Olá, concurseiros(as)! Sou o Fábio Barros, coach do Gran Cursos Online, também conhecido como Professor Fabão. Tenho 38 anos de idade e sou natural do Cabo de Santo Agostinho/PE, município que faz parte da região metropolitana do Recife, e foi lá que, em 1997, dei início à minha história no mundo dos concursos públicos.
Naquele ano, concluí o ensino médio e prestei vestibular para o curso de Ciências da Computação. Não consegui aprovação em universidade pública, fui aprovado em uma particular, mas, por questões financeiras, cursei apenas o 1º semestre. Eram tempos difíceis e eu precisava ter uma renda. Depender dos meus pais aos 17 anos não era algo do qual me orgulhava, mesmo sabendo que eles se sacrificavam para me prover uma boa educação. Decidi, então, dar um pontapé inicial, com o incentivo do meu pai, que, posso dizer com toda convicção, foi o meu primeiro coach, meu incentivador, sempre acreditou no meu potencial e me passou orientações sobre carreiras, responsabilidade e probidade no serviço público. Ele se aposentou aos 70 anos (compulsoriamente) no Cargo de Fiscal Agropecuário do Ministério da Agricultura; portanto, sabia do que falava.
Eu tomei uma decisão: optei por trancar o curso de graduação e concentrar-me nos estudos direcionados aos concursos públicos. Alerto que pode não servir para outras pessoas, pois muitas acharam isso impensável para um estudante egresso do ensino. Sabendo da minha limitação, procurei certames que oferecessem cargos com pré-requisito de escolaridade compatível.
No início, foi muito difícil, até porque prestava concurso para qualquer área/cargo, erro comum de todo concurseiro iniciante. Não sabia o que era direcionamento, planejamento, técnicas de estudo, revisão, simulados etc. Em resumo, apenas comprava uma apostila impressa na banca da esquina (não desmerecendo material algum, por mais simples que seja) e praticamente chegava na prova com a cara e a coragem.
A fase da frustração havia chegado. Percebia que errava as mesmas questões, na maioria das vezes, para cargo e/ou provas similares; porém, eu não as revisava. Repetia as mesmas falhas na forma de estudar, refletia superficialmente acerca dos resultados e achava que ser servidor público não era para mim.
No entanto, em 1998, obtive a minha primeira aprovação. Aos 18 anos, fiz a inscrição no concurso da Empresa Municipal de Trânsito e Transporte (EMTT) – empresa pública atualmente extinta, do município de Jaboatão dos Guararapes – para o cargo de Assistente Intermediário, que tinha como pré-requisito o nível fundamental. Foram 12 vagas e passei em 9º lugar. A felicidade com essa aprovação e a nomeação após um ano gerou um ponto de inflexão na minha vida, transformou-se em um excelente combustível motivacional, mesmo sabendo que o salário e as atribuições do cargo não eram as pretendidas por mim (atuaria com atividades de contínuo, serviços gerais e copeiro). Sim, meus amigos! A minha primeira experiência no serviço público foi como “a tia do cafezinho”. Sou fã de café, mas o que eu preparava era horrível.
Foi um período enriquecedor e gratificante! Senti na prática o que é crescimento profissional. Por meio daquele salário (o mínimo), eu comprei meu primeiro computador (sonho realizado em suaves prestações mensais, 24 parcelas), fiz assinaturas de revistas conceituadas de Tecnologia da Informação (TI), comprei livros e cursos online que me ajudaram a evoluir como concurseiro e profissional de informática. Ainda na EMTT, fui de preparador de cafés e limpador de banheiros à chefia da seção de apoio ao usuário.
Em 2005, após 6 anos trabalhando na esfera municipal e várias tentativas frustradas de aprovação, perguntei a mim mesmo: por que não faço concursos para cargos específicos na minha área de atuação? Dessa reflexão, aprendi a ter foco, parei de atirar para todos os lados, e, a partir desse momento, fui em busca dos cargos de TI.
