Autocobrança: Pare de se machucar!

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22 de fevereiro1 min. de leitura

No modo de vida em que vivemos, em que a competitividade e velocidade de tudo é injetada na nossa veia como combustível, é muito difícil encontrar alguém que não tenha sofrido com a questão da autocobrança.

A DISCIPLINA é muito importante para fazer as tarefas diárias, mantermos as nossas responsabilidades. Já a AUTOCOBRANÇA seria fazer tudo isso com muito sofrimento, abrindo portas para patologias.

Eu tenho que…”, “Eu deveria dar conta…”, “Deveria ter feito…”, “Todo mundo faz isso , então…”, “Por que nasci  assim?” São frases de um disco arranhado de pessoas que possuem um único objetivo: buscar a perfeição nas suas ações. E  para  Millôr : “a perfeição é desumana”.  E coloca desumana nisso.

No nosso divã de terça, iremos falar também sobre o PERFECCIONISMO que muitas vezes é confundido com a AUTOCOBRANÇA. O perfeccionismo ocorre quando a pessoa só busca os erros. E existe toda uma dinâmica psicológica por trás, que é diferente da cobrança em demasia.

Falaremos também sobre sinais de que você se cobra e não coloca a sua saúde mental e emocional acima de tudo. Devemos sempre aceitar os nossos erros, descobrir o nosso próprio ritmo, construir novas habilidades e perceber que a vida é feita de ciclos.

Criar um personagem para sobreviver no mundo, vira uma palhaçada. Se cobrar muitas vezes para suprir expectativas dos outros, acreditar que nunca é o bastante, que sempre tem algo pendente, que a minha capacidade está sendo sempre questionada, parece protagonismo de um filme de tragédia. E viver dessa forma, é altamente desgastante e mata neurônios. Nos faz andar em um ciclo de retroalimentação negativa.

Dou um passo, me critico, sofro (sempre em busca também do sofrimento perfeito), ganho “força” no sofrimento, pois tenho que ter algo para me movimentar nem que seja a dor e volto para a “rotina”. Em última instância, é virar uma máquina. Quer saber como sair disso? Venha !

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