As provas do concurso Delegado RS foram aplicadas no último domingo, dia 21 de dezembro, concurseiro! Na segunda-feira, dia 22, a banca FUNDATEC divulgou o gabarito preliminar das objetivas. Confira o documento completo aqui.
Agora, os candidatos que participaram das avaliações de Delegado da Polícia Civil do Estado do Rio Grande do Sul e desejam interpor recursos contra o gabarito preliminar já podem enviar suas fundamentações! O prazo começou nesta terça-feira (23) e vai até a próxima terça, dia 30 de dezembro de 2025.
Os envios devem ser feitos no site da banca, preenchendo o formulário disponível na coluna à direita da página: https://www.fundatec.org.br/portal/concursos/index_concursos.php?concurso=991
O concurso Delegado RS oferta 30 vagas imediatas com iniciais de R$ 23.334,43. Ao todo, 5.619 candidatos se inscreveram no certame, que teve uma demanda de 187,30 candidatos por vaga.
O Gran fez a resolução comentada das questões da prova. Não deixe de conferir também o nosso gabarito extraoficial aqui. Agora, continue nesta matéria para acompanhar os recursos elaborados pelos professores Gran!


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Confira abaixo os recursos elaborados por nossa equipe de especialistas
Para elaboração dos recursos, os professores utilizaram a prova tipo 1, tanto para as questões de Português quanto para as demais disciplinas. Confira abaixo:
Língua Portuguesa – Questão 14
GABARITO PRELIMINAR DA BANCA: C
GABARITO EXTRAOFICIAL ELABORADO PELO PROFESSOR GUSTAVO SILVA: E
ENUNCIADO DA QUESTÃO: Analise as seguintes considerações sobre a alteração do pronome oblíquo no fragmento “Uma outra vertente da violência social diz respeito…”.
FUNDAMENTAÇÃO: O gabarito preliminar da banca foi o item C, o que implicaria dizer que a afirmação II seria errada. Contudo, a substituição sugerida – como forma de isolar a ela – é prevista gramaticalmente como um dos casos de objeto direto preposicionado, o qual ocorre, segundo Domingos Paschoal Cegalla, principalmente “quando o objeto direto é um pronome pessoal tônico: Deste modo, prejudicas a ti e a ela” (Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, 48 ed., São Paulo, 2008, p. 349. Grifo nosso.). Em outros termos, a afirmação II é correta, situação diante da qual se verifica que somente a afirmação I é errada e se requer a alteração do gabarito para E.
Língua Portuguesa – Questão 29
GABARITO PRELIMINAR DA BANCA: D
GABARITO EXTRAOFICIAL ELABORADO PELO PROFESSOR GUSTAVO SILVA: A
ENUNCIADO DA QUESTÃO: Analise as seguintes assertivas em relação à inserção da palavra “não” imediatamente antes…
FUNDAMENTAÇÃO: O gabarito preliminar da banca foi o item D, o que implicaria afirmar que o “pronome oblíquo deveria ser deslocado para antes do verbo com o qual se relaciona, assumindo a forma ‘a’” e que a “forma verbal deveria ficar no infinitivo: ‘responsabilizar’”. Contudo, não há obrigatoriedade de tal deslocamento e do consequente uso da próclise, consoante afirma Domingos Paschoal Cegalla: “Se a palavra negativa preceder um infinitivo não flexionado, é possível a ênclise: Calei-me para não magoá-lo” (Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, 48 ed., São Paulo, 2008, p. 538). Isso implica afirmar, então, que se trata de caso de próclise facultativa; logo, o pronome poderia, mas não deveria ser deslocado. Tal constatação torna erradas as assertivas II e III. Diante do exposto, solicita-se a alteração do gabarito para A
Direito Processual Penal – Questão 35
GABARITO PRELIMINAR DA BANCA: C
GABARITO EXTRAOFICIAL ELABORADO PELO PROFESSOR THIAGO PACHECO: B
ENUNCIADO DA QUESTÃO: A Polícia Civil, durante uma investigação, descobre…
FUNDAMENTAÇÃO: A Constituição Federal de 1988 garante a inviolabilidade do domicílio, que é o direito fundamental de que a casa é o asilo inviolável do indivíduo. No entanto, esse direito não é absoluto e possui exceções.
É fundamental notar que o mandado de prisão, por si só, autoriza a entrada para prender a pessoa, mas não autoriza a realização de uma busca generalizada na residência (busca e apreensão) por outras provas. Portanto, a proibição se refere à busca e não à prisão em si.
A prisão realizada por meio de mandado deve ser cumprida seguindo os limites constitucionais, no sentido de proteger a liberdade física, a propriedade e o direito à intimidade do indivíduo, não encontrando quaisquer obstáculos com relação ao horário de cumprimento da prisão.
