Psicodoido

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Quando recebi o convite para falar sobre psicotécnico, a primeira ideia que veio, foi: quero me colocar no lugar dos candidatos e, através de uma leitura enriquecedora e esclarecedora sobre o assunto, ser útil nessa etapa do concurso público. Quero passar tranquilidade aos candidatos, desmistificando esse processo que, muitas vezes, é assustador, estigmatizado e polêmico. O caminho não é por aí. Aliás, posso dizer com toda a certeza que tal leitura é exagerada e baseada em casos que são exceções.

Dentro do quadro descrito acima, não podemos ter medo de algo que serve como nosso aliado para o trabalho que iremos fazer no decorrer da nossa vida. São anos de estudo para passarmos em uma prova e sermos selecionados para essa etapa.

Tudo que nos causa medo na vida faz com que seja “ligado” um sistema de alerta para um perigo iminente. A partir do momento em que aquilo que causa medo é conhecido, sabemos lidar com o perigo de uma forma tranquila. Aqui estará o meu objetivo. Quero que o candidato tenha uma leitura  desse mito chamado psicotécnico, de forma tal que seja encarado como um aliado para a senda do candidato e não um caminho tortuoso, misterioso e injusto.

Irei abordar o assunto em três frentes, baseado na experiência de 20 anos com atendimento em clínica, especialmente voltado a concursos públicos: maturidade nos dias atuais e resultados imediatos, ansiedade e medo de ser testado e, no fim, colocarei uma análise a respeito do teste psicotécnico em si e seus objetivos.

Tal divisão não é meramente didática, e sim uma concatenação lógica para tornar a leitura e a apreensão de conteúdo como algo que siga um raciocínio que a mente percorra para criar um processo completo ao abordar o tema.

 MATURIDADE E RESULTADOS IMEDIATOS

Está evidente no mundo a forma com que as pessoas vivem em prol de “prazeres imediatos”. Tudo é postado nas redes sociais, tudo é rápido, tudo é tecnologia. O cérebro humano vem biologicamente se transformando aos poucos para lidar com tanta demanda. O Google nunca deu tantos diagnósticos. As pessoas estão cada vez mais tendo acesso a informações rápidas que resolvem as suas questões cotidianas com o famoso “jeitinho brasileiro”. Tentar burlar as regras e passar na frente dos outros é algo que se tornou intrínseco na nossa cultura. Informações  falsas, junto com verdadeiras, são amplamente divulgadas  sem as pessoas terem a fonte e a veracidade dos fatos.

Esse processo tem gerado nas pessoas um comportamento imaturo ao darem credibilidade a determinados temas e digerirem informações sem a devida maturação: assim mesmo, como uma “papinha pronta para a criança”.

A maturidade emocional, pouco tem a ver com a idade.Não há necessidade de sofrimento também, para amadurecer. Amadurecer significa encarar a realidade como ela é, por mais que seja cruel com o nosso momento. A possibilidade de não sermos aptos a um determinado cargo não  deve ser encarada como o final dos tempos. A maturidade tem uma clareza mental que contrasta com rigidez de um quadro de maturidade.

A maturidade é conquistada quando o indivíduo passa a aprender com os erros, ao não temer mudanças, reconhecer suas emoções, saber que se quer chegar ao objetivo. Aqui, o que mais importa são os momentos de aprendizagem em dez, vinte ou setenta anos de vida.

Muitos jovens estão em contato com inúmeros estímulos e preparados para chegar ao mercado de trabalho, porém, não estamos treinando o cérebro para a maior habilidade que tenha que ter: a emocional. De nada  serve um conteúdo repetido ou “pescado” na internet se não consigo trabalhar em equipe, se não consigo lidar com a frustração, se não consigo ser pressionado em determinado contexto.

E como o psicotécnico é um assunto polêmico, as pessoas divulgam muitas informações. Dicas muitas vezes assustadoras e que podem inclusive levar à reprovação são replicadas com milhares de visualizações. Estou estudando  há anos e vou reprovar logo no psicotécnico? Os meus concorrentes estão lendo sobre isso e podem passar na minha frente! Acho que sou doido e posso ser pego desprevenido!

