Não abra mão da prática

Olá, futuro servidor público! Tudo bem com você? Eu espero que sim!

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A nossa preparação em direção à tão sonhada nomeação é longa, não é mesmo? Alguns detalhes nesse caminho farão toda a diferença, e é sobre isso que eu gostaria de falar hoje com você.

A caminhada rumo à realização do sonho de ser aprovado em um concurso público passa por diversos setores que estão, de uma forma ou de outra, interligados. A preparação não deve ser vista de uma forma isolada: é necessário que você tenha em mente que a soma de diversos fatores contribuirá de forma positiva para a potencialização do seu aprendizado e, consequentemente, o resultado será a almejada aprovação. Nesse sentido, podemos afirmar que há fatores os quais influenciam o ato de estudar e aprender – entre esses, destacam-se alguns que interferem sobremaneira no estudo ativo.

Mas o que seria esse estudo ativo? Antes de falarmos sobre ele, permita-me relatar uma experiência vivenciada ao longo de anos dedicados à docência em preparatórios para concursos.

Eu sempre me importei com o aprendizado do aluno e, para saber se ele realmente havia compreendido o conteúdo ministrado, utilizava diversos recursos didáticos. Dentre eles, costumava entregar uma lista de exercícios para que o discente respondesse em casa, entre uma aula e outra, sendo que eu iniciava a aula seguinte corrigindo as atividades referentes ao conteúdo ministrado na aula anterior. Ao longo do tempo, fui percebendo que raros eram os alunos que faziam as atividades propostas. Grande parte do alunado permanecia com suas questões sem resposta, aguardando que eu dissesse o gabarito.

Nesse mesmo sentido, passei a observar que, nesse mesmo grupo, encontravam-se as pessoas que não faziam anotações do conteúdo trabalhado. Algumas nem sequer levavam um material para a anotação. A conclusão que tirei disso é que esses alunos praticavam um estudo passivo: apenas ouviam aquilo que era dito. Muitos dos que estão hoje no ensino a distância (EAD) permanecem diante de uma videoaula como se estivessem assistindo a uma série de TV: apenas assistem.

Contudo, essa não é a postura adequada de quem quer ser aprovado em um concurso público – e eu tenho certeza de que você quer ser aprovado. Estou certo?

“Mas Marco, qual postura eu devo adotar”?

Fique tranquilo. Estamos juntos nessa jornada e vamos esclarecer essa dúvida. Vamos lá!

O candidato bem preparado e que realmente está disputando uma vaga, aquele que é concorrente e não apenas um mero inscrito, tem outra postura. Ele é aguerrido, tem sangue nos olhos, porta-se de forma ativa nos estudos, ou seja, ele não abre mão da prática.

Não abrir mão da prática significa que você precisa sair de uma situação aparentemente de conforto, mas que, na verdade, está apenas criando uma forma de autossabotagem, para se colocar numa posição ativa, de produção, de exteriorização do conhecimento assimilado. Isso pode ser feito de diversas maneiras. Você pode, por exemplo:

  • Não se dispersar durante a aula com celulares ou outras distrações;
  • Fazer anotações daquilo que é dito pelo professor, ou ao menos dos pontos mais importantes;
  • Passar a limpo as suas anotações ao chegar em casa;
  • Fazer os exercícios propostos sobre os assuntos estudados;
  • Refazer as questões que você errou e tentar entender o motivo pelo incorreu em errou;
  • Elaborar resumos, esquemas, quadros sinópticos, mnemônicos, mapas mentais, questões etc.;
  • Explicar o conteúdo para outra pessoa.

Essas são algumas formas de colocar em prática aquilo que foi estudado e que certamente contribuirão para a fixação do conteúdo e a eficiência do aprendizado.

Nesse sentido, eu alerto você a não queimar etapas. Não abrir mão da prática não significa que se deve abrir mão da teoria. É preciso ter equilíbrio entre essas atividades. Vejo alguns “especialistas” orientando as pessoas a estudar apenas por questões. Isso é um perigo. Veja bem, se eu for fazer questões de Raciocínio Lógico, provavelmente errarei todas, isso porque não tenho embasamento teórico algum para aplicar na resolução dos exercícios. O ideal é que você tenha embasamento teórico prévio à resolução de itens de prova. Eu costumo indicar para os meus alunos esta sequência:

Pode ter certeza de que o modelo proposto fará com que os seus resultados sejam superiores aos que você teria apenas com o estudo passivo.

Não abra mão da prática!

Como eu costumo dizer aos meus alunos: QUEM VIVE DE TEORIA, MORRE NA PRÁTICA.

Espero ter contribuído para a sua caminhada rumo à aprovação. Caso queira me mandar uma mensagem, você pode me encontrar nas redes sociais. Estou no Instagram como @prof.marcosoares. Será um prazer poder te ajudar!

Permaneça firme! Um grande abraço, e bons estudos!

Vá e vença!!!

Professor e Coach Marco Soares

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