Como estudar língua portuguesa para bancas diferentes? Por: Elias Santana

Elias Santana explica como adaptar o estudo da língua portuguesa de acordo com as diferenças de abordagem de cada banca. Confira!

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13 de agosto2 min. de leitura

Como sabemos, estudar para concursos públicos é, hoje, quase um ofício. Por esse motivo, cada candidato deve buscar formas cada vez mais eficazes para absorver o conteúdo necessário. Todavia, mesmo quando já se sabe toda a matéria, surge um novo entrave: a diferença de abordagem de cada banca. Como superar esse problema? É sobre isso que quero falar com você no artigo de hoje!

A palavra-chave para entender o funcionamento de diferentes bancas é comparação. O aluno deve buscar o que há de semelhante e de divergente entre as bancas em torno de um mesmo conteúdo. Para organizar os seus estudos, montei esta tabela:

Antes da definição da banca Depois da definição da banca
Estudar bancas diferentes (renomadas) Estudar prioritariamente a banca escolhida
Foco: banca do certame anterior (60%) Foco: banca escolhida (80%)
Obs: Buscar notícias do concurso ou de concursos próximos Obs: repetição de questões e resolução decrescente.

Veja que a vida de um candidato está dividida entre o antes e depois da definição da banca. Vamos pensar, por exemplo, no concurso do MPU, que deve acontecer em 2018. Até agora, não há banca definida. É necessário estudar bancas diferentes, mas com foco no Cespe, que foi a última organizadora do certame desse órgão. A cada seis questões do Cespe sobre um determinado assunto, faça quatro questões de outras bancas (IADES, FCC, Vunesp, ESAF). Essas 10 questões estarão dentro de um mesmo conteúdo (concordância, por exemplo). Depois disso, compare todas as questões e encontre entre elas pontos de comunhão e de discordância. Isso melhora sobremaneira o seu entendimento sobre o assunto e sobre as bancas.

Além disso, esse plano de estudos possui outra vantagem: o candidato estará muito mais adaptado que seus concorrentes quando houver mudança de bancas. Isso, atualmente, é uma grande vantagem, uma vez que é comum conhecer uma pessoa que, numa prova do Cespe, quase gabarita português, mas, na FCC, acerta apenas três de dez questões. A vida do concurseiro é recheada de mudanças repentinas, e estar preparado para elas é um ato de responsabilidade.

E foi sobre esse assunto que falei no meu programa, o Na Ponta da Língua, do mês de novembro. A transmissão ao vivo ocorreu no dia 27 de novembro, mas o episódio está disponível no YouTube do Gran Cursos Online! Nele, fiz uma demonstração desse planejamento! Não deixe de assistir!

Confira o episódio abaixo:

Elias Santana

Licenciado em Letras – Língua Portuguesa e Respectiva Literatura – pela Universidade de Brasília. Possui mestrado pela mesma instituição, na área de concentração “Gramática – Teoria e Análise”, com enfoque em ensino de gramática. Foi servidor da Secretaria de Educação do DF, além de professor em vários colégios e cursos preparatórios. Ministra aulas de gramática, redação discursiva e interpretação de textos. Ademais, é escritor, com uma obra literária já publicada. Por essa razão, recebeu Moção de Louvor da Câmara Legislativa do Distrito Federal.

 

 

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