Por aí, verificamos o imediatismo das pessoas. Pergunto: e se justamente tais informações vindas desse impulso te tirarem do concurso? Como colocar em xeque anos de dedicação com algo falseado? Uma das  características que diferenciam adultos e crianças é justamente tal imediatismo.

Zygmunt Bauman, sociólogo polonês e estudioso da “modernidade líquida” dos tempos atuais, no alto da sua genialidade, alerta para o conjunto quebrado de informações que temos pela tecnologia e sua cultura imediatista e como isso compromete certas capacidades psicológicas. “Vivemos em tempos líquidos. Nada foi feito para durar.”, sentencia Bauman. Para ele, a modernidade é líquida e com uma velocidade rápida. Tal aspecto ocasionou uma mudança profunda em todos os aspectos da vida humana. O mundo é um conjunto de sinais confusos com uma predisposição para alternar tudo  de uma forma rápida e imprevisível.

O conceito de felicidade e prazer, atualmente, está atrelado a não se frustrar. Fazemos as coisas da nossa maneira e sentimos que estamos no controle das situações e isso dá uma sensação de felicidade instantânea. Vivenciar perdas  e frustrações, ao contrário do que é amplamente divulgado, é algo necessário para a nossa maturidade emocional. Ao aceitarmos isso, ficamos inclusive mais seguros, pois não teremos o medo como conselheiro.

Tal Ben-Sharah, psicólogo, nas suas aulas em Harvard sobre a felicidade, diz: “Devemos encarar a realidade para sermos felizes”. E continua: “Precisamos nos conceder a permissão de sermos seres humanos. Isso significa vivenciar emoções dolorosas como raiva, tristeza e decepção. Temos com toda essa velocidade da modernidade a dificuldade de aceitar que todo mundo sente essas emoções às vezes. Não aceitar isso leva à frustração e à infelicidade”.

Atrelado ao conceito de imediatismo, há o efeito “manada” que é muito claro na vida de concurseiros. Aqui, não vale a máxima de nossas mães: “Você não é todo mundo!”. Pelo contrário. Se todo mundo está fazendo isso, eu também irei fazer. Afinal, ele é meu concorrente. Pessoas com um amplo repertório de fortalecimento diante de perdas estão melhor preparadas para enfrentar situações em que são testadas .

Assim, o candidato se depara, no mínimo, com duas informações: aquela que leu no Google e aquela que realmente iria responder. Tal quadro é totalmente criado pelo candidato e nem ele sabe como sair disso. Respondo aquilo da apostila que me ensina a responder de forma veloz ou aquilo que eu realmente responderia? Um quadro totalmente ansiogênico.

Na psicologia, ao falarmos de autoestima, existe um conceito de locus de controle externo e interno. Somos guiados pelo nosso exterior ou por questões arraigadas na nossa personalidade? A resposta é  fácil. Pessoas com o locus interno  são menos ansiosas e mais seguras, pois o processo  emocional é centrado nelas. Quando estamos centrados, ficamos mais seguros e com menos ansiedade. Ao nos depararmos com o controle fora de nós mesmos, estamos sujeitos a um quadro ansioso. Repito: situação que foi criada pelo próprio  candidato.

A sociedade atual se torna, então, a mediadora de processos ansiosos. Tudo fica extremamente veloz. Inclusive o tempo. Passa muito rápido. Típica sensação do quadro ansioso. Tem-se a sensação de que o tempo passa mais rápido para quem vive no futuro. Chega-se ao momento em que a imaturidade e o imediatismo atingem o seu ápice: os (im)pacientes procuram auxílio com psicólogos para receberem dicas sobre o assunto. Tal medida, se usada por um profissional, pode ser punida por conduta  antiética. Psicólogos são agentes de  processos construtivos e saudáveis, e não agentes de destruição e manipulação de dados.

A destruição, no contexto acima, foi citada no sentido de, ao orientarmos candidatos, estaremos contribuindo com que eles  assumam um posto que não irá possuir a aptidão necessária para ficar no cargo. Além de causar sofrimento, o candidato estará submetido a isso pelo menos por oito horas semanais em um contexto que não está preparado. Isso nada tem a ver com felicidade, obviamente.

