facilitando o aprendizado e percebendo que os estudos podem ser alterados.

Essa dica é fundamental para você não ficar em um marasmo de concurseiro de “ó ceus, ó vida”.

 

5) TER PRESSA EM OBTER SUCESSO

A pressa em conquistar o tão almejado cargo público pode ser um tiro no pé. Quando nos propomos a metas muito ousadas, o nosso cérebro responde satisfatoriamente colocando mais adrenalina na nossa corrente sanguínea. Quando se carrega uma pressão muito grande consigo no sentido de ter de passar a todo custo nos primeiros meses de estudos, você acaba não relaxando.

Aí já viu, né?! Ao não relaxar, você acaba estudando com uma sobrecarga diferente de quem não coloca esse peso nos ombros.

Pense que obter sucesso é a consequência de um bom estudo, de um estudo com qualidade e do aproveitamento satisfatório dia após dia dos materiais que possui.

A ansiedade de se conquistar o cargo público faz com que muita gente preparada e capaz adie o sonho para que consiga alcançar níveis normais de pressão sob seus próprios objetivos.

Fique ligado na última dica:

 

6) NÃO TER UM TEMPO PARA VOCÊ MESMO

É mega importante ter um tempo de qualidade para você mesmo, seja todos os dias, tirando uma hora para lazer ou exercícios, seja no final de semana.

Vou contar algo que deu muito certo comigo e que vejo como parte do depoimento de 90% dos ex-concurseiros.

Eu acordava todos os dias bem cedo e começava a estudar às 7h. Conseguia montar um cronograma para ir até o meio-dia. Eram cinco horas de estudos pela manhã. Bem legal a meu ver. Almoçava, descansava e voltava à tarde. Começava pelas 14h e ia religiosamente até 16h30. Isso significava: sete horas e trinta minutos de estudos diários. Nunca gostei de estudar à noite, portanto utilizava o tempo a partir das 16h30 para fazer atividades que precisava ou para lazer.

Religiosamente, assim como nos estudos, eu me trocava e às 17h já estava na academia ou no parque para correr. Não tinha hora para voltar. Às vezes até saía para jantar à noite.

E assim consegui “achar” no meu cronograma um tempo para mim mesmo. Nunca foi considerado tempo desperdiçado. Pelo contrário, a cada dia tinha a certeza de que aquele sistema estava fazendo bem para a mente e para o corpo.

Esse tempo foi precioso para que eu sedimentasse o que havia estudado durante o dia inteiro. Quando você tira um tempo para si, sua cabeça oxigena melhor e você fica disposto para o outro dia.

A fórmula do sucesso requer que você tenha esse tempo do lazer em algum momento da sua semana. Foi fundamental para que eu conseguisse passar no primeiro concurso com apenas seis meses de estudos. Uau!

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Por fim, espero que você tenha gostado do texto e que esteja conseguindo manter o foco nesse período difícil, mas cheio de oportunidades em que vivemos.

Sugiro que você conheça a nossa equipe de GranXperts para te auxiliar com metas de estudo, organizar seu processo de aprendizado e acelerar sua entrada no serviço público.

Não perca a oportunidade de entrar em contato com a nossa equipe de GranXperts para que possamos te auxiliar nesse processo para que cada batalha seja vencida.

Se tiver qualquer dúvida, você pode entrar em contato comigo:

Foco na missão, guerreiro!

Você é capaz.

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Para quem não me conhece: sou Bruno Pimentel, Auditor Federal de Finanças e Controle (AFFC) do Tesouro Nacional.

Realizo coaching no Gran Cursos Online. Sou da equipe de estrelas do GranXperts. Sou membro da Sociedade Latino Americana de Coach (SLAC) e certificado em coaching com a certificação Professional Coach Certification – PCC®.

Tenho doze anos de experiência como servidor público federal, logrando êxito em diversos certames federais e estaduais com as bancas: Cebraspe, FCC, FGV e ESAF.

Tenho mestrado e sou especialista em discursivas com foco em estudos de caso e em peças técnicas: elaboro temas, corrijo textos e dou consultoria no tema.


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