Indigenista especializado: o que faz e salário

Ser indigenista especializado pode abrir muitas portas em instituições e cargos públicos. A área pode não ser a mais conhecida popularmente, mas, com certeza, oferece boas oportunidades profissionais.

Indo de encontro a políticas públicas fundamentais, essa é uma função muito importante a nível nacional. Especializar-se nesse campo abre um caminho para a estabilidade e para o desenvolvimento de carreira na FUNAI (Fundação Nacional dos Povos Indígenas).

Pensando nisso, preparamos um artigo com os principais aspectos ligados a essa profissão, assim como o seu salário e funções. Veja!

O que faz um indigenista especializado?

O indigenista especializado é o profissional que promove e defende os direitos legais dos povos indígenas no Brasil. Seu propósito é garantir a proteção e melhorar a qualidade de vida das populações originárias.

Nesse sentido, além de trabalhar com os direitos legais dos indígenas, ele atua em prol da manutenção e proteção dos patrimônios culturais e intelectuais desses povos.

Entre as diversas atividades do indigenista especializado, ele pode trabalhar:

estudando demarcação e proteção de terras;
estudando a regularização fundiária;
regulamentando e garantindo o uso sustentável das terras indígenas;
gerindo e implementando políticas públicas voltadas a essa comunidade;
promovendo ações voltadas à proteção dos povos indígenas em diferentes frentes;
fiscalização de ações realizadas em terras indígenas.

Todas essas ações são essenciais a nível nacional e se mostram cada vez mais necessárias com o passar dos anos. Dessa forma, essa é uma área que se mantém essencial nas políticas públicas brasileiras.

Como é o mercado de trabalho para o indigenista especializado?

Quem quer atuar como indigenista especializado deve estar por dentro da abertura dos concursos da FUNAI. Esses profissionais atuam como intermediadores entre o Estado Brasileiro e a sociedade em relação às medidas públicas que tangem os povos indígenas.

Na instituição, é possível ter uma evolução remuneratória, ou seja, receber aumento de salário periodicamente conforme determinado pela fundação, por meio de avaliações e sistema de classes, considerando, também, o tempo de permanência.

A sede da FUNAI fica em Brasília/DF, mas existem unidades do órgão em diferentes estados e regiões do Brasil. Quando se aplicar para os concursos, você pode conferir para onde são as vagas disponíveis e o melhor local para se candidatar.

Por outro lado, é importante destacar que os certames para trabalhar na FUNAI não são abertos com tanta frequência. Por conta disso, é comum que o número de interessados se acumule ao longo dos anos e a concorrência das provas seja alta. Isso se deve ao fato de que não é obrigatório ter uma especialização profunda na área, e os salários são atrativos, principalmente para posições que garantem estabilidade.

Qual o salário de indigenista especializado?

O salário para indigenistas especializados na FUNAI é em torno de R$ 8.280 de acordo com o portal Glassdoor. No entanto, as remunerações iniciais equivalem a R$ 6.500 atualmente.

Vale ressaltar que os aprovados no nível superior como indigenistas também recebem benefícios. Um deles é a Gratificação de Apoio à Execução da Política Indigenista (GAPIN), cujo valor é de R$ 818,78. Outro benefício é a Gratificação de Desempenho de Atividade Indigenista (GDAIN), de valor de R$ 3.655 para nível superior.

Como se tornar um indigenista especializado?

Ser um indigenista especializado exige formação superior em qualquer área em uma instituição reconhecida pelo MEC (Ministério da Educação).

Dada a alta concorrência comum aos concursos da especialidade, é essencial se preparar para a prova. Para isso, você pode começar estudando os conteúdos disponibilizados no pré-edital e, depois, conferir os temas quando o edital estiver publicado.

Dessa forma, você consegue destrinchar as matérias com calma e tem tempo para revisar o que achar necessário.

Por fim, você pode contar com o Gran Cursos Online para assistir videoaulas sobre os principais temas que caem na prova, ter acesso a materiais em PDF e audiobooks e contar com um time de professores especialistas em certames.