Por onde começar?

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31 de julho7 min. de leitura

Nós, do Gran Cursos Online, recebemos esse mesmo questionamento quase todos os dias. Por isso, eu e o professor e coordenador do Gran Cursos Coaching, Rodrigo Silva, que também é Analista Legislativo da Câmara dos Deputados, preparamos este artigo. Hoje, a conversa é com os concurseiros iniciantes.

Este artigo é dedicado a você que tomou a decisão de mudar de vida conquistando estabilidade financeira, mas não sabe como traçar um planejamento eficiente rumo à nomeação e posse no cargo dos sonhos.

Há alguns anos, talvez a dúvida sobre por onde iniciar a preparação para concurso público fosse resolvida na tentativa e erro. Felizmente, não precisa mais ser assim. Atualmente dispomos de informações, ferramentas e profissionais experientes para nos ajudar a elaborar uma rota bem precisa em direção ao sucesso nessa tão trabalhosa empreitada.

Você está meio sem rumo? Não sabe se é melhor comprar uma apostila, baixar conteúdos da internet ou partir logo para um curso online? As orientações a seguir vão ajudá-lo a decidir.

1. Defina sua área de atuação.

O primeiro e mais importante passo é descobrir em qual área você tem vontade de atuar. Pode parecer clichê, mas é essencial começar com a seguinte reflexão: “Onde me vejo feliz daqui a um ano? E em 5 ou 10 anos?” O salário pode ser um fator essencial na escolha da carreira, mas não deve ser o único. É preciso considerar outros critérios igualmente relevantes, como a realização profissional. Vale ter em mente o sábio ensinamento de Confúcio: “Escolha um trabalho que ama e nunca terá de trabalhar um dia sequer na vida.”

Que tal um cargo cujas atribuições tenham a ver com sua área de formação? Esse seria um bom critério; afinal, os anos de faculdade precisam servir para algo. Certo?

Falando sério, a opção por uma carreira relacionada à área de formação ajuda a evitar um dos maiores erros cometidos pelos concursandos: ficar pulando de edital em edital, de concurso em concurso, sem se dedicar efetivamente a nenhum. Além disso, o simples fato de um iniciante no mundo dos concursos se ver obrigado a focar em algo desde o começo já o prepara para tudo que está por vir.

A título de exemplo, se você sonha em ser agente de polícia, dedique-se à área policial. Pense nos concursos das polícias civil, militar, federal e rodoviária federal. Verifique quais são as matérias comuns a esses certames e comece a estudar por elas. E não se esqueça: há que ser vocacionado.

2. Selecione um bom material de estudo. (Pode contar com a gente!)

Definido o concurso que você vai prestar, ou pelo menos a área na qual ele se insere, é hora de selecionar e organizar o material de estudo. Entre textos de doutrina, leis “secas”, videoaulas, PDFs e apostilas, as opções de formato são tantas, que acabamos até confusos sobre o que e com o que estudar.

Um erro, nesse momento, é sair em busca de material sem se guiar pela razão. Muitos concurseiros se empolgam muito mesmo, a ponto de comprarem vários livros, imprimirem dezenas de leis e se inscreverem em diversos cursos, para, no fim, se sentirem mais perdidos do que quando começaram. E então vem a dúvida: o que fazer com tanto conteúdo adquirido?

Veja bem. O mercado oferece inúmeras opções de livros, apostilas e aulas em texto, entre outros tipos de material didático e técnico. Todavia, nem todos são de boa qualidade ou capazes de fornecer ao candidato o suporte e as ferramentas necessárias para abreviar o caminho até a nomeação. Você sabia, por exemplo, que se deve preferir sites oficiais para baixar textos de lei atualizados?

Aqui, no Gran, especialmente na Assinatura Ilimitada, os alunos têm acesso a videoaulas e PDFs autossuficientes. Além disso, oferecemos coaching, mentorias, degravação dos vídeos e diferenciais como a exclusiva Rota dos Concursos, com quase 1 milhão de questões, milhares delas comentadas por nossos especialistas na matéria.

A dica é a seguinte: procure um curso – de preferência, é claro, aqui no Gran – no qual o material esteja todo incluso. Uma vez matriculado, esqueça todo o resto e concentre-se em primeiro vencer esse conteúdo. Estude com paixão e demonstre alegria por estar aprendendo e seguindo firme em direção ao sonho de ter o governo como patrão.

