Prossegue em análise no Departamento de Força de Trabalho da Secretaria de Gestão Pública do Ministério do Planejamento o pedido de concurso do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) para o cargo de auditor-fiscal do trabalho, cargo de nível superior (qualquer área), com remuneração inicial de R$16.116,64. O esperado é que a autorização seja oficialmente concedida logo após o Congresso Nacional aprovar o orçamento da União para 2015, o que pode acontecer no próximo mês. Documento emitido pelo Planejamento aponta oferta de 847 vagas para serem preenchidas em 2015, 2016 e 2017.
No fim do ano passado, após o ministro Manoel Dias ter a sua permanência à frente do MTE confirmada, o Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais do Trabalho (Sinait) cumprimentou o titular da pasta e reiterou a necessidade de diálogo acerca de temas importantes para a categoria, entre eles, a recomposição da carreira através da realização de concursos públicos. Segundo dados do Sinait e da Organização Internacional do Trabalho (OIT), a defasagem atual é de mais de 5 mil auditores.
Em novembro do ano passado, Dias afirmou que a seleção já está autorizada. A permissão, porém, precisa ser formalizada por meio de portaria do Ministério do Planejamento, que já informou que somente após a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2015 ser sancionada é que poderão ser viabilizadas as autorizações de concurso e preenchimento de vagas. A seleção deverá ser uma das mais atrativas da esfera federal em 2015. Além da boa remuneração, uma das mais elevadas do Executivo federal (já com o auxílio-alimentação, de R$373), o cargo também proporciona estabilidade, devido à contratação via regime estatutário.
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O último concurso para auditor do trabalho aconteceu em 2013 e foi organizado pelo Cespe/UnB. A seleção atraiu 48 mil pessoas para um total de 100 vagas (uma relação de 480 candidatos por vaga) e foi composta por provas objetivas (220 questões) e discursivas (seis questões dissertativas, uma redação e elaboração de parecer técnico), além de sindicância da vida pregressa. As questões das provas foram sobre Língua Portuguesa, Raciocínio Lógico, Direitos Humanos, Administração Geral e Pública, Noções de Informática, Direito Constitucional, Direito Administrativo, Auditoria, Economia do Trabalho, Direito do Trabalho, Seguridade Social, Legislação Previdenciária, Segurança e Saúde no Trabalho, Legislação do Trabalho e Contabilidade Geral.
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