Concurso CGU paga até R$ 15 mil para nível médio e superior! Veja os detalhes da carreira!

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01 de abril5 min. de leitura

cgu 2015Importantíssima para a transparência no Governo Federal, a Controladoria-Geral da União (Concurso CGU) é o órgão do Governo Federal responsável por assistir direta e imediatamente o Presidente da República quanto aos assuntos que, no âmbito do Poder Executivo Federal, sejam relativos à defesa do patrimônio público e ao incremento da transparência da gestão, por meio das atividades de controle interno, auditoria pública, correição, prevenção e combate à corrupção e ouvidoria, realizará em breve um novo concurso público contemplando das carreiras de nível médio e superior de sua estrutura.

No momento, o pedido do concurso para abertura do certame público está em avaliação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, podendo contar com autorização até o fim deste ano, com reserva para provimento por meio da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2017, conforme tem demonstrando o Site Protocolo Integrado do Governo Federal, onde o processo avançou no último dia 30 de março de 2016.

Segundo o órgão, caso aprovado, o concurso trará 620 vagas de analista de finanças e outras 876 chances de técnico de finanças e controle (nível médio). Como já citado, o pedido deverá seguir em breve para a autorização da pasta. Aprovado, 1.573 oportunidades, no total, poderão ser abertas no fim deste ano ou primeiro semestre do próximo.

A CGU também deve exercer, como órgão central, a supervisão técnica dos órgãos que compõem o Sistema de Controle Interno e o Sistema de Correição e das unidades de ouvidoria do Poder Executivo Federal, prestando a necessária orientação normativa. Composto pelas carreias de técnico e analista, de níveis médio e superior, respectivamente, é muito atrativa as atribuições e titulações que o órgão oferece aos seus servidores. Sendo assim, vamos analisar as possibilidades do concurso CGU.

Atribuições dos cargos previstos e requisitos:

 

  • Analista de Finanças e Controle

 

Requisitos: Diploma ou certificado, devidamente registrado, de curso de Ensino Superior em qualquer área de formação, inclusive licenciatura plena, reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC).

Atribuições: Atividades de nível superior, de complexidade e responsabilidade elevadas, compreendendo supervisão, coordenação, direção e execução de trabalhos especializados sobre gestão orçamentária, financeira e patrimonial, análise contábil, auditoria contábil e de programas; assessoramento especializado em todos os níveis funcionais do Sistema de Controle Interno; orientação e supervisão de auxiliares; análise, pesquisa e perícia dos atos e fatos da administração orçamentária, financeira e patrimonial; interpretação da legislação econômico-fiscal, financeira, de pessoal e trabalhista; supervisão, coordenação e execução dos trabalhos referentes à programação financeira anual e plurianual da União e de acompanhamento e avaliação dos recursos alcançados pelos gestores públicos; modernização e informatização da administração financeira do Governo Federal. Atuar no aprimoramento e fortalecimento das ações correicionais no Poder Executivo Federal; acompanhar o andamento dos processos administrativos disciplinares em órgãos ou entidades da Administração Pública Federal; zelar pela integral fiscalização do patrimônio público; e proceder ao andamento das representações e denúncias recebidas pela Controladoria-Geral da União, como objetivo de combater condutas e práticas referentes à lesão ou ameaça de lesão ao patrimônio público.

 

  • Técnico de Finanças e Controle

 

Requisitos: Certificado, devidamente registrado, de conclusão de curso de ensino médio (antigo 2º grau) ou de curso técnico equivalente, expedido por Instituição de Ensino reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC).

Atribuições: Atividades de nível intermediário, de apoio técnico administrativo, relativas às competências regimentais da Coordenadoria-Geral da União.

Progressão

O candidato aprovado no próximo concurso para as carreiras de técnico e analista da CGU terá as atribuições da Classe A. Mas além das classes, os candidatos são postulados a um outro título dentro de uma classe, ou seja, ingressarão na Classe A padrão I, conforme abaixo:

CGU1

Entendendo…

Explicando melhor, cada ano equivale a um padrão. Anualmente os candidatos que ingressarem, serão avaliados e caso isso ocorra de forma positiva, acontecerá a progressão para o padrão posterior. Cada classe é composta por padrões e, ao final de alguns anos, os aprovados passarão de uma classe para outra. Isso acontecerá até que se chegue última classe e padrão, cerca de 13 anos, quando o servidor fará parte da Classe Especial – Padrão IV.

A promoção é a movimentação do servidor do último padrão de uma classe para o primeiro padrão da classe seguinte, observado o interstício de um ano em relação à progressão funcional imediatamente anterior, dependendo, cumulativamente do resultado de avaliação formal de desempenho e da participação em curso de aperfeiçoamento oferecido, preferencialmente, pelo órgão, na forma prevista em regulamento.

Evolução remuneratória: Consequentemente, os valores da remuneração aumentarão. Ganhando inicialmente até R$ 15 mil, o servidor chega a classe especial com mais de R$ 21, conforme abaixo:

CGU2

 

CGU3

Os servidores contam ainda com auxílio-alimentação de R$ 458. Quem tem filho tem direito ainda a auxílio-creche de R$ 321. Há também benefícios como adicional de qualificação e adicional de cursos de capacitação.