3. Crie seu próprio cronograma de estudo.

Ao definir o cronograma de preparação para o concurso, avalie bem sua rotina. Quantas horas por semana você dedica ao trabalho, à academia, a atividades diversas? O que você faz de domingo a domingo? Quais horários estão de fato livres para o estudo?

Feita essa análise, por favor, reserve no mínimo 20 horas semanais para a preparação. Você não tem toda essa disponibilidade durante a semana? Ora, somados, o sábado e o domingo podem lhe render pelo menos 20 horas. Lembre-se: esse tempo estará sendo investido no compromisso de mudar o seu futuro.

Um cronograma matador é aquele que viabiliza o estudo de todas as matérias semana sim, semana também. Se achar pesado, comece pelas matérias básicas (língua portuguesa, raciocínio-lógico, informática, direito constitucional e direito administrativo). Vá acrescentando as demais à medida que for se sentindo mais confortável com a rotina e familiarizado com os conteúdos estudados.

Ainda a respeito desse assunto, é muito comum os concurseiros não fazerem ideia de quantas matérias devem estudar por dia. Saiba que o caminho mais seguro não é estabelecer um quantitativo fixo, mas, sim, estruturar um ciclo no qual as disciplinas se “encaixem”. No ciclo de estudos, as tarefas são organizadas de forma sequencial. É como uma receita de bolo: basta seguir o passo a passo para, no fim de uma semana, ter passado por todas as disciplinas.

Ah! E, para você que é da Assinatura Ilimitada, já temos isso desenvolvido por nossa equipe de coaches nas Rotas da Aprovação.

É importante, ainda, contemplar no cronograma semanal um período para a resolução de exercícios. A proporção deve ser mais ou menos de 50% do tempo dedicado à teoria. Aqui cabe outro ensinamento de Confúcio: “Ouço, esqueço. Vejo, entendo. Faço, aprendo.” Praticar é a palavra de ordem.

4. Crie o hábito de estudar.

Fique tranquilo, que o difícil é começar. Depois de instalado o hábito, tudo fica mais natural e fácil.

Na tarefa de criar uma rotina de estudos, uma técnica ajuda bastante: visualizar a si mesmo fazendo a prova. É preciso ser detalhista nas imagens: você deve pensar em tudo, ensaiando mentalmente como obter o melhor desempenho em toda e qualquer situação. Depois, parta para a ação, pondo em prática tudo que, na imagem mental, tiver funcionado.

Além disso, quando se trata de criar um hábito, há etapas a seguir:

1º) Identifique qual rotina você quer criar, aprimorar ou mudar.

2º) Experimente recompensas diferentes até descobrir aquelas que realmente servem como poderosos estímulos à automotivação e à criação do hábito.

3º) Separe a DEIXA. O que é a DEIXA?

DEIXA ou GATILHO é tudo aquilo que desencadeia o hábito/a rotina, que coloca o cérebro no automático – para o hábito bom ou hábito ruim. A pessoa fuma depois que toma um café. A deixa para fumar é o cafezinho. Quer parar de fumar? Comece parando de tomar café.

Uma regra de ouro contida no livro “O poder do hábito” é: se você mantiver a mesma deixa e a mesma recompensa, conseguirá substituir com mais facilidade a ROTINA. O problema é que o cérebro não sabe a diferença entre hábitos ruins e bons; por isso, se você tem um hábito ruim, ele se manterá sempre ali, à espreita, aguardando apenas as deixas e recompensas certas.

4º) Acompanhe seu progresso. Se o hábito a ser desenvolvido é o de estudar diariamente, resolva no mínimo 50 questões de provas anteriores por dia, avaliando sua evolução no índice de acertos.

5º) Procure repetir a rotina sempre no mesmo horário. No caso dos estudos, esse horário é, idealmente, o da prova.

6º) Repita a rotina diariamente ao longo de 21 dias, ou 3 semanas, se o hábito a ser desenvolvido for dos mais simples, como consumir meio litro de água pela manhã. Se a intenção for substituir um hábito por outro, a nova rotina deve ser repetida durante 66 dias, tempo necessário para automatizar a atividade substituta. Se o que você pretende é desenvolver um hábito complexo, repita a atividade por 84 dias consecutivos. Honestamente, tanto faz se forem 21, 66 ou 84 dias. Isso não é nada no ciclo da vida. Importa mesmo é que somos capazes de aprender, treinar e modificar o que quisermos, e isso nos torna livres e poderosos.

