A concordância verbal e nominal é um assunto muito cobrado em português para concurso e, por isso, é importante dominar as regras. No entanto, nem sempre memorizá-las é uma tarefa fácil.
Mas fique tranquilo! Com as nossas dicas para concurso, você verá que é mais simples do que parece. Confira.
Concordância verbal e nominal: resumo
Entenda as regras de concordância verbal e nominal, presentes em nosso material para concurso, para mandar bem nos concursos 2020!
Concordância verbal
Compete à relação harmônica entre o sujeito e o verbo da oração. Quando o sujeito está no singular, o verbo também deve estar, e o mesmo acontece para o plural.
- Eu gosto de ler.
- Eles gostam de ler.
No entanto, existem alguns casos de concordância verbal que devem receber atenção redobrada. Veja abaixo.
Pronome relativo “que”
O verbo concorda com o antecedente do pronome.
Ex.: Fui eu que errei. / Foram eles que erraram.
Pronome relativo “quem”
O verbo concorda com o antecedente do pronome ou fica na terceira pessoa do singular.
Ex.: Fui eu quem errei. / Fui eu quem errou.
Coletivos partitivos
Geralmente, o verbo fica na terceira pessoa do singular.
Ex.: A maioria das pessoas gosta dessa música.
Verbos impessoais
Não existe sujeito nesse tipo de oração, logo, o verbo fica na terceira pessoa do singular.
Ex.: Faz sol hoje.
Partícula “se”
O verbo concorda em número.
Ex.: Vende-se estabelecimento. / Vendem-se estabelecimentos.
Sujeito indeterminado
O verbo sempre fica na terceira pessoa do singular.
Ex.: Precisa-se de recepcionista. / Precisa-se de recepcionistas.
Sujeito coletivo
O verbo permanece no singular.
Ex.: A multidão gritou no rádio.
Concordância nominal
Ocorre quando há uma relação harmônica entre um termo e um substantivo. Em outras palavras, o termo deve concordar com o substantivo em gênero e número.
- Ela é bonita.
- Ele é bonito.
- Eles são bonitos.
- Elas são bonitas.
É importante estar atento aos casos a seguir.
Mais de um substantivo
O adjetivo concorda com o substantivo mais próximo ou no masculino plural.
Ex.: Copo e garrafa nova. / Copo e garrafa novos.
Mais de um adjetivo
Quando há dois ou mais adjetivos no singular, o substantivo fica no singular apenas se houver um artigo entre os adjetivos. Sem a presença de um artigo, o substantivo deverá ser escrito no plural.
Ex.: A atriz brasileira e a mexicana. / As atrizes brasileira e mexicana.
“É proibido”, “é permitido”, “é necessário”’
Estabelecem concordância com o substantivo na presença de um artigo, mas permanecem invariáveis no masculino singular na ausência.
Ex.: É proibida a entrada. / É proibido entrada.
“Bastante”
O termo concorda em número com o substantivo.
Ex.: Bastante criança. / Bastantes crianças.
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Muito bom Gran cursos
Fiquei na dúvida quanto ao Sujeito indeterminado: O verbo fica sempre na terceira pessoa do singular. No entanto, devido o uso da partícula “SE”, o referido exemplo não deveria ser “Precisam-se de recepcionistas”?
Não, pois o termo “de recepcionistas” começa com uma preposição e não poderá, JAMAIS ,exercer a função de sujeito. Por esse mottivo temos um índice de indeterminação do sujeito e pela regra devemos OBRIGATORIAMENTE colocá-lo no singular.
Muito bom mesmo. Me ajudou muito> Obrigada.
Não se nada disso 🤣