De empreendedor para concurseiro: sete valiosas lições de vida

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07 de agosto4 min. de leitura

De empreendedor para concurseiro: sete valiosas lições de vida“Quando há uma tormenta, os passarinhos escondem-se; as águias, porém, voam mais alto.” (Indira Gandhi)

A profissão de empreendedor tem algumas peculiaridades. Quem a abraça logo descobre, por exemplo, que precisa saber um pouco de tudo. Para começar, tem de entender sobre o mercado e as particularidades do seu negócio como ninguém. Além disso, precisa ser um exímio administrador, ter o dom de escolher as pessoas certas para os postos certos na empresa e estar apto a liderar pessoas de perfis muito diferentes, ciente de que vez ou outra será chamado a atuar quase como psicólogo dos seus colaboradores. Deve, ainda, ter noções de matérias tão diferentes como contabilidade e direito, estar antenado às novas tecnologias e ser hábil em acompanhar a contínua evolução do marketing.

Todas essas qualidades e competências são importantes, mas o principal requisito exigido de um empreendedor talvez seja tranquilidade ao lidar com suas emoções, tanto na fartura, como – em especial – na adversidade. Aliás, reside aí o ponto em comum entre o empreendedor e o concurseiro. Ambos encontrarão em sua trajetória grande quantidade de desafios a serem superados. Precisam, portanto, ser capazes de administrar muito bem as angústias e a ansiedade que vão sentir mais cedo ou mais tarde. O sucesso em suas empreitadas depende diretamente da capacidade deles de encarar a vida em sua plenitude e de lidar bem com as inevitáveis dificuldades.

Como você sabe, apesar de jovem, eu já trabalho como empreendedor há algum tempo. Desde que comecei, tive a felicidade de conhecer inúmeras pessoas que me ensinaram lições seculares. As dicas e os conselhos que recebi desses seres iluminados vão muito além de lições aplicáveis exclusivamente à carreira de empresário, de modo que gostaria de compartilhá-las com meus leitores, que valorizam bastante palavras que os motivem a seguir adiante no projeto de se tornarem servidores públicos.

Até o momento, são sete valiosas lições de vida que aprendi desde o início da minha carreira. Como gosto muito de aprender, geralmente extraio com facilidade os ensinamentos contidos nas maravilhosas mensagens que chegam a mim pelos mais diversos meios. Peço que você interprete as palavras da nossa conversa de hoje como sugestões, conselhos, dicas, ensinamentos ou palavras motivacionais, como preferir.

O primeiro conselho que quero compartilhar com você diz respeito às companhias que escolhemos: mantenha-se longe daquele tipo de pessoa que não sabe fazer outra coisa senão empurrar os outros para baixo, que só emana energia negativa, que vê dificuldades em tudo, que acredita ser impossível resolver os problemas da vida. Seja diferente desse tipo de gente e aja mais como as águias, que, ao vislumbrarem tempestades com nuvens ameaçadoras à frente, abrem largamente as asas e decolam para bem alto; que voam sozinhas, com confiança, porque sabem que, quanto mais alto for o voo, mais tranquilo e brilhante será o céu.

Outra recomendação, também baseada no comportamento dessas belas e fortes aves: assim como ela usam a visão aguçada para encontrar novas presas, acerte na escolha do seu foco. Concentre-se em seus objetivos, em suas metas, em seus mais valorosos sonhos, e não em suas dificuldades. Quem fica paralisado diante de todo obstáculo que surge não encontra tempo nem energia para realizar projetos e fazer novas conquistas. Problemas existem para serem resolvidos, nunca vivenciados e tornados permanentes. Se eles se interpõem em seu caminho, é porque você é a pessoa mais recomendada para atacá-los e solucioná-los.

Talvez você não saiba, mas as águias fêmeas testam a fidelidade dos machos. Da observação desse comportamento, vem a terceira lição de vida – de vida mesmo, leitor amigo! – que quero dividir com você: devemos nos cercar exclusivamente de pessoas honestas, leais e – o mais importante – gratas. Quando expressamos gratidão a outra pessoa, firmamos com ela um vínculo emocional. E não podemos nos esquecer de que a presença de vínculos emocionais é uma das principais características das pessoas verdadeiramente felizes. Falamos mais sobre isso em outro artigo, que você pode ler AQUI.

Também aprendi que temos de parar de arrastar conosco tudo aquilo de que não precisamos. É necessário descartar o inútil, o irrecuperável, o que não tem mais valor. É necessário deixar o passado no passado. Tudo tem a sua hora, e cada hora tem o seu caminho. Não é demais repetir que o ontem já passou, o amanhã é uma incógnita e o hoje é quando tudo acontece. Portanto, faça, realize, arrisque, saia do ócio, seja feliz, agora.

Outra lição das mais valiosas que aprendi foi para não contar os meus planos a ninguém até vê-los realizados. As únicas pessoas que devem conhecer nossos projetos são aquelas que vão participar deles de alguma forma. Não se trata de acreditar em “olho gordo”, mas não custa evitar atrair para si olhares às vezes não tão solidários, não tão benevolentes…  Tampouco devemos compartilhar detalhes de nossa vida pessoal com quem não seja de nossa absoluta confiança.

Sexta dica: nunca fale dos seus atos heroicos nem se gabe de sua sabedoria. Dizem que a modéstia só é verdadeira quando controlamos as nossas palavras – “Controle os seus pensamentos e a sua língua”. Tenha em mente que a língua é uma arma mortífera que, se não for controlada, pode nos causar muitos problemas e atrair muita ira e inveja. Além disso, todos passamos por momentos de fraqueza, assim como eventualmente vivemos fases ruins e difíceis. O problema é que nem todas as pessoas conseguem ser solidárias conosco ao vislumbrar os tombos que sofremos e os obstáculos que superamos até alcançarmos o nosso objetivo ou uma grande meta. Afinal, o maior suplício para um egoísta invejoso é ter de aplaudir a vitória retumbante do concorrente.

Por fim, evite repassar histórias ruins das quais você tenha tomado conhecimento. Em outras palavras, fuja de fofocas e não as alimente. Quem repassa histórias assim não é diferente de quem pratica o mal. Seja uma pessoa melhor, do tipo que não tem curiosidade pela desgraça alheia. Afinal, coisas ruins atraem coisas ruins, e pensamentos negativos resultam em ações negativas. É a lei da vida. Desconfie de pessoas que adoram “uma boa fofoca maldosa”. Mantenha distância delas.

De minha parte, costumo pôr em prática cada um desses conselhos. Confesso que nem sempre é fácil, mas procuro sempre me ater à certeza de que agir assim é a melhor forma de ter uma vida mais produtiva. Não importa se você é um empreendedor ou um concurseiro (e futuro concursado), aja como um bom cidadão para ser um bom cidadão.

Na esperança de que esta nossa conversa lhe tenha sido útil em todas as esferas de sua vida, mas sobretudo na de dedicado concurseiro, desejo-lhe GRAN sucesso e muitas aprovações!

Até o nosso próximo encontro.

Gabriel Granjeiro

PS: Siga-me (moderadamente, é claro) em minha recém-lançada página do Facebook e em meu perfil do Instagram. Lá, postarei pequenos textos de conteúdo motivacional. Serão dicas bem objetivas, mas, ainda assim, capazes de ajudá-lo em sua jornada rumo ao serviço público.

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Diretor-Presidente e Fundador do Gran Cursos Online. Vive e respira concursos há quase 10 anos. Formado em Administração e Marketing pela New York University, Leonardo N. Stern School of Business. Fascinado pelo empreendedorismo e pelo ensino a distância.

 

 

 


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