Concurso Funai 2016: O que você sabe sobre a Banca ESAF? Veja o perfil de cobrança! Até R$ 6,7 mil!

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CONCURSO FUNAI 2016

Concurso para Indigenista da Funai é voltado para quem possui nível superior em qualquer área! Saiba mais sobre a organizadora do certame!

Com inscrições abertas, a Fundação Nacional do Índio (Concurso Funai 2016) tem como organizadora de seu novo concurso público para oferta de 220 vagas imediatas para provimento efetivo em vários estados do país a Escola de Administração Fazendária (Esaf). A banca é tradicional na frente das provas para a Receita Federal e órgãos ligados ao Ministério da Fazenda, como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e demais.

A ESAF carrega a fama de elaborar provas bastante difíceis. A complexidade estaria envolvida, entre outros aspectos, na exigência de notas máximas e mínimas. A banca cultiva a tradição de elaborar questões com textos e alternativas muito longas – fato que pode levar o candidato a exaustão.

Para driblar o formato tortuoso das provas, é recomendado um estudo aplicado dos exames anteriores realizados pela ESAF e uma leitura cuidadosa das questões propostas. Uma análise bem feita, baseada em testes de alternativas anteriores, evita indução ao erro na hora de responder. 

Conhecer a banca é tão importante quanto os estudos. A preparação de um candidato para concurso público exige não apenas conhecimento das matérias de prova, determinação férrea para estudar até o último momento e foco absoluto na meta final da aprovação. É preciso que ele conheça também a banca que vai aplicar a prova e como ela costuma abordar cada uma das disciplinas que farão parte do concurso, a fim de responder o que foi perguntado pelo examinador e não desperdiçar preciosos pontos com respostas divergentes do pensamento de quem elaborou as questões.

Conhecer o estilo da organizadora, isto é, a maneira como aborda e cobra o conteúdo, bem como seus critérios de correção, pode determinar o sucesso ou o fracasso dos candidatos. Para auxiliar a vida dos candidatos e ajudá-los a direcionar o foco dos estudos, o Gran Cursos Online elaborou e disponibiliza abaixo um “perfil” da Esaf, considerada uma das principais bancas de concursos do país.

Língua Portuguesa

Abordagem: Mais estruturalista.

Características: Exige conhecimento da lógica da estruturação

Temas recorrentes: Temas sociológicos/filosóficos.

O que cobra: Principalmente “a alternativa que continua o texto” ou “assinale a alternativa que não pode ser a conclusão do texto”. Estudar: estrutura do parágrafo, coerência e coesão.

Direito Administrativo

Doutrina: Sim – Muito

Jurisprudência: Sim, principalmente STF

Lei seca (texto legal): Muito

Autores mais citados: Maria Sylvia Zanella Di Pietro e Celso Antônio Bandeira de Mello

Direito Constitucional 

Doutrina: Muito

Jurisprudência: Médio

Constituição Federal “seca”: Muito

Autores mais citados: José Afonso da Silva

Noções de Informática

Conteúdo mais cobrado: Hardware, Redes e Internet, Linux e Segurança da Informação.

Grau de dificuldade da questão: Relativamente alto (em assuntos como Hardware, Redes e Internet, Linux).

Destaque a ser dado pelo candidato: A Esaf usa palavras sinônimas para referenciar os dispositivos do computador. Ex. Memória RAM=memória principal ou memória de trabalho.

Inscrições abertas

As oportunidades do concurso são para indigenista especializado (202), engenheiro (7), engenheiro agrônomo (5) e contador (6).  As inscrições começaram às 10h da última segunda, 2 de maio, e se encerrarão no dia 16 de maio. Para se candidatar, é necessário acessar o site da Esaf, organizadora, e preencher o formulário. As taxas são de R$ 120 para as funções de engenheiro e de R$ 100 para as demais e deverão ser pagas por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU) gerado no momento da inscrição. O pagamento poderá ser feito até o dia 6 de junho. 

