Coaching não é terapia!

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Olá, amigos(as)!

Gostaria de falar hoje sobre um tema que tem causado grande confusão entre os concurseiros, trata-se da diferença entre um processo de coaching e a terapia, já que esses métodos têm algumas semelhanças, mas também apresentam diferenças acentuadas. Saber essas diferenças pode ajudá-lo a entender que tipo de auxílio necessita e onde encontrá-lo.

O que é Coaching?

Por tratar-se de uma palavra da língua inglesa, quis uma referência do termo em nossa língua pátria e encontrei-a no dicionário Michaelis, como segue:

“Consultoria que aborda aspectos profissionais e pessoais da vida de um indivíduo e propõe estratégias e mudanças, partindo de um diagnóstico para entender os pontos fracos e ressaltar os fortes do profissional que busca novos rumos em sua carreira. Esse consultor tem como objetivos primordiais supervisionar, motivar e incentivar seu cliente a cumprir tarefas, vencer limitações e se conhecer melhor, a fim de atingir uma preparação adequada para o mercado de trabalho em sua área.

Percebe-se que, nessa definição, o contexto apresentado é o encontrado no ambiente corporativo, no qual existe um profissional (coach) que atua como um consultor de um indivíduo (coachee), com o objetivo de ajudá-lo a estar preparado para o mercado de trabalho. Nessa consultoria (coaching), o consultor faz uso de ferramentas e métodos, validados, através de sua experiência anterior.

É válido destacar que, originalmente, por volta de 1850, o termo foi muito utilizado para definir aqueles professores de universidades que atuavam como tutores ajudando os alunos na preparação de testes e exames.

Trazendo uma definição mais simples, o processo de coaching tem por objetivo ajudar um coachee em sua trajetória profissional ou pessoal, levando-o de um ponto “A” para um ponto “B”, na maioria das vezes, em um tempo preestabelecido.

A metodologia é focada em metas específicas e alcançáveis que o coachee deve atingir. São realizadas sessões com o coach, presenciais ou à distância, e em períodos regulares (Ex.: semanalmente, quinzenalmente e mensalmente) para avaliação, orientação e readequação.

Assim, durante o coaching, percebe-se que há um foco na melhoria contínua do indivíduo, tornando-o apto a alcançar seus objetivos com mais celeridade, justamente porque a prioridade é pensar no presente (Ponto “A”) e no futuro (Ponto “B”).

E a Terapia?

A terapia é um processo com o objetivo de sanar, nos indivíduos, algum distúrbio de natureza física ou mental.

Existem vários tipos de processos terapêuticos, dos mais simples, como caminhadas e dietas, aos mais complexos, que podem envolver internações. A psicoterapia é o tipo de terapia que mais se confunde com o processo de coaching, e a formação pode ser vista como o primeiro diferencial, já que o psicoterapeuta deve ser graduado em psicologia e ter registro no Conselho Regional de Psicologia.

O Coach pode ser formado em diversas áreas, até mesmo em psicologia, mas lida com uma população não clínica; desse modo, não é focado na saúde emocional – mesmo sabendo que o processo pode mexer com essa área – ele não faz diagnóstico, tratamento e nem cura terapêutica.

Diferente do coaching, a psicoterapia não deve ser realizada à distância e apresenta tempo médio de 50 minutos por sessão, ela também tem como característica não ter início, meio e fim preestabelecido.

Em resumo, um processo psicoterapêutico ajuda um indivíduo a se conhecer melhor e, através do passado, procura resolver os conflitos internos analisando mais profundamente o seu comportamento, para que haja uma melhoria do estado presente e futuro; logo, existe uma busca de motivos que tenham gerado transtornos e comportamentos, normalmente na infância e adolescência, que atrapalham o desenvolvimento da pessoa ao longo do tempo.

Coaching ou Terapia?

O Coaching está baseado na análise crítica e na ação, são utilizadas técnicas que visam potencializar seus atributos e estabelecer passos que levem você a ser protagonista de sua própria vida.

Se precisar tratar algum distúrbio emocional ou entender o impacto negativo que fatos passados podem ter causado na sua vida, não hesite em procurar um profissional psicoterapeuta habilitado para lhe orientar no diagnóstico e tratamento adequado.

Agora, meu caro amigo concurseiro, depois de uma pequena explanação sobre essas duas áreas, é preciso que você tenha em mente do que realmente necessita para aumentar as suas chances de aprovação nos concursos públicos.

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Professor Fábio Barros (também conhecido como Fabão)

Aprovado nos concursos para área de TI do DNPM, DECEA, Serpro e TRE/RR. Ex-Técnico Operador de Redes do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro/RR). Aprovado em 1º lugar no cargo de Técnico Judiciário, Programação de Sistemas, do Tribunal Regional Eleitoral de Roraima (TRE/RR). Atualmente, ocupa a Coordenadoria de Eleições.


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