Partindo dessa premissa, ao constatar-se que há necessidade de se efetuar a prisão com o ingresso em domicílio, seja este o local onde a pessoa a ser presa reside ou casa alheia, o art. 293 do Código de Processo Penal dispõe que o morador do local deverá ser intimado para entregar o indivíduo ou se entregar – caso seja a própria pessoa – tendo em vista a ordem de prisão. Contudo, caso não seja cumprido o solicitado, o executor do mandado poderá convocar duas testemunhas e entrar à força no local – sendo dia – ou isolar o local, guardando todas as saídas e deixando a casa incomunicável – sendo noite – para o ingresso no local ao amanhecer.
5. Embora legalmente viável a entrada na residência para o cumprimento de mandado de prisão, a Sexta Turma desta Corte, em diversos precedentes, firmou o entendimento de que não se pode admitir que a entrada na residência especificamente para o cumprimento de mandado de prisão sirva de salvo-conduto para que todo o seu interior seja vasculhado indistintamente, em verdadeira pescaria probatória (“fishing expedition”), sob pena de nulidade das provas colhidas por desvio de finalidade. 6. Ordem concedida para reconhecer a ilicitude das provas colhidas por meio da violação de domicílio, bem como as delas decorrentes, e absolver o paciente das imputações trazidas na denúncia (art. 386, VII, do CPP), determinando-lhe a soltura incontinenti (se encarcerado), se por outro motivo não estiver preso. (HC n. 868.155/SP, relator Ministro Jesuíno Rissato (Desembargador Convocado do TJDFT), Sexta Turma, julgado em 16/4/2024, DJe de 19/4/2024.)
Portanto, não faz sentido lógico apontar o item III da questão como correto, deixando o item II como incorreto, de forma que se faz necessário a alteração do gabarito, de forma que a alternativa B, que considera apenas o item II como correto.
Noções de Tecnologia Aplicáveis à Investigação Criminal – Questão 79
GABARITO PRELIMINAR DA BANCA: E
GABARITO EXTRAOFICIAL ELABORADO PELO PROFESSOR VITOR ALMEIDA: D
ENUNCIADO DA QUESTÃO: No âmbito de investigações criminosas, ainda são desafios da aplicação da Inteligência Artificial…
FUNDAMENTAÇÃO: A questão solicita a identificação da alternativa que não representa um desafio à aplicação da Inteligência Artificial no contexto de investigações criminais. Ocorre que a redação das alternativas permite concluir, com fundamentação técnica consistente, que há mais de uma opção que pode ser enquadrada como “EXCETO”, o que inviabiliza a manutenção de gabarito único e impõe a anulação. A alternativa D afirma “eliminar a supervisão humana em decisões críticas”, o que não pode ser considerado desafio, porque decisões críticas em investigações criminais não devem ser delegadas à IA; a supervisão humana é requisito ético, jurídico e técnico, especialmente quando há impacto sobre direitos fundamentais e responsabilização penal. Assim, não se trata de obstáculo a ser superado, mas de uma prática inadequada que não integra o rol de desafios da aplicação de IA.
Além disso, a alternativa C, ao falar em “assegurar a integridade da prova gerada”, também não caracteriza, propriamente, um desafio específico da IA, pois a integridade da prova digital é tratada por mecanismos consolidados, como cadeia de custódia, logs de auditoria, controle de acesso e verificação por hash. No contexto de IA aplicada a investigações, o ponto tecnicamente mais sensível é a precisão e confiabilidade das inferências e classificações produzidas, bem como a explicabilidade e rastreabilidade do processo decisório, e não a integridade no sentido clássico de preservação do artefato/prova.
Dessa forma, C e D podem ser compreendidas como alternativas corretas ao comando “EXCETO”, tornando a questão ambígua. Nesse cenário, o gabarito oficial indicado como E não pode ser mantido, pois não é a única alternativa defensável como “EXCETO” e, portanto, não atende ao critério objetivo de resposta única exigido em itens de múltipla escolha. Diante da presença de duas alternativas plausivelmente corretas (C e D) e da impossibilidade de fixar, com segurança, a letra E como única resposta, requer-se a anulação da questão.
| Destaques: |
Resumo do Concurso Delegado RS
| Concurso Delegado RS | Polícia Civil do Rio Grande do Sul |
|---|---|
| Situação atual | em andamento |
| Banca organizadora | FUNDATEC |
| Cargos | Delegado |
| Escolaridade | Nível Superior |
| Carreiras | Jurídica |
| Lotação | Estado do Rio Grande do Sul |
| Número de vagas | 30 vagas |
| Remuneração | R$ 23.334,43 |
| Inscrições | de 13/10 a 12/11/2025 |
| Taxa de inscrição | de R$ 270,84 |
| Data da prova objetiva | 21/12/2025 |
| Clique aqui para ver o edital Delegado RS 2025 | |
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