Concurso Ministério da Fazenda para nível médio, auditores, analistas: Veja dicas e prepare-se!

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17 de fevereiro8 min. de leitura

Concurso Ministério da Fazenda

Ministério da Fazenda – Dicas antecipadas para você sair na frente!

Enquanto o Ministério da Fazenda (Concurso Ministério da Fazenda) aguarda autorização do Planejamento para abrir concursos com mais de 10 mil vagas para carreiras de nível médio e superior, os interessados já devem iniciar os estudos e se preparar para a seleção, que promete ser bastante concorrida. Especialistas garantem que, pelo fato de todos os concursos da Fazenda serem organizados pela Escola de Administração Fazendária (Esaf), o conteúdo programático e a estrutura das provas deverão ser praticamente os mesmos. 

O tempo é curto e poderá contar a favor dos concursados. Isso porque, após divulgada a portaria de autorização no Diário Oficial da União, os órgãos terão seis meses para publicar os editais. Após a publicação do documento de abertura, ainda costuma haver dois ou três meses até a realização das primeiras provas. Portanto, há ainda bastante tempo de preparo para que o resultado seja positivo. 

Abaixo você verá algumas dicas de nossos professores direcionadas para a banca, assim como aperfeiçoar seus estudos para obter a aprovação no próximo certame.

Direito Administrativo

Primeiramente, os  candidatos precisam verticalizar os tópicos, colocando uma linha abaixo da outra, isso de acordo com os últimos editais. Cada tópico é uma lei que terão que baixar para estudar.

O candidato bem preparado vai fazer a divisão por blocos, por assuntos, e vai perceber que as provas de Direito Administrativo da banca pedem muita legislação. A lei 8.112 é básica e as leis 8666/93 (legislação e contratos) e 9784/99 (do processo administrativo) estavam previstas. O concurso para nível médio está muito atual e cheio de novidades.

É o caso da cobrança das leis 8.429/92 (de Improbidade), 10.520/02 (do Pregão) 12.527/11 (Lei de Acesso à Informação). Para gabaritar a prova dos novos certames, o candidato vai precisar estudar, muito bem, as três primeiras leis e estar atento aos atos normativos e decretos, como 1171/94 (Código de Ética do
Servidor Público); 6029/07 (Sistema de Gestão e Ética do Poder); 5450/05 (ato que regulamenta a lei do Pregão), e 3722/11 (CICACE).

A ESAF tem o costume de cobrar a lei seca, sem florear, e pede uma pontuação mínima na prova e no grupo de provas, por isso, preparação é fundamental. Também é muito importante, a cada dia, responder 30 questões das cinco últimas provas da banca e interpretar um texto.

Muito cuidado com as vedações, com as exceções! As questões da ESAF têm a palavra (não) no comando, como “não é correto”, “exceto”. O candidato precisa estar atento, senão acaba marcando a alternativa que está correta e não a que está incorreta, como pede a pergunta.

Outra dica, superimportante, que vai ajudar o concurseiro na hora da prova, é não ler o texto inteiro. Geralmente, os candidatos têm o hábito de ler todo o texto e depois partirem para as questões, e perdem tempo. O melhor é ir direto para as perguntas e localizar as respostas no texto. Pelo menos uma vez a cada 15 dias, simule o estudo no tempo da prova para condicionar o corpo.

Arquivologia 

A disciplina de Arquivologia não tem sido presença comum em provas da ESAF. O conteúdo exigido no edital, no entanto, é o mesmo cobrado pelas demais bancas, o que indica que não deve haver grandes diferenças em relação ao que temos observado nas últimas provas. Temas como: arquivos corrente, intermediário e permanente, protocolo, preservação de documentos e métodos de ordenação de documentos continuam como destaques. As novidades ficam por conta dos tópicos “Política Nacional de Arquivos e Legislação Arquivística” e “Documentos digitais”. Tais tópicos exigem a leitura e interpretação de algumas leis e decretos que regulamentam a prática arquivística no Brasil, como a Lei 8.159/1991, conhecida como a Lei dos Arquivos, a Lei 12.527/2011 e Decreto 7724/2012, que tratam da Política de acesso às informações públicas, e a Medida Provisória 2200-2/2001, que trata dos documentos digitais. Em provas de nível superior para o cargo de Arquivista, a ESAF é conhecida por cobrar com grande frequência a letra das leis, o que deve acontecer com relação a esses tópicos. O que é importante destacar, e que não deve ser ignorado pelo candidato, é a importância que o edital da a essa disciplina, afinal, serão 20 questões com peso 2, o que resulta em 40 pontos possíveis, o que torna Arquivologia, ao lado de Português, como as matérias com maior peso neste processo seletivo (as demais disciplinas têm peso 1, e apenas 10 questões de cada. Pelo grande número de questões, é provável que todos os itens elencados no edital venham a ser cobrados, o que torna o estudo de Arquivologia como fundamental para o sucesso neste certame.

