Se você chegou até aqui e começou a ler este texto, é porque tem um sonho e quer saber como transformá-lo em realidade. Não preciso ir muito longe para saber que o seu desejo está relacionado à sua realização profissional e pessoal, à conquista de um cargo público que te traga estabilidade, um bom salário e valorização pessoal. Sei muito bem o que é isso, pois faço da minha vida uma escada, onde cada degrau é um projeto para alcançar “algo” que me faça feliz, mesmo labutando 40 horas semanais… Busco fazer do meu ofício um prazer, e estou aqui para te ajudar a subir “cada degrau da sua escada para a felicidade profissional”.
Mas não posso começar nada sem antes dizer “quem sou”. É uma longa história e não tentarei ser breve (rsrs). Vamos lá, respira fundo e 3, 2, 1 – PRONTO: Sou Natale Oliveira de Souza, uma mulher que já chegou aos “enta” e que, desde cedo, luta para alcançar um lugar ao Sol. Nasci no interior da Bahia, Cruz das Almas, a terra natal de minha mãe, mas não demorou muito para que eu viesse para Salvador, a terra de meu pai. Filha de uma exímia dona de casa e de um pescador artesanal, que sustentou, criou e formou três filhos com o suor do seu trabalho, ou melhor dizendo, com a água do mar impregnada no seu corpo. Não posso omitir que “painho” foi funcionário público, professor da rede municipal e estadual de ensino, mas, no contexto da época, a única vantagem era a estabilidade, pois funcionário público não era bem remunerado, salários atrasavam e as condições de trabalho eram precárias. Para muitos, pode parecer uma bobagem, mas ver meu pai acordar quatro horas da manhã todos os dias e ir para o fundo do mar tirar o alimento da família foi o meu primeiro estímulo para quebrar as barreiras socioeconômicas.
Tive acesso a boas escolas, graças às bolsas ofertadas aos servidores, e sempre fiz questão de ser o melhor que eu podia. Saía muito cedo para a escola, prestava atenção a cada frase dos meus professores e, logo que eu chegava em casa, começava a estudar. Minha mãe dizia que eu ia morrer de tanto estudar, não foram raras as vezes em que eu almoçava com o livro do meu lado. Não queria ser a melhor, SÓ QUERIA MOSTRAR PARA ELES QUE TODO ESFORÇO E ABDICAÇÃO VALIAM A PENA, mesmo sem nunca ter sido cobrada por isso… Mas eu me cobrava de tal forma que, aos 16 anos, consegui ser aprovada em cinco vestibulares no primeiro ano que tentei.
Agora começa a segunda parte da história, está pronto(a)? À época, só as universidades públicas eram valorizadas e optei por estudar em outra cidade… Detalhe: eu saí de casa com 16 anos, para morar sozinha e estudar. Dizer que foi fácil, jamais. Acordava cedo, andava até o ponto de ônibus do centro da cidade para economizar o valor de uma passagem, com uma grande amiga – que também tinha poucos recursos financeiros, mas um imenso coração, e sempre passava onde eu residia com um copo de leite com chocolate e um pão. Era meu café da manhã, e eu, com o que economizava no deslocamento, pagava o almoço dela – PAUSA… as lágrimas rolaram. Morei em tanta casa, que nem me lembro mais – parafraseando o meu ídolo, Renato Russo, mudava sempre de morada, pois, quando o valor do aluguel aumentava, eu buscava um canto que me coubesse. Sempre fui, e sou, uma pessoa simples e, por esse motivo, eu não contava nada aos meus pais, pois já imaginava que sofreriam com a vida que eu levava. Alguns fatos importantes que não me deixam esquecer o quão forte me tornei por ter passado por eles: cortes de luz, falta de almoço (quando eu só tinha aula pela manhã), quilômetros percorridos a pé, com chuva ou sol. Aos 18, comecei a trabalhar como instrumentadora cirúrgica, eis minha primeira profissão, e comecei a voltar para Salvador, ao menos uma vez por mês. Mas não vivi só tristezas…conheci o lado humano das pessoas, aprendi “que se depende sempre de tanta, muita e diferente gente” e me tornei a soma das marcas das “lições diárias de tantas outras pessoas”.
