Vivendo acima da média. Por: Wellington Antunes

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20 de Junho de 2017

Vivendo acima da média“Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis.”
1 Coríntios 9:24

No âmbito escolar, é muito comum ouvirmos falar de média. Eu mesmo, em especial, no ensino fundamental (na minha época, chamava-se Primeiro Grau, rsrs), já fui aprovado em algumas matérias, ficando na média. Até aí, nada de errado nisso!

Ah! Apenas para situarmos melhor o assunto, é importante conceituar a palavra “média”, a qual, segundo o Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, significa estado ou coisa que se situa em determinada equidistância dos pontos extremos; que ocupa o meio; que está no meio; mediano; central, médio; meio-termo.

Continuando…

Embora não desejável, é possível, nessa linha, concluir o ensino fundamental, o ensino médio e até mesmo a graduação apenas com a média. Entretanto, quando projetamos isso para a realização de sonhos ou projetos, a situação muda um pouquinho.

Veja. Vivemos atualmente em um ambiente altamente competitivo. Dessa forma, apenas com a média, um competidor não vence a disputa; um time não vence o campeonato; um piloto não vence a corrida; um colaborador não cresce na empresa onde trabalha. E, ao trazer essa questão para os concursos públicos, não é diferente: um concursando não alcança a aprovação e a nomeação apenas com a média.

Se quisermos ser aprovados e alcançar realmente o tão sonhado cargo público, precisamos subir alguns degraus acima da média. Literalmente falando, as notas de corte dos concursos estão, normalmente, bem acima da média (aproximadamente 80 a 90%, a depender do caso).

Eu sei que sair da média não é uma tarefa muito fácil, pois viver na média é como estar na conhecida “zona de conforto”, na qual não há medos, riscos, decepções e frustrações. Não há necessidade de muito esforço. Normalmente, não há “surpresas”.

O problema é que essa zona de conforto, embora pareça um lugar “seguro” e agradável, não contribui para a realização dos nossos projetos. Li, certa vez, uma frase que dizia: “A vida começa quando saímos da zona de conforto”. Ou seja, quem vive na média, na verdade, “não perde”, mas também não ganha!

Para alcançarmos o topo, precisamos buscar a excelência. Ela existe e é atingível. Porém, para isso, é necessária muita dedicação, persistência e resiliência. Segundo Willian Arthur Ward, “O preço da excelência é a disciplina. O custo da mediocridade é a decepção”.

Para tanto, precisamos mapear nossas atitudes, para que possamos repetir e manter as que geraram bons resultados, e não praticar aquelas que não contribuíram para a realização do nosso projeto.

Em todos esses anos (mais de 10), envolvido com o mundo dos concursos públicos, já vi inúmeras pessoas que começaram o projeto de estudos com “gás total”, não se conformando em viver na média, e que hoje são servidoras públicas. São pessoas realizadas; pessoas comuns que decidiram fazer a diferença. Contudo, convivi com outro grupo que, com o passar do tempo, foi desacelerando e estacionou na média. E, infelizmente, muitos ali permaneceram.

Os concursandos que são aprovados nos concursos estudam acima da média, especialmente, em qualidade e quantidade de estudo. Os concursandos que estão acima da média não perdem tempo com “coisas” que não contribuem para a realização de suas metas; estudam antes da publicação do edital; possuem um foco bem definido e planejamento de estudos; não desistem de seus projetos; sabem lidar com as dificuldades inerentes à jornada; procuram mudar os métodos, quando necessário; estão abertos a novas informações e ensinamentos, procurando sempre aprender coisas novas; investem em seu projeto e correm atrás dele…

Diariamente, precisamos analisar a nossa jornada e verificar o que podemos avançar um pouquinho mais. Trata-se de um processo. A cada dia, devemos colocar um tijolo nessa construção que nos levará à nossa vitória.

Se você está estudando, faça mais exercícios, revise mais os temas, resolva um número maior de provas, exclua a desistência de seu vocabulário, invista tempo e recursos no seu projeto. Não perca o foco! Viver na média, consciente ou inconscientemente, acaba sendo uma decisão. Sair dela também!

Como diz o poema de Mara Santos:

“É como está no meio,
Dividida,
Em cima do muro,
Perdida.

É como está no meio,
Partida,
Entre dois rumos,
Caminhos da vida.

É como está no meio,
Confundida,
Escolher,
É uma saída”.

Pense nisso!

Sucesso

Wellington Antunes

Professor de Direito Constitucional. Licitações, Contratos e Convênios. Servidor Efetivo do MPU. Aprovado para Consultor Legislativo da Câmara dos Deputados/2014 (aguardando nomeação) Aprovado para Analista de Finanças e Controle da CGU (aguardando nomeação). Graduado em Administração Pública. Pós-graduado em Direito Administrativo no IDP (Especialista). Instrutor interno do MPU (atuante na área de Licitações e Contratos, entre outras funções – pregoeiro, elaboração de Editais, Projetos Básicos e Termos de Referência, instrução de processos de dispensa e de inexigibilidade)

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