Os mecanismos de defesa emocionais do concurseiro 

Racionalização, negação e projeção: Como esses erros emocionais adiam sua aprovação?

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O mecanismo protege o estudante da dor, do medo e da frustração que surgem durante o processo de preparação. Vamos para alguns?

1. Racionalização

O concurseiro cria explicações lógicas e convincentes para justificar algo emocionalmente doloroso.

Exemplo: “Não estudei tanto porque o edital era injusto” ou “não passei porque o concurso estava muito concorrido”.

Função: proteger o ego da sensação de fracasso, evitando contato com a culpa ou a insegurança. 

Risco: impede a autorreflexão e o real diagnóstico dos erros.

2. Negação 

Aqui, o concurseiro simplesmente nega a realidade emocional ou os fatos concretos.

Exemplo: “Dessa vez eu fui muito bem, só não tive sorte”, mesmo tendo pontuação baixa.

Função: adiar o sofrimento. Risco: cria uma ilusão de controle e impede mudanças reais no método de estudo ou na rotina emocional.

3. Projeção

Atribui a outras pessoas sentimentos ou intenções que, na verdade, são suas.

Exemplo: “Os outros não querem que eu passe” ou “meu professor não gosta de mim”, quando o verdadeiro conflito é interno — medo de não ser capaz ou inveja do desempenho alheio.

Função: aliviar a autocrítica.

Risco: dificulta o autoconhecimento e a maturidade emocional.

No nosso divã falaremos sobre isso e muito mais! Venha!

No Divã com Juliana Gebrim
04/11, às 18h30 no canal do YouTube
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