Sempre repetia uma frase que uma grande amiga me disse: SE VOCÊ NÃO PODE SER ÁRVORE, SEJA O MELHOR ARBUSTO À BEIRA DO RIACHO. E fui…me formei com louvor, terminei a graduação em outubro de 1998, melhor aluna e homenageada pela reitora da UEFS. Festa de formatura? Não tive. Onde encontrar o dinheiro? (rsrs). Mas o melhor presente eu recebi: MEU DIPLOMA. E não podia ser diferente: não chorei, EU SORRIA TANTO QUE MINHA ALMA NÃO CABIA EM MIM. Não tenho registros fotográficos desse momento, pois a escassez financeira me fazia entender que o melhor que eu podia ter eu tinha: uma boa educação. AGORA SIM: sou enfermeira!
Agora começa a terceira parte da minha história e não poderia ser diferente: adentrei na área dos concursos públicos. O primeiro, eu fiz com 20 anos e fui aprovada em primeiro lugar. E inquieta que sou, estudava e continuo estudando diariamente duas horas por dia: 16 aprovações em concursos e seleções públicas – poderia elencar em tópicos quais cargos, instituições e colocações, mas isso nunca foi tão importante para mim, sempre o que eu sentia e registrava na minha memória era: “Eu consegui”. Tinha tanta confiança em mim, e até hoje tenho, que muitos confundiam com arrogância, mas não, sou ciente de que posso conquistar o que eu quero na medida do meu esforço. A paixão pela docência logo surgiu, até hoje não consigo mensurar ou descrever o amor que tenho por ser professora e, na minha história de aprovações, estão cargos relacionados “ao saber para poder fazer e multiplicar saberes”, eis alguns: Programa de Interiorização dos Profissionais de Saúde, lotada em Minas; Consultora do Programa Nacional de Controle da Dengue (OPAS), lotada em Brasília; Consultora Internacional do Programa de Melhoria da Qualidade em Saúde (BIRD), lotada em Salvador; Governo do estado da Bahia; Prefeitura Municipal de Aracaju; Prefeitura Municipal de Salvador; Professora da Universidade Federal de Sergipe UFS; Governo do Estado de Sergipe (SAMU); Educadora/FIOCRUZ; UFA! Cansei. Mas são muitos outros que, com o tempo, vocês saberão. Atuo e atuei nas três esferas de governo e em todos os níveis de atenção. E agora – PAUSA (suspiro e saudade), venho lhes dizer como a vida nos prega peças, que nem sempre são comédias… Em 2007, eu residia em Aracaju, concursada na Prefeitura Municipal e Universidade Federal de Sergipe – UFS, docente de pós-graduação e preparatórios para concursos/residências em instituições de todo país, e, no dia 02/07/07, recebi a pior notícia da minha vida: às 3 horas da madrugada, fui informada de que meu irmão havia sido vítima de um latrocínio e deu entrada no Hospital Geral do Estado da Bahia – HGE – sem vida. Meu mundo caiu! Tudo que eu construí teria que ficar para trás… Dirigi sozinha de Aracaju para Salvador com tanta pressa que nem sei como cheguei. Eu havia pedido para não avisarem a meus pais antes de chegar ao hospital – gestos que não esqueço e que reiteram minha forma de pensar: faça o bem que ele vem. Cheguei em casa (a casa de meus pais nunca deixou de ser meu lar) e dei a notícia a minha mãe, que até então achava que ele estava em cirurgia… Não chorei, não derramei uma lágrima. Resolvi tudo o que tinha que resolver, trâmites tristes, mas necessários. Sentia minha musculatura tensa e dolorida, mas eu precisava ser mais forte do que sempre fui: consegui. Naquele mesmo mês, voltei para Salvador. Meu filho já tinha 4 anos, e fiquei em casa cuidando de quem me fez ser quem eu sou: meus pais. Retomei os dois cargos públicos de que havia pedido licença e segui a vida: do luto ao recomeço.
