PMBOK 6 – Área de Conhecimento dos Custos

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03 de fevereiro3 min. de leitura

Olá, Concurseiro/a!

No post de hoje, dando sequência à nossa série sobre as áreas de conhecimento do PMBOK, vamos conversar sobre a área de CUSTOS, com uma breve descrição, seus processos de gerenciamento e vamos resolver algumas questões!

 

E como já é tradicional, apenas esse conceito simples já é suficiente para que você responda, com assertividade, algumas questões, conforme exemplo a seguir:

O Gerenciamento dos Custos do Projeto preocupa-se principalmente com o custo dos recursos necessários para completar as atividades do projeto.  Além disso, também deve considerar o efeito das decisões do projeto no custo recorrente subsequente do uso, manutenção e suporte do produto, serviço ou resultado do projeto (esse alerta vale pras pessoas não ficarem tentadas a economizar em tempo de projeto e gerar custos de operação mais à frente – à exemplo dos recalls que temos em carros).

Os processos de Gerenciamento dos Custos, conforme o PMBOK 6, são:

  • 7.1 Planejar o Gerenciamento dos Custos — O processo de definir como os custos do projeto serão estimados, orçados, gerenciados, monitorados e controlados.
  • 7.2 Estimar os Custos — O processo de desenvolver uma aproximação dos recursos monetários necessários para terminar o trabalho do projeto.
  • 7.3 Determinar o Orçamento — Processo que agrega os custos estimados de atividades individuais ou pacotes de trabalho para estabelecer uma linha de base dos custos autorizada.
  • 7.4 Controlar os Custos — O processo de monitoramento do status do projeto para atualizar custos e gerenciar mudanças da linha de base dos custos.

Nessa área de conhecimento, os assuntos mais cobrados pelas bancas dizem respeito às técnicas de estimativas (cobradas também nos processos de cronograma) e à análise do valor agregado.

As técnicas de estimativas conforme PMBOK 6, aplicáveis ao processo de Estimar os Custos, são as seguintes:

  • Análoga – A estimativa análoga de custos usa valores ou atributos de um projeto anterior semelhantes ao projeto atual. Os valores e os atributos dos projetos podem incluir escopo, custo, orçamento, duração e medidas de escala. A comparação destes valores ou atributos do projeto torna-se a base para estimar o mesmo parâmetro ou medida do projeto atual.
  • Paramétrica – A estimativa paramétrica utiliza um relacionamento estatístico entre dados históricos relevantes e outras variáveis (por exemplo, pontos de função, para desenvolvimento de software) para calcular uma estimativa de custos para o trabalho do projeto. Esta técnica pode produzir altos níveis de exatidão, dependendo da sofisticação e dos dados básicos colocados no modelo.  Estimativas paramétricas de custos podem ser aplicadas a um projeto inteiro ou aos seus segmentos, em conjunto com outros métodos de estimativa.
  • Bottom-up – A estimativa bottom-up é um método para estimar um componente do trabalho. O custo de cada pacote de trabalho da EAP ou de atividades é estimado com o maior nível de detalhes especificados.  O custo detalhado é então sumarizado ou agregado para níveis mais altos da EAP, para ser utilizado em subsequentes relatórios e rastreamento.  O custo e a exatidão da estimativa de custos bottom-up geralmente são influenciados pelo tamanho ou outros atributos de cada atividade ou pacote de trabalho.
  • Três pontos (PERT) – A exatidão da estimativa pontual de custos de uma atividade pode ser aperfeiçoada considerando-se a incerteza e o risco nas estimativas e usando três estimativas para definir uma faixa aproximada do custo de uma atividade:
    • Mais provável (cM). O custo da atividade, baseado num esforço de avaliação realista para o trabalho exigido e quaisquer outros gastos previstos.
    • Otimista (cO). O custo com base na análise do cenário de melhor caso da atividade.
    • Pessimista (cP). O custo com base na análise do cenário de pior caso da atividade.
  • Dependendo dos valores de distribuição assumidos na faixa das três estimativas, o custo esperado, cE, pode ser calculado usando uma fórmula. Duas fórmulas comumente usadas (e cobradas) são as distribuições beta e triangular.
    • Distribuição triangular. cE = (cO + cM + cP) / 3
    • Distribuição beta. cE = (cO + 4cM + cP) / 6

Em especial sobre as técnicas de estimativa, observe que as questões podem ser mais genéricas ou conceituais, conforme abaixo:

 

Além do tipo de questão conceitual (acima), outro tipo bastante comum é a conhecimento (decoramento) da fórmula, conforme exemplo a seguir:

Para você não ficar muito confortável (zona de conforto não combina com aprovação!), lembre-se que a banca pode extrapolar a questão das estimativas, e fazer uma pergunta de caráter mais geral, ou específico…  Nessas situações, você pode se deparar com uma questão assim:

Para estar sempre alerta, preparado para casos assim, recomendo dar uma “zapeada” nos processos de CUSTOS e conhecer, em linhas gerais, suas entradas, ferramentas e técnicas e saídas, pois isso costuma “pipocar” em algumas questões (vide acima).  Para isso, recomendo a leitura atenta do diagrama a seguir, extraído do PMBOK 6.

 

Para que você se sinta preparado para as mais simples ou complexas questões, faço questão que nossas aulas gravadas aqui no Gran Cursos Online abordem cada um dos 49 processos do PMBOK 6, detalhando suas entradas, ferramentas e técnicas e saídas, demonstrando como as bancas costumam cobrar aquele processo em específico, para você estar sempre alerta e ready to GO!

Para conhecermos em detalhe a técnica da análise do valor agregado (o outro tópico mais cobrado de custos), ferramenta do processo Controlar os Custos, vou produzir um texto bacana, didático e com exemplos, que será abordado em meu próximo post.

Continue com a gente e bons estudos!

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03 de fevereiro3 min. de leitura