Olá, queridos(as) amigos(as)! Uma das perguntas que mais respondo no meu cotidiano profissional é: “professor, como posso fazer uma boa redação?” Redigir é, para muitos, um trauma, que necessariamente deve ser superado – por ser um poderoso instrumento de ascensão profissional. E existem recursos para isso! No artigo de hoje, listarei os dois principais.
O primeiro é a leitura! Mas não desejo falar dessa prática com o romantismo e saudosismo adotado por muitos. Quero te fazer uma pergunta: como você quer produzir um texto escrito, se você nunca vê um texto escrito? Isso é lógico: para aprender a dirigir, você precisou ver alguém dirigindo; para aprender a cozinhar, você precisou ver alguém cozinhando. Para aprender a escrever, veja alguém escrevendo! A fim de alcançar esse objetivo, faça a leitura de textos que apresentem o estilo que você deseja obter. Aos que precisam fazer redações para vestibulares ou concursos públicos, recomendo a leitura de textos cultos e contemporâneos, como jornais. Neles, você encontrará a linguagem desejada hodiernamente. A leitura de clássicos literários é recomendada para a aquisição de conhecimento, mas não para a aquisição de estilo. O português do século XIX, por exemplo, é bem diferente do português culto atual.
O segundo é a reescrita de textos. As dificuldades de escrita de cada pessoa são individuais. Todo texto feito deve ser reescrito, para que se perceba a melhor forma de expressão das ideias. Garanto que, qualquer pessoa, ao reescrever o próprio texto, encontrará melhores formas de transmitir a mesma informação. A minha sugestão: sempre que você escrever um texto, submeta-o a uma correção (profissional ou não; um amigo por ser seu “corretor”, mesmo que ele não seja um especialista). Com as considerações feitas pelo corretor, teça a sua reescritura. Esse é o exercício que verdadeiramente aprimora a sua escrita. Conheço pessoas que leem inveteradamente, mas que não conseguem redigir bons textos. Por quê? Por que não “lapidam” suas palavras. Redigir bem é um trabalho de aperfeiçoamento constante.
Esses pilares da boa redação não foram criados por mim, mas por Othon Moacir Garcia, autor de “Comunicação em Prosa Moderna”, obra referência para produção e análise textual. E, em minha prática profissional, percebo o quanto esse filólogo foi assertivo nesse conceito. Vamos estendê-lo à nossa prática redacional?
Elias Santana
Licenciado em Letras – Língua Portuguesa e Respectiva Literatura – pela Universidade de Brasília. Possui mestrado pela mesma instituição, na área de concentração “Gramática – Teoria e Análise”, com enfoque em ensino de gramática. Foi servidor da Secretaria de Educação do DF, além de professor em vários colégios e cursos preparatórios. Ministra aulas de gramática, redação discursiva e interpretação de textos. Ademais, é escritor, com uma obra literária já publicada. Por essa razão, recebeu Moção de Louvor da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
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ótimas dicas, obrigada Elias!