Concurso Anvisa – Regressiva : dica gratuita de Administração de Recursos Materiais

O objetivo desse artigo é explicar as classificações dos materiais de forma integrada, pois é comum o aluno associar formas isoladas de classificação.

A classificação do material busca agrupar os itens segundo sua forma, dimensão, peso e tipo, respeitando suas naturezas, a fim de eliminar confusões. Essas confusões são geradas, por exemplo, quando se tenta classificar um item como permanente ou de consumo.

Nesse tipo de classificação, com auxílio da Lei n. 4.320/1964, tem-se o fator tempo, indicando se o material tem durabilidade superior ou inferior a 2 (dois) anos. Se for superior, será classificado como permanente e, se for inferior (até 2 anos), será classificado como de consumo.

Porém, a Portaria STN n. 448/2002 aborda parâmetros excludentes para a identificação do material permanente e, além da durabilidade, os seguintes critérios: fragilidade, perecibilidade, incorporabilidade e transformabilidade. Utilizando, por exemplo, a incorporabilidade pode-se citar o computador composto de teclado, mouse e monitor. Os itens teclado e mouse se incorporam ao computador e, nessa situação, o computador, completo, é considerado material permanente, mas o teclado isolado não. No mesmo raciocínio, tem-se os componentes eletrônicos pertencentes ao computador, como placas e memórias, esses componentes se incorporam ao computador.

Para isso, há os atributos de classificação de material, quais sejam: abrangência, flexibilidade e praticidade. No contexto da abrangência, a classificação deverá abordar uma série de características, a fim de “encaixar” o material, ou seja, deve-se considerar todas as possíveis formas de classificação, porém é na flexibilidade que se escolhe a melhor forma de classificá-lo. Na praticidade, pontua-se o material, ou seja, especifica-o de forma objetiva.

Nesse sentido, são etapas da classificação do material: catalogação, simplificação, especificação, normalização, padronização e codificação. Para simplificar, deve-se entender as três primeiras etapas com o explicado nos atributos e, a partir da normalização, elabora-se as regras dos materiais especificados pontualmente, como forma de armazenamento. Na padronização, o objetivo é estabelecer uma relação custo/benefício para a organização, pois, ao padronizá-la, pode-se estabelecer cálculos de consumo com base no material. A codificação é a etapa final, podendo ser numérica, alfabética ou alfanumérica.

E para encerrar esse pequeno artigo e já antecipar o conteúdo do próximo, serão citados os tipos de classificações: matéria-prima, produto em processo, material acabado, produto acabado, material auxiliar, possibilidade de fazer ou comprar, material de estoque ou de não estoque, periculosidade, perecibilidade, importância operacional (X, Y, Z), importância econômica (ABC) e materiais críticos.

Para fechar com “chave de ouro”, deixo a pergunta, uma divisória é material permanente ou de consumo? Fundamente sua resposta e vamos aos comentários!!!

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Bruno Eduardo – Bacharel em Administração pela UNB e especialização em Gerência de Projetos pela POSEAD. Administrador registrado no CFA/CRA-DF. Servidor Público Federal de cargo efetivo no Superior Tribunal Militar, desde 2005, e exerce, a função de gestor do serviço médico. Professor efetivo em empresa de capacitação de servidores públicos federais, estaduais, distritais e municipais. Professor em preparatórios de concursos públicos no Distrito Federal, desde 2005. Professor colaborador na ENAP – Escola Nacional de Administração Pública, vinculada ao MPOG – Ministério de Planejamento.

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Detalhes:

• Concurso: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Concurso Anvisa 2016)
• Banca organizadora: Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe)
• Cargos: Técnico Administrativo
• Escolaridade: nível médio
• Número de vagas: 78
• Remuneração: R$ 7.680,06
• Inscrições: de 9 setembro a 29 de setembro de 2016
• Valor da taxa de inscrição: R$ 70,00
• Data da prova: 4 de dezembro de 2016

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