Eu sempre digo aos meus alunos que muito do que se fala em produção discursiva para concursos públicos e vestibulares são traumas! E a questão da letra a ser adotada não é diferente! Quantas e quantas vezes já fui interrogado sobre o tipo de letra correto para um texto em provas. Hoje é dia de deixar tudo isso esclarecido!
Em qualquer modalidade de redação – questões discursivas, textos dissertativos, estudos de caso, peças técnicas – pode-se redigir tanto com letra de imprensa (letra de forma) quanto com letra cursiva (também conhecida como letra de normalista). A maior preocupação de quem redige deve ser: garantir a legibilidade e a diferenciar maiúsculas e minúsculas.
Quem escreve com letra de forma pode proceder de duas maneiras:
1. Escrever diferenciando as maiúsculas e minúsculas, conforme prevê o alfabeto oficial;
2. Escrever apenas com letras maiúsculas, mas, na posição original de uma letra maiúscula (início de período ou nomes próprios, por exemplo), usa-se uma maiúscula maior que as demais. Em outras palavras, uma maiúscula grande e pequenas maiúsculas na posição das letras minúsculas.
Já grande pergunta feita por aqueles que escrevem com a letra cursiva é: professor, posso misturar letra cursiva com letra de forma? Isso é muito comum com as letras B, V, F, T, X, H, entre outras. Não é problema fazer essa mescla, pode ficar tranquilo! Seu único cuidado deve ser não deixar que as letras fiquem semelhantes entre si, o que dificulta a compreensão do texto. Algumas pessoas, por exemplo, fazem um “e” semelhante a um “i”, ou um “j” semelhante a um “f”.
Eu sinto muita pena daqueles que tentam aprender, depois de velhos, a fazer uma letra diferente da que usam cotidianamente. Além de ser sofrido, é um investimento em algo que não agrega pontos em um certame! O importante mesmo é que um candidato faça uso da letra com que já sente segurança! Dessa forma, toda a preocupação estará concentrada no que realmente garante a aprovação: bom conteúdo e perfeita estrutura textual!
Um forte abraço!
Elias Santana – Licenciado em Letras – Língua Portuguesa e Respectiva Literatura – pela Universidade de Brasília. Possui mestrado pela mesma instituição, na área de concentração “Gramática – Teoria e Análise”, com enfoque em ensino de gramática. Foi servidor da Secretaria de Educação do DF, além de professor em vários colégios e cursos preparatórios. Ministra aulas de gramática, redação discursiva e interpretação de textos. Ademais, é escritor, com uma obra literária já publicada. Por essa razão, recebeu Moção de Louvor da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
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