Informática 

Nas questões que avaliam conhecimentos em Informática, poderíamos dizer que a ESAF é uma banca mais apegada a conceitos do que à descrição de procedimentos. Portanto, concentre-se mais em saber “O QUE É” e menos em “COMO SE FAZ”. Por exemplo, no edital do Ministério da Fazenda, a ESAF irá cobrar Linux. Se você não tem afinidade, nem prática, com o sistema operacional livre; preocupe-se em saber sobre seus principais conceitos, formas de distribuição, nomes dos aplicativos mais importantes e interfaces. Dê atenção especial às siglas e sinais gráficos, em especial aos operadores do Excel, em alguns casos eles são diferentes daqueles utilizados pelo BrOffice Calc. Aliás, é preciso lembrar que o BrOffice possui uma série de teclas de atalho diferentes das utilizadas pelo Microsoft Office para as mesmas funções. Os protocolos de Internet costumam ser bastante cobrados em provas. E não se esqueça de que as pragas virtuais sempre preocupam nas operações realizadas pela Internet. Saiba distinguir as ferramentas de proteção e os tipos de malwares, como vírus, worms, trojans, spams e spywares. Seguindo essas dicas, você poderá economizar precioso tempo em estudos e somar valiosos pontos em sua prova!

Gestão Pública

Analisando o programa do Concurso para Assistente Técnico Administrativo da ESAF na parte de Gestão Pública, entendo que a banca deve cobrar, como sempre cobrou, questões abordando os conceitos  relacionados com a formação do estado brasileiro e sua gestão. Uma novidade que já foi cobrada na prova da CGU é a parte que trata de Governança na Gestão Pública. A ESAF, por estar introduzindo esses conceitos em seus editais, deve abordar o assunto, lembrando que na prova da CGU foi objeto de redação. O tema Administração Estratégica é sempre cobrado, portanto é importante o candidato estar familiarizado com conceitos relacionados ao BSC e Matriz SWOT. Já na tópico que trata da gestão de materiais e almoxarifados, não é comum encontrarmos esse tópico nas provas da ESAF, mas o normal é que a banca cobre tópicos como Lote Econômico, Ponto de Pedido, Curva ABC, métodos PEPS, UEPS, CUSTO MÉDIO, INVENTÁRIOS. São assuntos bem tranquilos para o candidato, mas errar questões nesses tópicos pode comprometer a aprovação no concurso. Ultimamente as bancas estão focando bastante o tópico DEPARTAMENTALIZAÇÃO, principalmente porque a administração pública vem passando por reformulações estruturais e o tema passa a ser relevante. Será cobrada uma parte relacionada com a Gestão de Pessoas e, obviamente, que questões envolvendo atendimento ao cidadão, conflitos, relacionamento interpessoal e trabalho em equipe deverão fazer parte do rol de questões.

Uma coisa interessante nas provas da ESAF é a distribuição dos tópicos. Eles costumam cobrar de forma equilibrada o que está  no edital. Desse modo, não existe um tópico que seja mais ou menos importante. O ideal é que o candidato tenha conhecimentos equilibrados de cada item do programa. Um aspecto positivo que percebo nas provas dessa banca é que as questões valorizam aqueles que têm uma boa bagagem cultural. E ter uma boa capacidade de análise será o diferencial.

Direito Constitucional 

 A ESAF (Escola de Administração Fazendária) é conhecida por elaborar questões com grau de dificuldade de médio a alto.

O nível de conhecimento dos candidatos deve ser um pouco mais elevado do que para as bancas mais tradicionais, porém, com estudo e treino é possível chegar lá.

As questões aplicadas são de múltipla escolha. Especificamente em Direito Constitucional observa-se questões longas. Técnica para cansar o candidato.

O ideal para fazer provas dessa banca é realmente estudar o conteúdo. Após isso, resolver exercícios de provas anteriores, inclusive fazer simulados de resoluções de provas como se estivesse no dia da seleção, para que analise o tempo necessário de resolução sem desespero e com tranquilidade, aumentando, assim, sua intimidade com a banca, não sendo pego de surpresa no dia do exame.

Sobre as questões de Direito Constitucional, a ESAF tem dado abordagem na literalidade da lei, porém, de forma mais capciosa. A banca sabe que os estudantes estão se profissionalizando e cobram a lei de forma bem maldosa. Assuntos que até então eram cobrados apenas em área jurídica, como, por exemplo, hermenêutica, estão em provas de áreas não-jurídicas.

Outra coisa muito importante é estar atento às sumulas em geral, bem como a jurisprudência, em especial as do STF. Faça o maior numero de exercícios que puder.

E, como escrito na prova de Auditor-Fiscal do Trabalho da ESAF: “Autoconfiança é o primeiro segredo para se atingir o sucesso”.

Língua Portuguesa 

Em relação às provas da ESAF, sugiro que o nobre candidato separe um especial tempo de sua para a resolução das questões de Língua Portuguesa. A banca ESAF costuma incluir, em média, quatro textos por prova, o que exige do aluno um trabalho e um cuidado maior.