Os futuros servidores terão remunerações que variam de R$ 5.803,02 (contadores e indigenistas) a R$ 6.788,31 (engenheiros). Nos valores, já estão incluídos os R$ 458 referentes ao auxílio-alimentação. As lotações serão, preferencialmente, nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia e Roraima. Os contratados terão a estabilidade garantida, já que o regime é o estatutário. O concurso terá validade de um ano, podendo ser prorrogada por igual período.

Os participantes serão testados em provas objetivas, marcadas para o dia 7 de agosto. A etapa será realizada em dois turnos, em todas as capitais e alguns municípios como Tabatinga (AM), Dourados (MS), Sinop (MT), Ji-Paraná (RO) e Altamira (PA). Os exames terão questões de Conhecimentos Gerais (Língua Portuguesa, Raciocínio Lógico e Quantitativo, Direito Constitucional e Administrativo, Legislação Indigenista, Informática Básica e Administração Pública) e Conhecimentos Específicos ao cargo. Os aprovados ainda passarão por avaliação discursiva.

Pensado em concurseiros/as focados como você e como forma de personalizar sua preparação, elaboramos e disponibilizamos gratuitamente o “Edital Verticalizado” da seleção. Com ele, você vai poder maximizar seus estudos, pondo fim à falta de organização, ganhando orientação do que estudar dia a dia. Há, ainda, no material disponível abaixo, um segundo quadro dentro da planilha para que você possa controlar os seus horários de estudos. Para ter acesso, basta clicar no link abaixo.

Funai-Indigenista

Em 2010, foi realizado o último concurso para o posto com maior oferta de vagas, o de Indigenista Especializado. Dando a largada aos estudos, os candidatos devem ter em mente o quão fascinante é a carreira de Indigenista, e trabalhar na Funai ainda mais. Vamos apresentar a seguir os detalhes do cargo. Este passo inicial é essencial para uma preparação eficiente.

  • A carreira de Indigenista

As ações indigenistas do Estado Brasileiro foram instituídas com a criação do Serviço de Proteção ao Índio – SPI, em 1910, pelo Marechal Rondon. A Fundação Nacional do Índio – FUNAI é sucedânea do SPI. Na época reivindicava-se a institucionalização de um quadro profissional qualificado para a execução das atribuições específicas da política indigenista brasileira. Portanto, a idéia da carreira indigenista já existe há mais de cem anos e seu reconhecimento e regulamentação é condição fundamental para estabelecer uma nova relação do Estado, com a sociedade e os povos indígenas.

A carreira indigenista está alicerçada no Artigo 231 Constituição Federal de 1988 que “reconhece aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens.” Esse fundamento norteia a missão do indigenista que é a proteção e promoção dos direitos dos povos indígenas, de suas terras indígenas, seu acervo cultural e seu patrimônio intelectual. São atribuições do indigenista atuar para garantir a regularização fundiária, a proteção aos índios isolados, a proteção e o monitoramento das terras indígenas, promover o desenvolvimento e a gestão institucional.

O Plano de Carreira Indigenista da Fundação Nacional do Índio – Funai será composto por todos os cargos de provimento efetivos, regidos pela Lei n°8.112, de 11 de dezembro de 1990, que não estejam organizados em carreiras, pertencentes ao Quadro de Pessoal da FUNAI, e que passam a ser adequados nos cargos de Indigenista Especializado, Agente em Indigenismo e Auxiliar em Indigenismo.

Para fazer frente às atribuições da Funai serão criados no quadro de pessoal da Fundação Nacional do Índio – FUNAI, 3.300 (três  mil e cem) cargos efetivos, sendo 600 (seiscentos) cargos efetivos de Indigenista Especializado, 1800 (Mil e oitocentos) cargos efetivos de Agente em Indigenismo e 700 (setecentos) cargos efetivos de Auxiliar em Indigenismo.

O quadro atual de pessoal da Funai é composto de 2.587 servidores ativos. São contabilizados 880 servidores aposentados.

