“Quando você coloca um propósito de ajudar as pessoas que você ama, de que gosta, você tem a força necessária para persistir nos dias difíceis.” – Egbert Buarque
Quem tem um propósito nobre e se dispõe a navegar por mares turbulentos a fim de concretizá-lo, logo entende que deve aceitar tanto a luz do dia como a escuridão da noite; a alegria do avançar como a tristeza do retroceder; o prazer da terra à vista como a dor da infinitude do oceano. Ao fim e ao cabo, descobre, para além de um mundo todo novo e cheio de oportunidades, um eu transformado pelos obstáculos superados na jornada. Desafios nunca nos deixam da mesma forma que nos encontraram. Como diz a sabedoria popular, “a vida é como uma pedra: ou nos tritura ou nos dá polimento”.
Egbert Duarte, atualmente Auditor do TCU e professor do Gran, é natural do bairro de Campo Grande, subúrbio do Rio de Janeiro. Engenheiro de formação e ex-oficial do Exército, ele levou alguns bons anos para descobrir o seu verdadeiro propósito de vida. Mais especificamente, sete anos. Esse foi o tempo transcorrido entre ele se casar, decidir estudar para concursos públicos, interromper os estudos e… ter um filho. Uma criança muda tudo, não é mesmo? Foi assim com Egbert, que só ao se tornar pai percebeu que precisaria mesmo melhorar a renda familiar se quisesse proporcionar ao filho a educação de qualidade que sempre valorizara.
Foi assim com Egbert e é assim com a maioria de nós: as pessoas levam tempo para se dar conta do que precisam fazer para concretizar seus sonhos. Ora, se em média são necessários de 66 a 88 dias para desenvolvermos um simples hábito como o da leitura ou da prática de atividades físicas, à custa de muita repetição e insistência, o que dizer do prazo para alcançarmos um propósito de vida? Na contramão disso, é extremamente fácil perder o ritmo. Bastam alguns dias de ócio para logo desistirmos daquela resolução de fim de ano… Por isso é tão importante se comprometer de verdade consigo mesmo quando se trata de uma resolução importante, como a de se preparar para concursos públicos. Nesse caso, se uma pausa for absolutamente indispensável, que seja curta, apenas o suficiente para recuperar o fôlego, desanuviar a mente e recobrar as forças, retornando com tudo em seguida.
Em termos práticos, o fato é que, na vida, temos de escolher que batalhas lutar. O professor Egbert, que veio do meio militar, sabe bem disso. Qualquer oficial bem-treinado entende que “pulverizar” o contingente de soldados entre diversas batalhas é a receita para perder a guerra. Ao contrário, se a artilharia for concentrada em poucos locais, escolhidos com sabedoria e precisão, as chances de vitória final aumentam exponencialmente. Não por outra razão nosso mestre aconselha os concurseiros a concentrarem seus esforços em uma só batalha, em um só propósito, aquele que efetivamente representa o triunfo.
Saiba que ter esse propósito bem definido é a força motriz que impulsiona o processo de aprovação nos concursos públicos mais concorridos sem que seja necessário se dedicar 9, 10 ou 12 horas por dia. É perfeitamente possível ir se preparando de maneira fragmentada ao longo da semana, adaptando-se à disponibilidade de tempo e compensando nos fins de semana e feriados. O segredo é, com o propósito maior em mente, criar uma programação precisa de estudos para cada dia, organizando bem as matérias e os conteúdos a serem vistos. Seu diferencial será resistir às tentações e seguir firme no cumprimento de metas e objetivos.
Nosso mestre tem outros conselhos, especialmente valiosos para quem hoje precisa conciliar o projeto da carreira pública com dificuldades financeiras, uma carga de trabalho pesada e os cuidados com filhos pequenos. Sabemos que não é fácil e que escolhas, num contexto como esse, são ainda mais imprescindíveis. Se é o seu caso, preste atenção às dicas.
Número um: não pare. Use as dificuldades a seu favor, como fizeram e fazem tantas pessoas de cujas histórias de resiliência ouvimos falar. Em comum, elas extraem força sabe-se lá de onde para continuarem na briga por algo memorável para si e seus entes queridos.
Número dois: se os recursos são escassos, empregue-os no que tem maior potencial de retorno. Aqui, vou direto ao ponto: não há maior retorno que o oferecido pela educação. Então analise o seu orçamento e reflita bem sobre o que você deve cortar por parecer supérfluo em face da educação. Os estudos são, indiscutivelmente, o melhor investimento que qualquer um pode fazer, pois os frutos dele sempre são muito mais doces do que se imaginava.
Número três, o conselho mais importante de todos: descubra o seu propósito. Se há um atalho para isso, acredito que seja pensar nas pessoas que você ama e para as quais você não deseja nada menos que o melhor. Pode ser um filho, como no caso de Egbert, mas também pode ser o pai, a mãe, o companheiro ou companheira…
Inspirado no exemplo do professor Egbert Duarte, faço uma provocação: sempre que as coisas estiverem difíceis, sempre que você estiver pensando em desistir, sempre que o cansaço vier seduzi-lo para o caminho mais curto e menos compensador, apegue-se ao amor. Esse sentimento, tenha certeza, vai guiá-lo em feitos extraordinários.
Você está em seu caminho por si próprio, mas também pelos seus. Então, trate de converter o amor que os une em ação.
Caso queira assistir à entrevista que fiz com o professor Egbert no canal Imparável, confira AQUI.
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