Mulher, servidora pública por excelência!

Por
3 min. de leitura

mulher-servidora-pública-por-excelencia

No Dia Internacional da Mulher, o Gran Cursos não poderia deixar de homenagear a todas as mulheres, em especial às concurseiras, essas heroínas que, muitas vezes, sacrificam-se para alcançar um objetivo, conquistar a carreira pública. Ser servidora pública não é uma tarefa fácil. Antes de tudo, é preciso muito esforço, dedicação, determinação e, principalmente, a certeza de que nada é impossível. Foi o que aconteceu com as professoras do Gran Cursos Márcia Margarete e Andréa Paula Severiano, duas mulheres guerreiras, que não desanimaram diante dos fracassos, seguiram em frente e venceram os desafios. Conheça a história de cada uma delas:

Andréa Paula Severiano: mãe e guerreira

andréa

Andréa Paula Severiano é uma mulher, entre outras coisas, “multifuncional”. Além de ser enfermeira e professora de cursinhos, ainda consegue tempo para os afazeres de casa e para cumprir seu principal papel: ser uma mãe presente, tornando-se uma mulher digna de respeito e muita admiração.

Começou sua carreira profissional aos 13 anos, quando ainda morava com os pais. Conquistou sua primeira experiência profissional por meio de um estágio escolar com duração de 2 anos, no Banco de Brasília (BRB), na área de compensação bancária. De lá prá cá, não parou mais. Trabalhou como vendedora em lojas de roupas nos shoppings de Brasília (Pakalolo, Contraponto, Bunny’s  etc). A dificuldade de trabalhar no comércio, conciliando emprego com estudo, fez com que ela voltasse a trabalhar em banco, desta vez, no Bradesco

Iniciou a faculdade de Enfermagem grávida de sua primeira filha, fato que, segundo ela, não foi empecilho que a fizesse interromper os semestres que restavam. Teve três meses de licença maternidade, que coincidiram com os meses de recesso da faculdade, retornando logo em seguida às aulas. Terminou o curso em 20 de dezembro e em menos de 1 semana teve o segundo filho – no dia 25 de dezembro. Conseguiu conciliar uma gravidez no início e outra no final da faculdade, mesmo tendo que realizar todos os estágios extracurriculares e ainda trabalhar como professora em cursos técnicos.

A primeira experiência como professora foi em uma escola Técnica de Enfermagem – CETESI, em Formosa (GO), onde ministrou aulas durante os finais de semana, nos períodos, matutino e vespertino. A professora conta que se deslocava de Brasília à Formosa no sábado de madrugada para iniciar suas aulas às 8 horas, retornando para casa somente no domingo à noite.

Andréa escreveu uma apostila destinada ao concurso da SES/DF, para auxiliar de enfermagem. Como a apostila foi comercializada em alguns cursinhos de Brasília, foi indicada para um curso preparatório para concursos, onde iniciou sua trajetória em cursinhos em 2007. Em 2009, foi convidada a escrever para a Editora Gran Cursos na apostila destinada ao concurso da FUNASA – Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas.

Márcia Margarete: exemplo de sucesso e dedicação

marcia

O sucesso profissional depende de muito estudo e esforço. Não foi diferente com, Márcia Margarete, professora de Direito Penal, Direito Processual e Estatuto da Criança e do Adolescente no Gran Cursos.

Delegada da Polícia Civil do DF, nasceu em Souré, Ilha do Marajó-PA. Filha de mãe solteira e a mais velha de três irmãos, duas mulheres e um homem, foi morar no Rio de Janeiro quando tinha apenas seis anos de idade. Sua mãe havia conseguido trabalho como costureira; e a família teve que enfrentar a dura realidade da Cidade de Deus durante os anos 70.

Márcia Margarete participou do Programa de Esporte da Fundação Roberto Marinho, na modalidade de Atletismo, pelo esporte conseguiu uma bolsa de estudos no Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM) e fez o curso de Fisioterapia. Exerceu a profissão de fisioterapeuta por 16 anos.

Em 1999, a professora formou-se em Direito pela Universidade Estácio de Sá-RJ, mas ainda continuou exercendo a profissão de fisioterapeuta. Em 2000, foi para a Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro, por meio de uma bolsa por boas notas (Bolsa Desempenho).  Em 2001 deixou a Escola, em virtude de incompatibilidade de horários com seu trabalho como fisioterapeuta.

Em Janeiro de 2003, Márcia Margarete retomou os estudos. Fez um curso preparatório para área policial durante seis meses. Após esse período, como já tinha conhecimento na área, começou a estudar sozinha em casa. A aprovação chegou em 2004 nos concursos públicos do MPU, TJRJ, TRF2, PCSP, TRT e PCDF.  Márcia decidiu continuar no certame para Delegada da PCDF, o qual iniciou em 05 de dezembro de 2004, tendo o curso de formação terminado em dezembro de 2005. Para o concurso de delegada, foi aprovada em 20º lugar, mas só tomou posse em março de 2006. “Durante todos esses anos de estudo, sempre ouvia a mesma pergunta:  ‘Já casou?’ ”, relata a professora. E orgulha-se: “Passei no concurso da Polícia Civil do Distrito Federal aos 36 anos e me casei com um policial aos 40 anos”. Hoje é mãe de Ana Júlia, de 4 anos de idade.

Para as mulheres que querem seguir a carreira de servidora pública, a professora Márcia Margarete dá algumas dicas: muito estudo, perseverança, autoestima elevada e acreditar na aprovação. Já para as que sonham na carreira como delegada, segundo Margarete, é necessário ter amadurecimento para conviver com a dura realidade social. Para a professora e delegada,  os concursandos devem acreditar que o estudo muda sua vida, dos seus futuros filhos e netos.

“Se você quer que algo seja dito, peça a um homem; se você quer que algo seja feito, peça a uma mulher.”

Margaret Thatcher

 

Mulher, parabéns pelo seu dia!

Por
3 min. de leitura

Tudo que sabemos sobre:

concursos destaque dia seu