“A amizade, depois da sabedoria, é a mais bela dádiva feita aos homens.” – François La Rochefoucauld
“Gabriel estava um pouco nervoso. Era seu primeiro dia de aula. De novo, seria o menino novo da escola, como vinha acontecendo nos últimos cinco anos. Ele já havia se acostumado às inquisições, as piadas sem graça dos professores, ou as apresentações de sempre. Seu nervosismo se dava à dúvida eterna que sempre existia. Faria ou não faria amigos esse ano. Na hora do recreio, Gabriel se sentou para comer seu lanche. Sozinho, como sempre fazia. Estava sossegado, refletindo sobre sua vida, quando uma bola veio em sua direção. ‘Oi’, disse o menino. ‘Quer jogar com a gente?’ Foi assim que Gabriel descobriu que esse ano seria diferente. Foi assim que Gabriel fez novos amigos.”
Quando somos crianças, fazer novas amizades não é tão difícil. Às vezes só precisamos de uma oportunidade, uma chance e “puf”, surge um novo amigo. Se a amizade durar algum tempo, teremos nossos amigos de infância, que, mesmo com tantas diferenças, ou a distância que a vida cria, se tornam eternos e sempre viverão em um lugar especial em nosso coração.
Tudo muda quando nos tornamos adultos. Nesse estágio da vida, estamos mais geniosos, mal-acostumados. Chatos. Nós crescemos e, com isso, perdemos aquele brilho especial que possuíamos na infância. Aquele brilho mágico que nos deixava abertos a qualquer nova experiência. Agora temos preconceitos, valores, regras.
Não digo que tudo que foi adquirido ao longo do crescimento seja ruim. Muitas dessas coisas se chamam amadurecimento. Mas nossa história não é sobre valores especificamente, e sim sobre as amizades, que são reflexos desses valores.
Os amigos que fazemos desempenham um grande e fundamental papel na nossa vida. Nossos amigos influenciam na formação de nosso caráter, nas decisões que tomamos e nas escolhas que fazemos. Amigos são aqueles que nos apoiam quando estamos tristes, que nos consolam nas horas de tristeza, que riem com a gente bons momentos de alegria e que nos fazem rir quando precisamos. São as pessoas que buscamos por conselhos, um ouvido, companhia.
Isso não é diferente na jornada de um concurseiro. Às vezes estamos tão focados em nossos egos, nossos objetivos e esquecemos os amigos. E isso é um erro. Não digo que sempre deve estar nas “rodas de galera”, bebendo em bares ou festas. Coisas como essas devem ser deixadas para um segundo plano se seu objetivo é estudar. Entretanto, diminuir as festas e esquecer os amigos são duas coisas muito diferentes.
A jornada de um concurseiro costuma ser solitária. Longas horas de estudos e uma rotina marcial levam a um certo distanciamento natural. Isso é normal. Mas deixe um tempo para o lazer. Será bom para sua mente, e, quando fizer isso, procure as pessoas que gostam de você para tê-las ao seu lado.
Assim como é importante manter as amizades enquanto percorre a jornada do concurso público, também é importante saber escolher as pessoas certas que estarão ao seu lado.
Existe muita gente boa no mundo, mas também existem aqueles que cortejam o mal. Algumas pessoas têm um prazer especial em diminuir as outras. Fazem isso para se autopromoverem ou como forma de conquistar/manter sua legitimação. Como animais que tentam marcar sua autoridade com base na força. Podem ser chamados de psicopatas, se seguir a linha de raciocínio da Dra. Ana Beatriz Barbosa Silva, ou podem ser chamados de falsos, maus, cruéis. Não importa a denominação que escolha, o que importa é evitar este tipo de gente.
Ao longo de sua vida, muitas pessoas irão querer te diminuir. Seja para satisfazer suas próprias necessidades ou para pegar o seu lugar ao sol. Evite essas pessoas. Não aceite interferências alheias em seus objetivos. Ajudas, sim, estas devem ser aceitas, mas pensamentos ruins que em nada beneficiem, não os traga para seu círculo.
Uma vez recebi uma valorosa lição. “Livre-se de todas as cores estranhas à sua casa e à sua vida”. Uma lição simples que se aplica a cada aspecto de sua existência, porque vai além de seu próprio significado, mexendo desde seus pertences até seus pensamentos.
Pensamentos ruins são como falsas amizades. Os pensamentos te acompanham desde que acorda até o adormecer. E algumas vezes até durante o sono. Estão contigo a todo o tempo, sussurrando em seu ouvido. Tecendo suas teias. Quem nunca teve uma ideia que não consegue tirar da cabeça? Ideias podem ser perigosas se mal-intencionadas, mas também podem fazer maravilhas.
Foi de uma ideia que começamos. A ideia de movimento tirou-nos da poça primordial da vida. A força de vontade nasceu de uma ideia. Por isso devem, sim, ser cultivados os bons pensamentos. As boas energias que emprega à sua existência. São como os amigos que mantemos ao nosso lado.
Escolher bem suas companhias é uma arte. Algo que merece atenção especial. Para você que deseja uma aprovação, não se preocupe. Não acredite naquela lenda de que todos são concorrentes. Conheci muita gente legal na minha jornada. Pessoas com quem tenho contato até hoje. Tornamo-nos bons amigos, e, garanto que, sem eles, meu caminho teria sido muito difícil. Mantenha pessoas assim por perto. Pessoas que te fazem bem e querem crescer juntos.
“Livre-se de todas as cores estranhas à sua casa e à sua vida”. Uma lição simples.
Thiago Paixão
Delegado de Polícia Civil no Distrito Federal. Coach em preparação para concursos públicos. Professor de Direito Processual Penal, Constitucional e Criminologia em Preparatórios para Concursos Públicos. Exerceu o cargo de Delegado de Polícia Civil no estado do Ceará (2017/2018). Exerceu o cargo de Conciliador do TJ/BA (2015). Exerceu a carreira de Advogado Criminalista, Consumidor e Tributário. Professor de Direito Processual Penal da Central Direito in Foco. Professor Substituto de Direito Tributário, Direito Constitucional, Direito Penal e Direito Processual Penal da Faculdade Maurício de Nassau – Salvador. Palestrante nas cadeiras de Humanas em temas envolvendo Sociologia, Filosofia, Criminologia, Gênero e Subjetividades. Professor de Criminologia, Sociologia Jurídica e Filosofia do Direito. Graduado em Direito pela Universidade Católica de Salvador (2010). Graduado no bacharelado interdisciplinar em humanidades com ênfase no estudos das subjetividades e comportamento na universidade federal da Bahia (2017). Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Direito Criminal. Possui pós-graduação lato sensu (Especialização) em Direito Público pelo Instituto de Educação Superior Unyahna de Salvador – IESUS e o Centro de Estudos Jurídicos de Salvador – CEJUS. Possui pós-graduação Lato-sensu (Especialização) em Direito Tributário, Previdenciário e Responsabilidade Fiscal pela Universidade Católica de Petrópolis – RJ. Foi também aprovado no concurso público para Advogado da Caixa Econômica Federal (2012). Aprovado para Analista do TRF 3ª Região (2014). Aprovado para o cargo de Analista do TJ/BA (2015).
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