7º) Comece AGORA. JÁ.

Relembrando: um hábito se cria com a manutenção da rotina, pelo mesmo tempo e nos mesmos horário e local, por pelo menos 21 dias. Em regra, depois de 66 dias você terá sido capaz de consolidar os hábitos mais complexos. A perda de hábito, por sua vez, precisa de cerca de 3 dias de descontinuidade para se firmar.

5. Produza material.

Durante os ciclos de estudo, é imperioso produzir material que sirva para futuras revisões. Interagir com o conhecimento leva a um salto na fixação do conteúdo.

Para explicar melhor, cito a Teoria das Escolhas voltada para a educação, do psiquiatra americano William Glasser. Seus estudos culminaram na elaboração de uma pirâmide que ilustra como se dá o processo de aprendizagem. Em síntese, ela mostra que aprendemos e assimilamos 10% quando apenas lemos o conteúdo, 20% quando o ouvimos, 30% quando o observamos, 50% quando o vemos e ouvimos, cerca de 70% quando o debatemos, 80% quando o colocamos em prática e 95% quando o ensinamos a alguém.

Logo, ao assistir a uma videoaula ou ler um PDF, é altamente recomendável anotar, resumir e fazer marcações. Uma boa dica para os alunos do Gran é imprimir as degravações das aulas e acompanhar as videoaulas com esse material em mãos.

A produção de material na forma de resumos, mapas mentais, marcações, anotações, etc. possibilita revisões futuras de maior qualidade, bem como fixação mais consolidada do conteúdo, uma vez que passamos a dialogar com o material em vez de apenas assimilá-lo passivamente.

6. Revise.

No processo de aprendizagem que nos dispomos a seguir, é fundamental realizar revisões periódicas. Não se esqueça de que o sucesso em concursos públicos é amparado no tripé: estudar a teoria, resolver questões e revisar.

Essa revisão não pode ser, contudo, feita de qualquer maneira, quando “der na telha”. Deve estar previsto, dentro da metodologia escolhida, um momento certo para repisar o conteúdo já visto.

A título exemplificativo, aqui, no Gran, estabelecemos, com base na metodologia PECA (Planejamento, Execução, Controle e Avaliação), dois momentos distintos de revisita aos assuntos estudados: as minirrevisões, de periodicidade semanal a cada ciclo de estudos; e os revisaços, que ocorrem a cada 4 ciclos completos de estudo.

Quer saber mais sobre nossa metodologia? Veja uma das nossas Rotas da Aprovação ou assista à mentoria específica na sua Área do Aluno.

7. Seja paciente.

Estudar para concurso é um processo longo, com altos e baixos e, invariavelmente, mais reprovações que aprovações. Nesse contexto, o melhor conselho que podemos lhe dar é: tenha paciência.

Tenha paciência não apenas com a metodologia, os professores ou o material, mas também consigo mesmo. Aceite que nenhum candidato fica pronto em um dia ou um mês. A depender do concurso, talvez nem um ano inteiro será suficiente.

Dedique-se e se comprometa com o SEU sucesso. Defina metas de curto, médio e longo prazo e premie a si mesmo quando tiver cumprido os objetivos traçados. Avalie seus resultados e valorize cada pequena conquista.

Todo mundo passa em concurso público. Só não passa quem não se inscreve, quem morre antes de passar e quem desiste.

Acredite: a preparação para passar em concurso público é como uma fila. Você entra no final e aguarda a sua vez, avançando posições aos poucos. É, sim, possível!

Já pensou em fazer coaching?

Vamos que vamos, juntos e misturados, até o ato de posse no cargo!!!

Um GRAN abraço.

A vida é melhor para aqueles que fazem o possível para terem o melhor.” – John Wooden (1910-2010), considerado o melhor técnico de basquete de todos os tempos.

Gabriel Granjeiro – Diretor-Presidente e Fundador do Gran Cursos Online. Vive e respira concursos há mais de 10 anos. Formado em Administração e Marketing pela New York University, Leonardo N. Stern School of Business. Fascinado pelo empreendedorismo e pelo ensino a distância.

 

 

 

Rodrigo Silva – Analista Legislativo da Câmara dos Deputados. Aprovado em diversos concursos públicos, destacando-se o primeiro lugar na Polícia Rodoviária Federal, Banco do Brasil e Técnico de Controle Interno na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte.

 

 

 

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