Estou lesionado. E agora, o que fazer?

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29 de setembro3 min. de leitura

Todas as pessoas que praticam alguma atividade física estão sujeitas a lesões, desde o praticante esporádico até os atletas profissionais. Certo é que quem possui um melhor condicionamento físico é mais resistente a essas lesões.

É comum as pessoas, quando estão acometidas por algum tipo de lesão, pararem temporariamente de exercer as atividades do dia a dia.

A situação pode parecer um pouco desesperadora para quem tem algum objetivo próximo e depende da integridade da forma física e psíquica. Imagine que um candidato esteja se preparando para o Teste de Aptidão Física (TAF) e venha a sofrer alguma lesão em meio ao treinamento (Tomara que nunca aconteça conosco!). Pensou no desespero, não foi? Pois é. Situação bastante complicada.

Dependendo do tipo de limitação e da lesão, é possível, sim, continuar com os treinamentos, porém será necessário adaptá-los às condições que seu corpo permite. Aceitar que uma luxação no tornozelo, cotovelo ou ombro possa comprometer toda a atividade física ou todo o treinamento que você fazia pode custar muito caro, ainda mais se houver algum TAF para realizar nos próximos meses.

A partir do momento em que se inicia a prática de atividade física, o corpo passa por adaptações de ordem neural, fisiológica e muscular em decorrência dos estímulos que lhe são aplicados. E assim permanece até chegar ao nível avançado do treinamento, embora as adaptações ocorram de maneira mais discreta nesse nível.

Se uma pessoa permanecer uma, duas ou mais semanas sem treinar, seu corpo perderá capacidade neuromuscular e cardiorrespiratória, o que é natural, pelo fato de ele não estar submetido àquele estímulo diário do exercício físico, embora o indivíduo possa recuperar rapidamente a condição física que conquistou durante o treinamento devido ao lastro fisiológico que adquiriu ao longo do tempo.

Para minimizar essas perdas, devido ao tempo em inatividade, podem ser feitos treinos que não comprometam a parte lesionada. Apenas certifique-se de que não causarão dor ou esforço na parte onde se encontra a lesão. Do mesmo modo, seria de bom alvitre perguntar ao médico sobre a possibilidade de se realizar algum treinamento.

Por exemplo: se o ombro ou alguma parte do membro superior estiverem lesionados, será possível treinar membro inferior (agachamento, caminhada, bicicleta, avanço, cadeira extensora e flexora, leg press etc.). Por outro lado, se a lesão acometer o membro inferior, poderá ser feito treino dos membros superiores, como: puxadas, flexões, supino, extensores e flexores do tronco – abdominais e paravertebrais –, elevações etc.

O alongamento ou pilates também pode ser uma alternativa (Lembrando que o alongamento é muito importante para o concurseiro, pois alivia o estresse muscular ocasionado pela permanência na posição sentada por tempo prolongado, escrevendo ou digitando, além de diversas outras funções.).

Outro fator muito importante é a alimentação. Primeiro ponto: deve-se tomar muito cuidado, porque a inatividade pode gerar ansiedade e, consequentemente, desencadear a comilança. Segundo ponto: em razão disso, o indivíduo pode ganhar alguns quilos, e isso pode dificultar o retorno à atividade. Terceiro ponto: dependendo do que se come, pode-se retardar a recuperação, em virtude do processo inflamatório desencadeado por certos alimentos. Essa é a importância de se ter uma alimentação saudável.

Dessa forma, os concurseiros que estão passando por essa situação e têm um objetivo que depende da forma física devem procurar alternativas para não ficarem totalmente parados, pois isso poderá ser prejudicial.

Por fim, não ignore a lesão. Se realmente não for possível treinar, aceite. Conforme-se. Não a subestime, pois, quanto mais controle você tiver sobre ela, mais rápido poderá voltar aos treinos. Às vezes, é melhor parar por uma ou duas semanas para se recuperar de uma lesão que a princípio seria leve do que ter que parar por um ou dois meses por causa de uma lesão grave.

Agora, se for possível treinar e houver forma alternativa que não comprometa a recuperação, TREINE! Não fique parado.

Converse com seu médico, professor de Educação Física ou fisioterapeuta para uma melhor orientação.


Rafael Costa – Educador físico. Coach em saúde, bem-estar e emagrecimento. Treinador de atletas campeões mundiais e brasileiros. Graduado em Direito, militante em Direito Penal, Processo Penal e Criminologia. Servidor Público Federal. Gestor público na área de Política Criminal, Execução Penal e Segurança Pública. Concursando de carreira jurídica. Aluno do Gran Cursos Online.

 

 


 

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