Cansaço, exaustão ou burnout?

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Será que ter a necessidade de movimento constante e estar disposto a sacrifícios pode estar cansando a sua vida? Contraditório, não? Qual a necessidade de estarmos em constante agitação sem termos momentos nossos e sem culpa?

O coreano Byung-Chul Han, professor de filosofia e estudos culturais da Universidade de Berlim, diz, em seu livro, “A sociedade do cansaço”, que toda época carrega a sua enfermidade. Sofrimentos psíquicos, para o autor, configuram-se como uma violência neuronal sem nenhum tipo de defesa apropriada para uma obrigatória produção em massa.

Para ele, estamos o tempo todo vigilantes e produzindo, o que nos reduz a mecanismos de defesa primários de animais, em que comemos e tememos ser comidos – tudo ao mesmo tempo. Um dos processos da síndrome de burnout, que precede a depressão, é a única consequência de tal estado de exploração de si mesmo. Aqui, o agressor e a vítima estão em um só corpo.

Vivemos a sociedade do desempenho.
A coação em produzir cada vez mais. Não existe repouso nessa sociedade. Instala-se a solidão, a carência de afetos e muita culpa. A pessoa se realiza na morte. Destruir-se e sacrificar-se para a pseudorrealização.

A conscientização é o primeiro passo para a tomada do controle, isto é, as rédeas da própria vida e não sermos objetos de projeção de uma sociedade adoecida. Para se ter uma ideia, o livro citado é de 2015 e, de lá para cá, NADA mudou.

No nosso divã, iremos delimitar a diferença entre cansaço normal, exaustão e burnout. Venha comigo!


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