Jornada de Trabalho: Os editais preveem 40 horas semanais. A definição do horário de entrada e saída é flexível, e varia conforme o setor de lotação.

Lotação: Os recém-concursados são lotados prioritariamente em Brasília/DF (órgão central). Mas o último edital ofereceu vagas para o Acre, Pará, Rondônia, Roraima, Amazonas e outros estados da federação.

Organizadora e etapas: Os concursos do TST são tradicionalmente realizados pela Esaf. As seleções compreendem provas objetivas e discursiva. Além desta etapa, o certame conta com Sindicância de Vida Pregressa e Curso de Formação, exigindo dos candidatos um altíssimo nível de preparação e um estudo pré-edital de muita dedicação.

Aplicação das provas: As provas do concurso costumam ser aplicadas somente em Brasília e nas cidades em que o edital ofereça vagas.

Demanda por servidores é alta: Espera-se que além das vagas já solicitadas ao MPOG e com o aval concedido, a ampliação cresça ao longo da validade do certame, a julgar pela carência de servidores que o órgão necessita. Isso porque, segundo o Sindicato Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle (Unacon Sindical), a CGU atua com 2.045 analistas e técnicos, quando necessitaria de 5 mil. Os servidores representam 40% do quadro de pessoal, que fixa um quantitativo ideal de 3 mil analistas e 2 mil técnicos. Logo, mesmo que as 1.573 vagas sejam aprovadas, ainda é insuficiente. Até mesmo porque cerca de 20% estarão em condições de aposentadoria em dois anos.

Há áreas que precisam de reforço, como a que trata da aplicação da Lei Anticorrupção e a que ficará responsável pelas auditorias em empresas estatais. Na Região Norte, por exemplo, o quadro é extremamente reduzido, como no Acre, Rondônia e Roraima, com 14 servidores cada. Em outros, com mais recursos, a situação é igualmente insustentável, especialmente se considerarmos o clamor popular pela aplicação correta dos recursos, e que compete à CGU fiscalizar sua utilização.

Concorrência

Sempre muito disputados, os concursos para técnicos e analistas da CGU atraem muitos candidatos. Veja abaixo a relação de inscritos nos dois últimos concursos:

2012 (Esaf): Um total de 19 mil pessoas se inscreveram para participar da primeira fase do concurso. Veja abaixo a relação completa.

CGU

2008 (Esaf): O concurso público da Controladoria-Geral da União (CGU), destinado ao preenchimento de 220 vagas de analista de finanças e controle (nível superior) e 180 vagas de técnico de finanças e controle (nível médio), obteve 62.441 candidatos inscritos.

O número de inscritos para o cargo de analista de finanças e controle (AFC) foi de 19.391. Para o cargo de técnico de finanças e controle (TFC), chegou a 43.050. O Distrito Federal teve o maior número de candidatos inscritos, 47.020, sendo 18.013, para AFC, e 29.007, para TFC.

Histórico de nomeações

O concurso sempre nomeia um grande quantitativo de candidatos aprovados. Trazemos mais uma vez como base os dois últimos editais (2012 e 2007).

2012: Todas as 250 vagas do edital foram preenchidas, sendo usada boa parte do cadastro de reserva para o posto de analista.

2008: As 400 vagas abertas para técnicos e analistas foram preenchidas. A maioria delas, tanto para analistas quanto para técnicos, se concentraram no órgão central da CGU, no Distrito Federal: 204 das 220 vagas de analista e 137 das 180 vagas de técnico. As demais vagas estão distribuídas entre os Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Vinte e cinco vagas se destinaram a portadores de deficiência.

Dicas para o início dos estudos

Nesta fase inicial de estudos é importante que o candidato entenda a banca dos últimos concursos e para isso pesquise sobre o examinador, que certamente será Esaf, conheça sua história, descubra suas tendências. Uma forma de conhecer a banca examinadora é refazer provas anteriores, disponíveis nos sites. Assim, é possível assimilar o modelo de avaliação.

No último edital, os candidatos a analista de finanças e controle fizeram prova objetiva de conhecimentos básicos, comum a todas as áreas; de conhecimentos específicos, também comum a todas as áreas; de conhecimentos especializados, específica para cada área e campo de atuação; e uma prova discursiva. Já os candidatos a técnico de finanças e controle realizaram uma única prova objetiva, de conhecimentos gerais e específicos. Todas as provas tiveram caráter eliminatório e classificatório.

Para os candidatos a Analista, os assuntos das provas foram de Língua Portuguesa, Língua Inglesa ou Espanhola, Raciocínio Lógico-Quantitativo, Conhecimentos Gerais, Administração Pública, Direito Constitucional, Direito Administrativo, Administração Financeira e Orçamentária, Técnicas de Controle, além dos assuntos de cada campo de atuação específico.

Os candidatos a Técnico farão prova de Língua Portuguesa, Língua Inglesa ou Espanhola, Raciocínio Lógico-Quantitativo, Conhecimentos Gerais, Informática, Direito Constitucional, Matemática, Legislação Aplicada à CGU e Regime Jurídico Único dos Servidores.

Detalhes:

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