O artigo 5 da vida – Como saber quando desistir?

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Você sabe a hora de desistir de algo ou de alguém?

Lutar um pouco mais ou deixar para lá?

Realmente há uma linha tênue entre a determinação e a teimosia. O objetivo deste artigo é te mostrar que, muitas vezes, a desistência é a melhor saída.

Há coisas que devemos desistir para existir. Coisas que devemos esquecer para viver. Deixar no passado e seguir. E esse desistir não quer dizer se entregar ou se render a uma situação.

É primordial analisar que há situações em sua vida que não somarão para o seu crescimento, que algumas peças não se encaixarão nas engrenagens. Quando não há um encaixe perfeito dessas engrenagens com a peça principal, não adianta forçar. Esse encaixe pode ser danificado, e as consequências serão sofrimento, infelicidade e derrota.

A evolução depende de que toda essa máquina, que somos nós, seres humanos, esteja perfeitamente em condições psicológicas favoráveis para enfrentar os obstáculos que virão no caminho do desafio para o sucesso. Se nesse caminho as peças e as situações que você vive hoje te trazem apenas estagnação, pessimismo, acomodação e infelicidade, é hora de repensar!

As desistências necessárias para sua evolução podem ser inúmeras. Deve haver humildade para percebê-las, pois vão desde mudanças num simples método de estudo (o qual você insiste em crer que é o melhor, quando, na verdade, deveria desistir dele por não ser eficiente para você) até um relacionamento que faz você se sentir inferior e incapaz, que não te permite enfrentar a batalha e que te deixa com a certeza de que sairá da luta como derrotado(a).

Aqueles que te apoiam na jornada e as situações que colaboram com a sua vitória devem ser vangloriadas; as que te trazem desconforto e tristeza devem ser eliminadas.

Provavelmente você deve se questionar: “E se as pessoas que estão deteriorando meu sonho forem meus pais ou alguém que não posso eliminar do meu convívio?”

Simplesmente, lute em silêncio. Não absorva para si a negatividade deles. Vença e lute sozinho. Nesse caso, você precisa simplesmente acreditar em si e fechar os ouvidos para tudo o que te contamina, mesmo que seja para quem mais te ame, pois você se ama mais. Esse é o segredo!

Relacionamentos tóxicos, pessoas que não agregam, escutar coisas que não ajudam são apenas alguns dos exemplos que podem ser vivenciados no dia a dia de muitas pessoas. E normalmente o que elas fazem? Nada. Permanecem inertes, por amor ou comodismo, perante a situação.

Não importa quem ou o que te leva para a beirada do precipício ou para o meio da areia movediça. O que importa é o que você vai fazer para não cair e permanecer lá. Independentemente do que essa pessoa ou situação representa de importância na sua vida. Em primeiro lugar, sempre, ame-se e lute por SEUS sonhos.

Voe alto. Se puder, voe com alguém ou com um estímulo. Voar com um companheiro que te impulsiona ao céu é muito mais gratificante, e a jornada se torna relativamente menos dolorosa. Mas se for para fazer essa jornada com uma companhia que não te ajude a voar , que te impulsiona negativamente e te deixa em solo, faça essa jornada com outra pessoa , pois é nítido que tem alguém que não quer ver você voar.

Desista de quem não sonha os seus sonhos. Sonhar seu sonho não é efetivamente contribuir com tudo para que ele ocorra. Afinal, somos seres individuais e cada um tem seu sonho. Mas não fique próximo de pessoas que  não acreditam em você. Segure na mão de quem acredita na sua vitória e vá; pois muitos te dirão: “Isso é muito difícil…Você não consegue.”.

Na letra da música NÃO VALE A PENA, da intérprete Maria Rita, verifica-se o absurdo que a dor de um relacionamento que não te permite sonhar ou não apoia seu sonho pode despertar.  Veja:

 

“Ficou difícil
Tudo aquilo, nada disso
Sobrou meu velho vício de sonhar
Pular de precipício em precipício
Ossos do ofício
Pagar pra ver o invisível
E depois enxergar

Que é uma pena
Mas você não vale a pena…”

 

Entre todas essas pessoas e situações, temos um vilão que, na minha opinião, é um dos piores e o que você mais tem que controlar. A verdadeira ameaça de seus sonhos: VOCÊ!

Isso mesmo, você. Quando devemos desistir de nós mesmos. Quando me refiro a desistir de nós mesmos, quero expor ao nosso “EU NEGATIVO”, aquele fraco, que quer sempre te fazer desistir de suas metas e de tudo que lhe parece novo e dá medo.

O “EU NEGATIVO” quer se render, não se acha bom o bastante, não luta nem acredita na mudança. Acredita que os que venceram tiveram sorte.

 

“Matar o sonho é matarmo-nos. É mutilar a nossa alma. O sonho é o que temos de realmente nosso, de impenetravelmente e inexpugnavelmente nosso.”

Fernando Pessoa

Saia do piloto automático!

Por que você está perseguindo o seu objetivo? Ele faz sentido para você? Você está disposto a sofrer hoje para conquistar o seu sucesso?

Descubra o que realmente quer. A necessidade de autoconhecimento é primordial para saber se você deve desistir de algo ou alguém. Portanto, assuma as rédeas da sua vida e faça as suas escolhas.

Na vida, tanto profissional quanto pessoal, muitas das nossas escolhas farão com que consequentemente haja renúncias, o que nos tira da zona de conforto. Mas deixar de perseguir seu sonho e deixar de arriscar poderá também lhe trazer perdas. O que vai ser? Perder por não tentar ou tentar para não perder?

Para a desistência não trazer sofrimento, devemos encará-la como oportunidade de vivermos algo novo. Jogue tudo da sua zona de conforto para o alto e recomece, reinvente-se.

“Para ganhar aquilo que vale a pena ter, pode ser necessário perder tudo mais.”

Bernadette Devlin

Muitas vezes, é mais saudável desistir de algo em prol do que é melhor. Uma porta se tranca e abre-se outra. Desistir não é ser fraco, nesse caso, principalmente quando se faz com algo que te fazia mal há muito tempo. Desistir, nesse caso, é ter coragem.

Desista de ser infeliz, do comodismo. Seja! Faça! Evolua, cresça e apareça!

 

   Yuri Lima – Formado em Ciências farmacêuticas e sociais , especialista em direito público , fui aprovado em 9 concursos públicos, hoje estou como Analista de Projetos Licitatórios do CBMDF . E professor de diversas matérias Conhecimentos Bancários, Atualidades do Mercado Financeiro , História, Sociologia , Filosofia , Bioquímica, Toxicologia , Patologia, Emergência Médica , Atendimento pré hospitalar e Legislações . Minha metodologia é a IFMM – Intensidade , frequência, método de estudo focado e acertar o maior números de questões com menos esforço e mentalidade de aprovado

 

 


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