Desde Sócrates, existe um raciocínio sobre as informações imediatas. “Uma vida sem questionamentos não vale a pena ser vivida”. “Conhece-te a ti mesmo”. Tais frases remontam processos. Na urgência da busca de informações prontas, o processo de se constituir uma trajetória para um objetivo na realidade é visto como um obstáculo a ser superado.

ANSIEDADE E MEDO DE SER TESTADO

 Vimos anteriormente como a tentativa de controle dos testes para descobrir como eles funcionam pode levar a um patamar de ansiedade e indução ao erro. O que é ansiedade? Como lidar com ela?

O enigma da esfinge retrata exatamente o tópico que quero abordar. ”Decifra-me ou te devoro”. E quando tal mistério a ser desvendado sou eu mesmo? Ninguém gosta de ser testado. Fato. Participar de um processo cujas informações fornecidas sobre a minha personalidade pode definir como uma sentença o meu futuro? Tal processo gera, com certeza, ansiedade e medo enormes em muitas pessoas.

Além da questão puramente interna da ansiedade, devemos analisar em que contexto da história estamos inseridos. Nos primórdios, a ansiedade era um estado importante para a sobrevivência. Era como um alarme para fugir de animais predadores, sendo um mecanismo de defesa do ser humano. Nos tempos atuais, a  ansiedade é uma marca. A aceleração, uma corrida em busca de algo que nem nós mesmos sabemos aquilo que é, o excesso de informação a que estamos submetidos faz com que a ansiedade seja algo que  já faz parte do nosso contexto de vida.

A psicanalista Maria Rita Kehl em “O tempo e o cão”, fala sobre o tal sentido da velocidade no estilo de vida invadindo possibilidades de vivências mais enriquecedoras. As relações das pessoas com o tempo, como um cão feioso, corcunda, magro atropelado, seria o símbolo da velocidade do tempo atual, deteriorando o corpo e o psicológico das pessoas. Já o neurocientista Joseph LeDoux, ao coordenar uma pesquisa pioneira na década de 1980, comprovou que ansiosos têm uma parte do cérebro, a amígdala, muito  mais ativa que a maioria das pessoas.

Vamos para a definição de conceitos. O desconhecido, a meu ver, quando definido e dissecado no seu significado, pode se tornar algo sem uma carga emocional associada, ajudando-nos a identificar emoções e a  controlá-las. A ansiedade é definida como um estado psicológico desagradável e vago de apreensão e tensão, derivado pela sensação de perigo do desconhecido.

O gatilho ou disparador para a ansiedade, é qualquer sinal que tenha interpretação pelo indivíduo como sendo prejudicial. A dificuldade de combatê-la de uma única forma, reside no fato de tais gatilhos serem variáveis de pessoa para pessoa. A realidade e os fatos são interpretados de forma diferentes dentro daquela realidade.

Quando vou fazer uma prova de psicotécnico, por exemplo, eu posso interpretar como uma “rasteira” que a vida esteja querendo dar, tendo insônia, enjoo e desespero. Outra pessoa pode encarar como uma possibilidade da vida dela, uma experiência. Até certo ponto, a ansiedade é uma reação natural, sendo útil para reagir perante situações de medo e expectativa de algum perigo. Dentro de tal contexto, a ansiedade não é completamente vilã. Ela pode ter um papel impulsionador a uma ação produtiva, sendo muitas vezes necessária e positiva para o candidato.

A professora de Harvard, Alison Wood Brooks, publicou um estudo em 2014 muito interessante. O sentir-se ansioso, para ela, é como se sentir animado. Na tentativa de se sentir calmo, gasta-se mais energia do que direcioná-la para algo positivo e construtivo. Para a pesquisadora, verbalizar algo positivo em um momento de ansiedade faz com que as pessoas fiquem mais confiantes e mais produtivas. A partir do momento em que começam a ocasionar prejuízos significativos e sofrimento no indivíduo, é considerada disfuncional. A forma de se diferenciar a ansiedade norma da patológica, é avaliar se a reação é de curta duração e associada àquele estímulo do momento ou não.

A ansiedade patológica pode ser diferenciada da normal quando ela ocorre sem causa aparente ou, quando elevada, estaria associada a um alto nível de sofrimento. Outra diferenciação que é importante ressaltar é a ansiedade traço e estado. A ansiedade estado é explicada por uma situação que não é permanente e sim provisória e situacional. A ansiedade traço já é uma característica permanente do indivíduo.