No que tange às estruturas que compõem o texto, é importante que se estudem, com afinco, os mecanismos de Coesão Textual – tanto a coesão referencial, quanto a sequencial. Ou seja, é importante que todos os aspirantes à tão sonhada vaga conheçam a coesão anafórica – referência a elementos anteriormente ditos; coesão catafórica – antecipação de palavra ou ideia que ainda será dita; exofórica – referente a elemento que está fora do texto. Além disso, é preciso ter noção plena de coesão lexical (mecanismo de coesão nos quais são utilizados elementos do léxico – dotados de significado de forma independente) e de dêixis ( referência ao contexto – quem redige, onde redige e quando redige).

À luz da Gramática, em primeiro lugar, é necessário domínio gramatical em todos os conteúdos, obviamente, mas uma classe de palavras deve receber atenção especial e deve fazer parte do dia a dia de quem está na disputa por uma entrada no serviço público: o verbo. A banca ESAF sempre exige um grande número de questões que exigem dos alunos noções sobre regência verbal, concordância verbal, vozes e tempos verbais.

É preciso salientar que a concordância verbal é o compromisso sintático que existe entre o verbo e o núcleo do sujeito. Questões que solicitam ao candidato que encontre a opção em que há erro gramatical costumam trabalhar, em especial, esse conceito. Em questões de concordância verbal, o primeiro passo do aluno consistirá em reconhecer o sistema SVC (sujeito-verbo-complemento). A partir do verbo, reconhecem-se o sujeito e o complemento; então, a verificação de erro ou de acerto de concordância girará em torno da relação sintática existente entre o verbo e o núcleo do sujeito. Se este for singular, o verbo deverá permanecer no singular, o mesmo vale para o fato de o núcleo sujeito ser plural, o que obriga o verbo a flexionar no plural.

 É necessário, também, que todo candidato procure provas antigas da banca para se aclimatar com o tipo de questões exigidas. Essa prática deve ser constante, pois as questões normalmente têm enunciados que se repetem. A prática contínua, portanto, ajudará efetivamente o candidato na hora da prova. Deve-se tomar muito cuidado, de igual forma, com regência verbal e crase. Esta é a fusão de duas vogais idênticas que possuem a mesma pronúncia. A primeira é uma preposição; a segunda, pode ser um artigo definido, um pronome demonstrativo a (as) ou aquele (a/s) e aquilo. O acento que marca este fenômeno é o grave (`).

Como são as questões de interpretação da ESAF? Elas versam sobre compreensão ou interpretação de textos; questões ligadas à coesão e à coerência argumentativa, ao solicitar as relações lógicas que estão em acordo / ou em desacordo com o texto; questões que dão seqüência ao texto de forma coerente e gramaticalmente correta, bem como opções que podem anteceder parágrafo transcrito, sem ferir os princípios de coerência e desenvolvimento lógico das ideias.

A pontuação tem presença obrigatória nos concursos.  Algumas dicas para o emprego da vírgula: não se usa vírgula isolada entre o SVC. Ou seja, não se separa por vírgula o sujeito do verbo, o verbo dos complementos e o núcleo de seus adjuntos adnominais, mesmo que haja uma leve pausa entre a pronúncia de tais elementos. Isso se deve ao fato de a vírgula ser um instrumento gramatical que visa à preservação do SVC. Ou seja, todo elemento que interferir no SVC (ordem direta) deverá ser isolado por vírgula. Detalhe importante: a vírgula não é uma pausa para respirar, é um fenômeno de natureza sintática.

O êxito na resolução de questões será alcançado com muito estudo, dedicação e cuidado. Deve-se ler duas vezes o comando da questão para saber realmente o que se pede, destacar com caneta-marca-texto as palavras-chave dos enunciados, para não se contradizer. Tranquilidade, confiança e concentração na prova são dados imprescindíveis para a conquista da almejada vaga. Sobretudo, deve se manter acesa a chama da vitória.

Raciocínio Lógico

A ESAF é uma banca que prima pelas questões de alto nível lógico.  As questões são de múltipla escolha e, algumas vezes, podemos utilizar as alternativas dadas para encontrar a resposta correta. Geralmente as questões tratam de Lógica de Argumentação, Problemas de Verdades e Mentiras, Determinantes e Probabilidade Condicional. Esses são os principais tópicos, os mais presentes nas provas. Questões de Associação Lógica e Combinatória podem aparecer.

Não podemos esquecer que, para atingir o mínimo de questões exigido no edital, é necessário focar os estudos em questões da própria ESAF para absorver bem o estilo da banca, que é bem particular, com bom nível (justo) de dificuldade.

Uma forma interessante de estudar para provas ESAF é adquirir livros com questões resolvidas, há alguns bons no mercado.

Detalhes:

  • bullet1.gif (844 bytes)Concurso: Concurso Ministério da Fazenda
  • bullet1.gif (844 bytes)Banca organizadora: Esaf (provável banca)
  • bullet1.gif (844 bytes)Cargos: Diversos
  • bullet1.gif (844 bytes)Escolaridade: Nível médio e superior
  • bullet1.gif (844 bytes)Número de vagas: A definir
  • bullet1.gif (844 bytes)Remuneração:  Até R$ 16 mil
  • bullet1.gif (844 bytes)Situação: Previsto
  • bullet1.gif (844 bytes)Previsão de publicação do edital: 2016/2017

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