O concursando e a gestão do tempo: 3 dicas importantes

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Atualmente, o ritmo de vida está tão acelerado que parece que o tempo está “passando” mais rápido. Inicia-se um novo ano e, “em questão de dias”, essa é a impressão, chegamos ao meio do ano. Passa-se mais algum rápido tempo e… boom: o natal e o ano novo se aproximam novamente.

Com o advento das redes sociais então, aí é que parece que o tempo voa mesmo!

Diante disso, mais do que nunca, exige-se uma boa gestão do tempo para que possamos alcançar nossos objetivos.

De forma simples, podemos dizer que a gestão do tempo é a adoção de medidas estratégicas visando ser o mais produtivo possível dentro das 24 h de que dispomos.

Para isso, precisamos aprender a ser mais seletivos acerca dos compromissos que assumimos. Também é necessário sempre avaliar se determinada atividade que consumirá uma boa parte do nosso tempo contribuirá ou não para o alcance das nossas metas.

Nessa linha, podemos dizer que nossas escolhas diárias fazem toda a diferença. A todo momento estamos fazendo escolhas, as quais impactam diretamente na forma com a qual lidaremos com o tempo que possuímos.

Trazendo isso para a jornada na preparação para concursos públicos, temos que um dos mais desafiadores obstáculos que o concursando precisa enfrentar é a utilização adequada do fator TEMPO.

Com tantas tarefas a serem desempenhadas, as 24 horas do dia, em alguns casos, já não têm sido suficientes para a finalização de tudo o que se gostaria de fazer. Essa realidade, se não for ajustada, pode levar à fadiga e, em alguns casos, à desistência.

É importante destacar, inclusive, que, no mundo dos concursos, tenho visto mais desistência do que propriamente a “derrota”. Embora as duas sejam situações desagradáveis, penso que a segunda (a derrota) é menos traumática, pois houve, pelo menos, a tentativa. Já na desistência, os sonhos são (foram) abandonados no meio do caminho.

Para que possamos mudar (e avançar), temos de implementar medidas diferentes, hoje. Não adianta ficar preso ao passado, nem apenas vislumbrando situações maravilhosamente ideais do futuro.

Hoje é o dia da mudança.

Como disse Lyndon Johnson, “não temos como refazer o passado, mas o futuro está a nossa disposição, para ganharmos ou perdermos”.

E você é o ator principal. As decisões principais dependem de você.

Nessa mudança, há algo muito importante que precisa ser implementado: saber dizer não! Nem sempre é fácil, mas essa palavrinha “mágica”, se bem utilizada, pode evitar uma série de frustrações, bem como de compromissos “desnecessários”, pelo menos, durante a sua jornada em busca do seu cargo.

A ideia nuclear é priorizar o que é realmente importante e descartar (ou pelo menos evitar) o que não contribui para a realização do sonho.

Para que você possa implementar esse processo de uma boa gestão do tempo, seguem 3 dicas simples, mas que podem fazer grande diferença se bem implementadas:

1ª – estabeleça um planejamento

Se você quer usar adequadamente seu precioso tempo, é imprescindível a organização e o planejamento de suas rotinas diária, semanal, mensal…

Além disso, você precisa ter metas realizáveis: curto, médio e longo prazos. Veja, quando estabelecemos metas, fica bem mais fácil coordenar as ações que nos levarão ao cumprimento delas. Quando sabemos exatamente aonde queremos chegar, será, na mesma proporção, bem mais simples a tomada de decisões direcionadas ao cumprimento do que queremos.

Albert Einstein dizia que a “falta de tempo é desculpa daqueles que perdem tempo por falta de métodos”.

2ª – estabeleça prioridades

Após a definição de metas, considerando que o nosso tempo é escasso, precisamos estabelecer prioridades. E aqui há um princípio básico: sempre que você tiver que escolher, por falta de tempo, entre executar uma ação A ou outra ação B, opte por aquela que esteja mais alinhada aos seus objetivos. Ou seja, sempre escolha fazer aquilo que vai ao encontro das metas que você pretende alcançar.

“Você jamais terá tempo para aquilo que não dá prioridade.” (Autor Desconhecido)

Atribui-se a Carlos Drummond de Andrade a frase segundo a qual “perder tempo em aprender coisas que não interessam priva-nos de descobrir coisas interessantes”.

3ª – trabalhe com a sua realidade e use racionalmente o seu tempo

Já comentei em outro texto que, antes de eu ser servidor público, eu trabalhava em um shopping de Brasília. Eu ficava entre 8 a 10 horas, em pé, por dia, na loja. Nesse período, eu estava estudando para concursos. Normalmente, eu somente tinha para estudar o período noturno, de 23 horas a 2 ou 3 da manhã (era o que tinha! Não estou dizendo para você fazer isso, beleza!?). Como na maior parte do tempo eu estava na loja, eu fazia pequenos resumos em pedacinhos de papel e, enquanto estava esperando minha vez para atender a algum cliente, ali, em pé, eu ficava lendo esses resumos. Havia um grande amigo que estudava comigo, inclusive que me incentivou a estudar (saudoso Wilton). Nós ficávamos perguntando um para o outro acerca dos resumos naqueles papéis. E ali, por horas, enquanto outros conversavam ou reclamavam da vida, nós estávamos construindo nosso futuro. Felizmente, deu certo!

A partir do momento em que você “acorda” para essa realidade, você começa a perceber que, se usar racionalmente o tempo, poderá fazer bem mais e melhor.

Na época dos meus estudos, quando eu estava em uma fila de banco, eu estava estudando. Quando eu estava esperando minha esposa sair do trabalho dela, eu estava estudando. Enfim, em todos os momentos, eu estava aproveitando ao máximo o tempo. Outra coisa: às vezes, eu ia estudar em grupos, mas havia sempre aqueles que queriam ficar mais conversando do que estudando. Eu fugia deles. Chegou uma época em que eu percebi que deveria continuar sozinho na caminhada. Fique sempre atento!!!

É isso aí!

Sucesso na jornada!

Conte conosco.

Wellington Antunes

Professor de Direito Constitucional. Licitações, Contratos e Convênios. Servidor Efetivo do MPU. Aprovado para Consultor Legislativo da Câmara dos Deputados/2014 (aguardando nomeação) Aprovado para Analista de Finanças e Controle da CGU (aguardando nomeação). Graduado em Administração Pública. Pós-graduado em Direito Administrativo no IDP (Especialista). Instrutor interno do MPU (atuante na área de Licitações e Contratos, entre outras funções – pregoeiro, elaboração de Editais, Projetos Básicos e Termos de Referência, instrução de processos de dispensa e de inexigibilidade)

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