A ansiedade tem uma diferença básica em relação ao medo. Neste, o perigo é externo, real e percebido. Na ansiedade, existe uma antecipação da ameaça. Tal evento pode nunca ocorrer, mas a sensação  desconfortável ocorre. Aqui o indivíduo distorce a realidade como se o evento já estivesse acontecendo.

Segundo dados de 2017 da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país campeão em casos de ansiedade. E agora? Qual o caminho do equilíbrio? Pedir para as pessoas se controlarem pode agravar os sintomas. Quem sofre muito deve procurar ajuda especializada. O ruim nesses casos é que, quando chegam ao consultório, já estão em um estado grave, necessitando, muitas vezes, de medicação.

No caso do candidato a concurso público, a ansiedade em alto grau pode funcionar como bloqueadora de raciocínio e concentração na hora em que um teste é realizado. Aqui também existe uma carga maior, pois está associada a uma possibilidade de grande conquista na vida: a busca pela autonomia financeira. O candidato está sujeito a uma carga enorme emocional, devido a longas jornadas de estudo. O estresse já está ocorrendo há algum tempo na pessoa. Uma psicoterapia bem orientada para o objetivo final do candidato pode auxiliar muito nessa fase da vida. O psicólogo pode ter acesso a uma ampla gama de disparadores e chegar ao motivo da ansiedade em cada caso de forma concreta.

Posteriormente, o indivíduo pode ter o controle e a administração das emoções, o que gera mais segurança e autoestima para o candidato. Destaca-se aqui uma seriedade da conclusão de diagnósticos, pois um mal feito pode, assim como o acesso de informações sem fonte dito anteriormente, prejudicar o candidato. O uso, por exemplo, de ritalina sem um diagnóstico concreto pode aumentar a ansiedade e deixar o candidato fora do certame.

A ansiedade tem controle e tratamento. Busque a ajuda necessária. Uma psicoterapia é excelente ideia. Irá ajudar a  detectar os próprios gatilhos do candidato que poderá levar a um maior autocontrole. Exercícios físicos e uma boa alimentação também ajudam. Existem várias formas de administrar tal estado, como: técnicas de relaxamento, terapia cognivo-comportamental , terapia Brainspotting, terapia EMDR, técnicas de meditação, entre outras.

Cada caso é específico e deve ser analisado com cautela pelo psicólogo ou médico. A música barroca é muito utilizada para acalmar os pacientes. Outra técnica que uso bastante consiste em visualizar cenas ansiogênicas e negativas e destruí-las com esfacelamentos como se fossem grãos de areia se dissolvendo na mente. Técnicas de respiração também ajudam muito na hora da tensão. Vale ressaltar que a respiração deve ser abdominal e não peitoral.

Busquem tudo que for aliado para o objetivo final. A ansiedade não deve ser um obstáculo e sim algo que pode ser conhecido e controlado. “Decifra-me e não te devoro” – esta sim deve ser a frase correta de quem administra suas próprias emoções.

 PSICOTÉCNICO

Responder questões sobre o psicotécnico traz à tona um estigma de décadas. O principal é o aquele famoso: “quem não passa é doido”, com algum grau de perturbação. O termo “psicodoido” é muito utilizado nos bastidores dos concursos públicos. O principal objetivo do psicotécnico é avaliar se aquela pessoa tem características de personalidade compatíveis com o cargo desejado. Esclareça-se que o exame não busca diagnosticar distúrbios psicológicos. Quem diz isso está mal informado sobre o assunto. O exame psicotécnico não deve ser visto como uma etapa que prejudica o candidato  e sim uma forma de benefício das pessoas que possuirão profissionais habilitados no ponto de vista do perfil desejado.

Pense em um molde que se ajusta ao tamanho do que é exigido como perfil. Não pode sobrar e nem faltar algo que é fundamental para o exercício daquela função. Muitas vezes uma pessoa pode ser inapta a um concurso de policial e ser apta a de um de procurador ou diplomata. Não é vergonhoso não ser aprovado.

