Do ponto de vista psicológico, o final do ano intensifica processos de avaliação interna. Há uma pressão social implícita para “fechar ciclos”, alcançar metas, resolver pendências emocionais e demonstrar felicidade. Essa cobrança não surge apenas do ambiente externo, mas também de um diálogo interno rígido, que compara o “eu real” com um “eu ideal” projetado ao longo do ano.
Quando a distância entre esses dois polos parece grande, instala-se a ansiedade: pensamentos acelerados, sensação de fracasso iminente, medo do futuro e dificuldade de descanso psíquico.
A tristeza, por sua vez, costuma emergir quando o fechamento simbólico do ano traz à tona perdas: concretas ou subjetivas. Pessoas que se foram, relações que não evoluíram, sonhos adiados, versões de si que não se confirmaram. O calendário não apaga essas experiências; ao contrário, ele as organiza numa narrativa temporal que convida à comparação: “onde eu estava no começo do ano e onde estou agora?”. Para quem enfrentou lutos, rupturas afetivas, instabilidade financeira ou esgotamento emocional, esse balanço pode ser doloroso.
No nosso divã falaremos sobre tudo isso e muito mais! Vamos?
No Divã com Juliana Gebrim | Depressão e Ansiedade de Final de Ano
23/12, às 18h30 no canal do YouTube
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