Recomeçar, eis o verbo que conjuguei. Continuei na luta triste de acompanhar um “caso de polícia”, mantive meu papel de mãe, conservei meu papel de funcionária pública, dei mais forma à minha paixão – docência – e tive que aprender uma nova lida: ser cuidadora de pais que perdem um filho.
Em menos de um ano, após a “escolha forçada”, eu já havia retornado para dois empregos públicos, como estatutária, e “reiniciei” minha vida de docente: cursos presenciais, aulões, videoaulas, capacitações, consultorias e livros – mais de quinze obras na área de concursos – alguns como autora, outros como coordenadora – e dois estão em fase de revisão. Conheço os “quatro cantos do Brasil” por força da minha mais apaixonante missão: ensinar a estudar!
Com o tempo, fui percebendo que meus “pupilos” encontravam em mim algo além de uma professora… minha facilidade em relações interpessoais, minha emoção à flor da pele e minha razão extrema, quando necessária, fizeram de mim o que sou hoje: UMA PESSOA DISPOSTA A AJUDAR, AJUSTAR CAMINHOS, ORIENTAR, DAR A MÃO E MOSTRAR QUE O MELHOR CAMINHO É AQUELE QUE CONSTRUÍMOS COM NOSSOS ESFORÇOS. Recebo diariamente, nas redes sociais, diversos depoimentos e mensagens de agradecimento pelos resultados obtidos na minha apaixonada vida de coach, mentora e professora.
E o que isso interessa em um programa de Coaching para concursos? Muito, e principalmente perceber que, quando queremos algo com muito “querer”, podemos ter. Depende de nosso esforço, meta, planejamento e dedicação.
E o que sou hoje? (Suspense): sou mãe, enfermeira, mestra, filha, esposa, fera, bicho, anjo, professora, docente, mentora, coach, consultora, funcionária pública e uma eterna apaixonada pelo dom de transmitir conhecimento.
Algo que aprendi e repasso sempre: saber que nas adversidades temos que focar e ter mais força: SER DE FERRO MESMO SENDO DE CARNE E OSSO!
E agora vem o meu convite: Vamos fazer do TRILHO uma TRILHA?
Como assim? Vamos começar a fazer de acordo com as SUAS possibilidades. De que adianta um belo trilho se não há um trem? De que adianta uma maravilhosa fórmula se não temos como pôr em prática? Os trilhos são caminhos feitos, as trilhas são, por cada um de nós, traçadas. Cada ser humano é ímpar, você é você, simples assim. Logo, não posso te ajudar te ofertando um caminho que eu caminhei… Posso te ajudar a construir um caminho de acordo com a sua realidade, sua vida, seu perfil, suas facilidades, dificuldades e desejos, ou seja, ME PROPONHO A TE AJUDAR A CONSTRIR UMA TRILHA, que possamos ajustar de acordo com os “nós” que a vida nos dá.
O QUE É O COACHING PARA CONCURSOS?
O QUE O COACHING NÃO FAZ POR VOCÊ
Milagre
Aprovação sem estudo e esforço não existe. O trabalho duro é todinho seu, amigo! O que faço é te ensinar o caminho das pedras, ajustar os trilhos, ajudar na sua trilha, mas quem anda por ele é você!
Foco, força, determinação, estudo, dedicação, organização, planejamento, vontade, diálogo – A PARTIR DE AGORA SÃO PALAVRAS DE GUERRA!
Natale Souza – Enfermeira, graduada pela UEFS – Universidade Estadual de Feira de Santana – em 1999; pós-graduada em Saúde Coletiva pela UESC – Universidade Estadual de Santa Cruz – em 2001, em Direito Sanitário pela FIOCRUZ em 2004; e mestre em Saúde Coletiva. Atualmente, é servidora pública da Prefeitura Municipal de Salvador e atua como Educadora/ Pesquisadora pela Fundação Osvaldo Cruz – FIOCRUZ – no Projeto Caminhos do Cuidado. Além disso, é docente em cursos de pós-graduação e preparatórios para concursos há 16 anos, ministrando as disciplinas: Legislação do SUS, Políticas de Saúde, Programas de Saúde Pública e específicas de Enfermagem.
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