O médico legista trabalha junto à Justiça para identificar a causa da morte, acidente ou doença e fornecer esclarecimentos sobre as investigações. Para exercer esse cargo, além de se formar em Medicina e Cirurgia, é preciso obter especialização em medicina forense, ramo que estuda e aprofunda a sinergia do médico com profissionais da área jurídica que devem resolver casos controversos envolvendo mortes ou acidentes.
De fato, o médico legista é capaz de estabelecer as causas e modalidades das mortes e, portanto, auxiliar os juízes e as agências policiais na realização das investigações.
Simplificando, o médico legista é responsável por descobrir as causas de um evento relacionado à saúde, a fim de ajudar as autoridades competentes – juízes e órgãos policiais – a identificar o motivo exato da morte quando as evidências disponíveis não são claras.
Seu trabalho é entregar o relatório do perito forense, que pode ser ordenado oficiosamente pelo Tribunal ou a pedido da parte.
Resumindo, as atividades desse tipo de médico são essencialmente três:
- visitar o cadáver ou a pessoa ferida e redigir documentação escrita com as causas da morte ou dano;
- realizar inspeções;
- conduzir relatórios judiciais e fornecer aconselhamento médico aos juízes.
Também podemos incluir como função descobrir se:
- a causa da morte é desconhecida;
- a morte foi antinatural ou violenta;
- a pessoa morreu na prisão ou sob custódia;
- a identidade da pessoa que morreu é incerta ou desconhecida;
- um certificado médico não está disponível.
Como se tornar um médico legista?
O médico legista deve primeiro obter o diploma em Medicina e Cirurgia. Terminada essa fase e após a qualificação para a profissão médica, ele deve ser aprovado em um concurso público para a área.
Cursos como Medicina Legal e Perícias Médicas podem garantir alguns pontos de vantagens para a classificação.
A remuneração inicial para esse cargo é de R$ 8,4 mil e a carga horária é de 40 horas semanais.
Saiba mais sobre concursos previstos e concurso Polícia Civil.
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