Muitos candidatos pensam que passaram anos estudando e que devem ter acesso a informações que “ajudariam” a passar. Isso pode te deixar fora de um concurso público. Já vi muitas orientações absurdas para fazer o teste que eliminaria o candidato de imediato. Ou traria um grau de ansiedade enorme em um contexto em que o candidato só deve responder a questões com naturalidade.

Estamos fazendo um processo que irá decidir a sua vida profissional. Costumamos ficar mais tempo no trabalho do que com os nossos próprios familiares. Imagine você, exercendo uma função que não tem o mínimo de aptidão por horas a fio. Tal situação pode ocasionar danos na vida da pessoa e aí sim termos caracterizado um transtorno psicológico.

O profissional de psicologia que “treina” ou “orienta” candidatos para responderem tais testes está realizando uma conduta totalmente antiética e deve ser denunciado. O Conselho Federal de Psicologia reprova com veemência tal atitude, sendo passível de punição.

A aplicação de testes é de atribuição privativa do profissional formado em psicologia. As exigências ao submeter o candidato ao teste se caracterizam por basicamente três requisitos: que tenha previsão legal para aplicação, não seja sigiloso o resultado para que se tenha a possibilidade do candidato recorrer e que haja critérios objetivos na avaliação.

O candidato deve ter acesso obrigatório ao resultado do teste e é  assegurado  o recurso para ser aplicado o contraditório e ampla defesa. O profissional de psicologia deve manter o sigilo sobre a decisão de aptidão ou não . Só o candidato pode ter acesso a tais informações. Além disso, tem de ser dito, de forma clara,  o porquê de ser considerado inapto no teste. Caso contrário, incorre-se a erros de arbitrariedade e questões subjetivas que não ficam muito claras.Nesse sentido,há contestação por meio de recurso administrativo.

Se o conhecimento teórico é muito importante no concurso, as características que tornam o candidato apto são tão importantes quanto para o exercício do cargo com que está concorrendo. Os editais para concursos normalmente colocam perfil psicológico esperado  para a atividade. Caso o candidato não tenha o perfil exigido, será considerado inapto. Por exemplo: um policial deve ter um certo nível de agressividade. Se for acima do desejado ou abaixo, incorre-se em inaptidão. Outro exemplo: se um motorista não tiver um tipo concentração poderá não ser considerado apto, caso contrário poderá se envolver em acidentes.Percebe-se claramente nesses casos um  detector de habilidades e não um diagnóstico de transtorno mental.

Quer saber mais sobre o assunto? Assista ao evento que ocorrerá hoje, às 18h30, sobre com o tema: Psicotécnico.

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Juliana Gebrim

Psicóloga clínica e neuropsicóloga conhecida e reconhecida por seu trabalho e palestras em todo o Brasil. Inúmeras especializações. Psicóloga clínica (UNB – Universidade de Brasília). Mestrado (UNB). Trabalho de 2 anos com o gênio Luiz Pasquali (LABPAM-UNB). Neuropsicóloga (IPAF-Instituto de Psicologia Aplicada e Formação de Portugal). Terapeuta com certificado internacional pelo Institute EMDRIA e EMDR Ibero-Americano-Francine Shapiro-(EUA). Terapeuta especialista em Brainspotting com David Grand(CA-EUA). Psicóloga perita(UNB-CEFTRU). Psicóloga especialista em Play of Life com CarlosRaimundo (Austrália). Terapeuta especialista em Barras de Access Conciousness com Jeffrey L. Fannin. Especialista em Thetahealing com Leonardo Codignoli(Brasília). Especialista em PMK(Psicodiagnóstico Miocinético). Experiência de 20 anos em psicoterapia,sendo 10 anos atuando em ambulatório e hospital-dia psiquiátrico(CAAP-VIDA). PRIMEIRA e ÚNICA psicóloga no BRASIL a fazer uma teoria usada em clínica , e patenteada em 5 esferas, sobre EQUILÍBRIO EMOCIONAL PARA CONCURSOS PÚBLICOS. Trabalho com dezenas de resultados e amplamente divulgado em todo o Brasil, pelos pacientes. Palestrante, professora de EQUILÍBRIO EMOCIONAL PARA CONCURSOS PÚBLICOS,em vários cursinhos preparatórios. Palestra já vista por mais de 20 mil pessoas. Programa na plataforma do Gran Cursos Online: Divã do Concurseiro.


 

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