Por que alguns estudam de verdade, e outros não?

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17 de agosto3 min. de leitura

Por que alguns estudam de verdade, e outros não?Ultimamente, tenho estado obcecado por uma pergunta. Ela martela minha mente há muito tempo: por que existem pessoas que passam em concursos públicos, e outras não?

E, nessa busca, comecei a entender que existem três tipos de concurseiros: o que finge que age certo, o que age na inércia (ou seja, não age, fica à espera de um milagre), e o que realmente faz da maneira certa, direcionada e constante.

Os fingidores são um tipo de concurseiro que segue uma “manada”. Essa manada seria aquela que se matricula em um cursinho e acha que só indo para as aulas vai passar, procura um cursinho pelo preço ao invés de buscar qualidade. Mas esses são apenas alguns erros. Os fingidores, quando estudam extracursinho, estudam sem método, sem técnicas, sem cronograma. Sentam na baia da sala de estudos e pensam assim: o que eu vou estudar hoje? Ah, já sei, vou estudar tal matéria, porque é a que eu mais gosto. E todos os dias repetem os mesmos erros. Os fingidores são concurseiros sem foco, sem disciplina, sem estratégia, sem técnicas, e literalmente a grande maioria deles também é sem aprovações. Não são servidores públicos e dificilmente serão.

Os inertes são um tipo de concurseiro diferente dos fingidores, que, pelo menos, agem. Os inertes vivem no mundo da imaginação e não saem dele. Para identificar um inerte, é só prestar atenção nas frases que ele sempre repete. Ele sempre diz: “Ah, queria tanto estudar para concursos públicos, mas não tenho tempo!”; “Ah, meu sonho é passar em um concurso público, mas eu não consigo estudar!”; “Ah, eu poderia passar em um concurso público, mas é muito difícil!”. O inerte sempre arruma uma desculpa para não estudar. Ele adora palavras adversativas. A palavra MAS está sempre na ponta da língua. Lá no futuro o inerte vai dizer: “Eu poderia ter estudado, mas é tarde demais, estou velho”.

Já os concurseiros que fazem são aqueles que, antes de estudar, analisam o edital com cuidado. São aqueles que fazem um cronograma focado e delineado, sabendo quais matérias estudar, quais precisam apenas revisar e a quais precisam dar mais atenção. Os concurseiros que fazem sabem que precisam aprender a lidar com o emocional, pois a ansiedade, a agonia e o estresse podem colocar todo o estudo a perder. Eles vão em busca de inteligência emocional. Eles se matriculam no cursinho pela qualidade do material e dos professores e profissionais que lá estão. Afinal de contas, sabem que um lugar assim pode ajudá-lo bastante a chegar na tão sonhada posse. Os que fazem literalmente praticam muitos exercícios e simulados. Os que fazem são movidos pelo poder da ação. Eles possuem uma autoestima que é de invejar, conseguiram isso não porque nasceram assim: eles descobriram que a única coisa que pode parar o caminho da aprovação deles são eles mesmos e, por isso, sabem que, com toda a certeza, vão chegar lá, porque, se alguém chegou, eles também podem chegar.

Pode ser duro ler o que escrevi, mas é a mais pura verdade. Existem dois problemas que podem estar impedindo você de ser um concurseiro que faz, de ser um concurseiro com o poder da ação. Você pode estar esperando a vontade de estudar chegar e também pode até saber de tudo que os concurseiros que fazem literalmente fazem, mas, se você não coloca nada em prática, não adianta ter conhecimento. Eu sempre digo para os meus alunos que conhecimento sem ação é algo em vão; era melhor não saber e viver na ignorância.

Não pense que estudar para concurso público é como se fosse uma corrida, passa quem fica mais horas sentado estudando. Passar em concursos públicos é igual à preparação para uma maratona. Ninguém começa de cara correndo os 42,195 km de uma maratona de uma vez. Quem quer correr uma maratona começa com 5 km, depois 10 km, 15 km, 21 km, 27 km, 32 km… para, quem sabe, estar preparado para correr os 42,195 km. Não pense que a vitória, a posse, só ira acontecer ao final da maratona. Lembre-se de que você pode vencer várias provas antes.

Você sabe o que você tem que fazer. Você está aqui para melhorar a sua vida. Isso quer dizer que tem algum ponto no seu estudo, e talvez até na sua vida, que não esteja bom, mas você intimamente sabe o que você tem que fazer. Então, faça o seguinte: vai lá e faz. Você será um servidor público, eu tenho certeza disso. Agora basta você começar a ter essa certeza também.

 


Yuri Lima – 10 anos de experiências em concursos públicos, especialista em inteligência emocional, coach com mais de 607 horas de atendimentos a vários alunos, professor de Cursinho preparatórios para concurso públicos. Minha primeira aprovação foi na Caixa Econômica Federal quando eu tinha 19 anos, desbancando um concurso com 50 mil inscritos, depois tive mais 7 aprovações. Fui aprovado na Secretária de Saúde do DF , MPGO , MPU, Corpo de Bombeiros Militar do DF para o cargo de combatente, Corpo de Bombeiros Militar do DF para o cargo de condutor, AGEPEN – DF e UNB.


 

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