O resultado chegou no mesmo ano: fui aprovado no concurso do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), para o cargo de Técnico Operador de Redes. De 3 vagas, fiquei em 3º lugar. Mais um aprendizado para minha vida de concurseiro: sacrifício. A vaga era para a cidade de Boa Vista, capital do estado de Roraima, ou seja, bem distante de Pernambuco e da minha zona de conforto. Tive de me afastar de familiares, amigos e noiva; enfim, abdicar temporariamente das pessoas que sempre amei. Arrumei as malas com destino à Região Norte do Brasil, saí de uma empresa pública municipal para fazer parte de uma empresa pública federal, para meu primeiro cargo de TI. Como me sentia orgulhoso por essa evolução!
No Serpro, o clima organizacional na unidade de Boa Vista era excelente. A área finalista da empresa era tecnologia, estava feliz com o ambiente, mas eu queria mesmo era ser servidor federal estatutário. Então, entre os anos de 2005 e 2007, vieram as aprovações nesses cargos.
A primeira delas foi o 3º lugar para Técnico de Informática (TI), no Departamento Nacional de Produção Mineral em Pernambuco (DNPM/PE); depois, veio o 11º lugar para Técnico de Programação Operacional de Defesa do Controle do Tráfego Aéreo, no Departamento de Controle do Espaço Aéreo – Rio de Janeiro (DECEA/RJ). Fiquei me imaginando tomando posse e recebendo um crachá do tamanho A4 para caber esse nome.
E a aprovação mais recente me faz lembrar de quando morei na rua ao lado da sede do Tribunal Regional Eleitoral de Roraima (TRE/RR). Toda manhã, indo ao trabalho, conversava em voz alta comigo mesmo, olhando para aquela estrutura, e dizia: “Um dia vou trabalhar aí!”.
O tão sonhado dia chegou em 1º de junho de 2007, quando tomei posse no cargo de Técnico Judiciário – Apoio Especializado – Programação de Sistemas no TRE/RR, após ser aprovado em 1º lugar no concurso realizado pela banca Cespe. Atualmente, sou lotado em um setor que trabalha, especificamente, com tecnologia de eleições, sistemas eleitorais e preparação de urnas eletrônicas para votação informatizada.
Ufa! É isso, meus amigos. Contei um pedaço da minha trajetória nesse mundo dos concursos públicos. Durante esse tempo, eu nunca duvidei de minha capacidade em ser aprovado, meu pai também não, e percebi que as aprovações acontecem quando, no mínimo, sabemos o cargo que almejamos (foco), adquirimos as ferramentas e os materiais adequados (planejamento) e nos aconselhamos com quem já passou pelo mesmo processo para evitar as armadilhas que podem lhe atrasar nessa caminhada (incentivo).
Foi assim que deixei de ser preparador de cafezinho, atividade que muito me orgulha, e passei a preparar urnas eletrônicas.
Nunca deixe de acreditar em você, nunca ache que não dá mais tempo, nunca coloque barreiras em seus sonhos. Nem todos irão entender a sua opção, mas ela é sua e não deles. Vai lá e vence!
Fábio Barros
Aprovado nos concursos para área de TI do DNPM, DECEA, Serpro e TRE/RR. Ex-Técnico Operador de Redes do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro/RR). Aprovado em 1º lugar no cargo de Técnico Judiciário, Programação de Sistemas, do Tribunal Regional Eleitoral de Roraima (TRE/RR). Atualmente, ocupa a Coordenadoria de Eleições.
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Linda história Fabão:
Eu comecei a minha jornada para os concursos públicos em 2015 aos 22 anos, pois antes dos 18 meus pais queriam que eu me dedicasse somente a faculdade, tive depressão em 2014 e tranquei minha faculdade por 1 ano inteiro fazia sessões mensais e apresentava laudos para faculdades, voltei em 2015 fiz o concurso do BB fui bem em Português, Matemática, Conhecimentos Bancários pena que zerei inglês e não podia zerar matéria naquele concurso, em 2016 fiz INSS em outra cidade e acabei fazendo o concurso meio porcamente com medo de perder o ônibus pois as passagens de volta já estavam compradas e tinha um trabalho acadêmico na segunda-feira para apresentar (me lascar na faculdade ou no concurso)