Concursando, você conhece o CHA da aprovação?

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“Bem-aventurado o homem que acha sabedoria, o homem que adquire conhecimento.”
(Provérbios 3.13)

Olá, querido leitor!

Nestes mais de 10 anos envolvido com o mundo dos concursos, eu já conheci e utilizei diversas ferramentas, estratégias e técnicas destinadas à preparação para concursos públicos. Hoje quero abordar o CHA da aprovação. Você conhece? Já tomou? (rsrs)

Na verdade não se trata de uma bebida mágica, embora, às vezes, dê uma vontade de tomar ou de consumir algo que nos permita ficar mais preparados, né?

Mas, se o CHA da aprovação não é para beber, para que serve então?

É disso que vou tratar neste texto. Vamos lá!

Entre os temas inerentes à disciplina Administração, em especial no que toca à Gestão de Pessoas, há a Gestão por Competências. De forma simples, gestão por competências poderia ser conceituada como o processo de conduzir os colaboradores para atingirem as metas e os objetivos de uma certa organização, utilizando-se, para isso, das competências técnicas e comportamentais dos próprios colaboradores.

Note que a ideia nuclear gira em torno de dois eixos: competências e metas.

Se você está estudando para algum concurso público ou para o Exame de Ordem, isso demonstra que você possui metas. Entretanto, para que essas metas se concretizem, são necessárias algumas competências individuais.

Segundo Vilas Boas e Andrade (2009), “as competências individuais, ou humanas, são características que o indivíduo deve possuir para auxiliar no cumprimento de objetivos”. Esse conjunto de competências é representado pelo acróstico CHA, o qual se refere a Conhecimentos, Habilidade e Atitude da pessoa ou da equipe de trabalho, que irá possibilitar o diferencial competitivo da empresa.

Embora esses conceitos tenham sido desenvolvidos, principalmente, para o campo das organizações, é perfeitamente possível extrair deles algumas lições que, se aplicadas, poderão fazer grande diferença na sua jornada em busca da aprovação.

Vamos para o CHA da aprovação!

  1. C – Conhecimento (saber)

Conhecimento é o saber teórico. É o conjunto de informações que você precisa absorver para que possa enfrentar seus desafios (a prova, principalmente). Esse conhecimento é adquirido por meio do estudo. E aqui vale uma ressalva importante: nós vivemos, segundo alguns, na era do conhecimento. Há muita informação disponível, contudo, o maior desafio é saber filtrar aquelas que não contribuirão para o alcance de suas metas.

Nessa linha, o concursando que estuda, por exemplo, por materiais desatualizados, não está adquirindo o saber necessário ao atingimento de seu objetivo. Além disso, é fundamental saber, exatamente, o que estudar. Precisa haver direcionamento no estudo. Não dá para ficar estudando tudo que vem pela frente. Você precisa estudar com enfoque no seu alvo.

Outro ponto que deve ser destacado é: procure definir uma área na qual pretenda atuar. Isso facilitará a absorção do conhecimento, na medida em que a maioria dos concursos, dentro da área escolhida, exige, em grande parte, as mesmas disciplinas. Por exemplo: se você está na jornada visando à carreira policial, normalmente, terá de estudar Direito Penal, Processo Penal e Legislação Extravagante. Com o tempo, seguindo os estudos nessa área, você terá adquirido uma boa bagagem.

O saber, portanto, é o conjunto de conhecimentos que você precisará absorver para que possa lutar por seu alvo.

Contudo, não basta possuir conhecimento (saber). Além disso, é fundamental o saber fazer (habilidade).

Vamos continuar, então, com nosso CHA…

  1. H – Habilidade (saber fazer)

Conforme destacado, a habilidade é o saber fazer. O concursando que realmente pretende alcançar sua meta precisa saber utilizar as informações, as estratégias e as técnicas que estão disponíveis. Já comentamos aqui, por exemplo, que não basta estudar. É necessário saber estudar.

Nestes anos atuando na área de preparação para concursos, eu já vi de tudo um pouco. Já conheci alguns que:

– querem passar, mas não querem estudar; (sem conhecimento não dá, né?)

– estudam, mas não da maneira adequada;

– vão para a sala de aula, mas não anotam, sequer, uma letra;

– leem o dia todo, mas não fazem resumos, ou esquemas, ou mapas;

– estudam teoria, mas não fazem exercícios.

Poderia listar diversos outros…

Adquirir conhecimento é fundamental. Entretanto, saber utilizar esse conhecimento possui a mesma importância. São atos interdependentes. Note: com o conhecimento adquirido, você precisa aprender a fazer, ou seja, a utilizar o conhecimento.

Wellington, como eu posso aprender a fazer?

A principal maneira é resolvendo questões de provas. Muitas questões!!! Fazendo isso, você conseguirá verificar em que parte o seu conhecimento precisa ser melhorado, além de conhecer qual parte você já domina. Ademais, como grande parte das questões das provas se repetem, você estará realizando “um treinamento” bem próximo ao que será exigido em sua prova.

Fazer questões de provas anteriores é uma estratégia fundamental para que você aprenda o “saber fazer”.

Mas o saber (conhecimento) e o saber fazer (habilidade) não gerarão resultados, quanto ao seu alvo, se você não colocá-los em prática, ou seja, é preciso atitude: o querer fazer.

  1. A – Atitude (querer fazer)

A atitude está ligada à ação. Há um número expressivo de pessoas (bem expressivo!) que possuem conhecimento e habilidade suficientes para alcançar uma aprovação. No entanto, quando analisamos, nesse universo, o número das que estão dispostas a tomar atitudes em prol de seus objetivos, esse número reduz-se drasticamente.

Para que você alcance seu alvo, é necessária atitude. Um dos maiores obstáculos na jornada da preparação para concursos é a falta de atitude.

Atribui-se a Willian James a frase segundo a qual “a maior descoberta de minha geração é que o ser humano pode alterar a sua vida, mudando sua atitude mental”.

Hoje é o dia que você pode mudar sua vida! Tome a atitude correta!

E aí?

Aceita um CHA?

Sucesso e até a próxima!

Wellington Antunes

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Wellington AntunesWellington Antunes é professor de Direito Constitucional, Licitações, Contratos e Convênios. Servidor Efetivo do MPU. Aprovado para Consultor Legislativo da Câmara dos Deputados/2014 (aguardando nomeação) Aprovado para Analista de Finanças e Controle da CGU (aguardando nomeação). Graduado em Administração Pública. Pós Graduado em Direito Administrativo no IDP (Especialista). Instrutor interno do MPU (atuante na área de Licitações e Contratos, entre outras funções – pregoeiro, elaboração de Editais, Projetos Básicos e Termos de Referência, instrução de processos de dispensa e de inexigibilidade)”.

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