Requisitos p/ ingresso no posto: Curso de Graduação de Nível Superior, em qualquer área, reconhecido pelo MEC

  • Quem é o Indigenista

O indigenista é o profissional que tem a capacidade e a qualificação de intermediar as relações culturais, sociais e políticas entre o Estado Brasileiro e a Sociedade em relação aos Povos Indígenas. Esta intermediação é uma via de mão dupla quanto ao aprendizado e ensinamentos mútuos. Toda atividade indigenista se pauta pelo diálogo, pela compreensão das diferenças e pela busca da harmonização dessas diferenças. A atividade do indigenista tem características próprias de Estado que a torna intransferível ou indelegável a terceiros, conforme a Constituição Federal no seu Artigo 231. Tal qualificação é de responsabilidade da Fundação Nacional do Índio – Funai.

  • Atribuições específicas

O Indigenista Especializado atua na formulação das políticas nacionais de indigenismo afetas à promoção e proteção dos direitos dos povos indígenas à luz dos dispositivos constitucionais; a melhoria da qualidade de vida das populações indígenas; a regulação, gestão e ordenamento do acesso e do uso sustentável dos recursos naturais das terras indígenas. Realizará estudos e proposições de instrumentos estratégicos para implementação da política indigenista, bem como para seu apoio, acompanhamento e avaliação. Desenvolverá estratégias e proposições de soluções de integração entre a política indigenista e setoriais, com base nos princípios e diretrizes do desenvolvimento em bases sustentáveis. Atuará na realização de atividades administrativas e logísticas relativas ao exercício das competências constitucionais e legais a cargo da Fundação Nacional do Índio – FUNAI, fazendo uso de todos os equipamentos e recursos disponíveis para a consecução dessas atividades.

Progressão: O candidato aprovado no próximo concurso para a carreira de inteligência terá as atribuições da terceira classe. Mas além das classes, os candidatos são postulados a um outro título dentro de uma classe, ou seja, ingressarão na terceira classe padrão I, conforme abaixo:

FUNAI-002

Entendendo…

Explicando melhor, cada ano equivale a um padrão. Anualmente os candidatos que ingressarem no posto de indigenista da Funai serão avaliados e caso isso ocorra de forma positiva, acontecerá a progressão para o padrão posterior. Cada classe é composta por padrões e, ao final de alguns anos, os aprovados passarão de uma classe para outra. Isso acontecerá até que se chegue última classe e padrão, cerca de 20 anos, quando o servidor fará parte da Classe Especial – Padrão III.

Evolução remuneratória: Consequentemente, os valores da remuneração aumentarão. Ganhando inicialmente até R$ 6 mil, o servidor chega a classe especial com mais de R$ 9, conforme abaixo:

FUNAI-001

Jornada de Trabalho: Os novos servidores da carreira exercem suas atribuições em jornada de 40h semanais.

Lotação: As lotações serão, preferencialmente, nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia e Roraima.

Organizadora e etapas: O concurso Funai 2016 será organizado pela Escola de Administração Fazendária (Esaf). Os participantes serão testados em provas objetivas, marcadas para o dia 7 de agosto.  Os exames terão questões de Conhecimentos Gerais (Língua Portuguesa, Raciocínio Lógico e Quantitativo, Direito Constitucional e Administrativo, Legislação Indigenista, Informática Básica e  Administração Pública) e Conhecimentos Específicos ao cargo. Os aprovados ainda passarão por avaliação discursiva.

Aplicação das provas: A etapa será realizada em dois turnos, em todas as capitais e alguns municípios como Tabatinga (AM), Dourados (MS), Sinop (MT), Ji-Paraná (RO) e Altamira (PA).

Necessidade de pessoal: De acordo com o órgão, a nova seleção irá permitir a recomposição dos quadros da Funai, que sofre defasagem crescente, em razão de elevado número de aposentadorias. Ainda de acordo com a Funai, o novo concurso irá fortalecer as atribuições e combate a crimes contra índios.

Inicie seus estudos: Diante de todas as explanações, você conheceu um pouco da carreira. E agora, mais do que nunca, deve iniciar seus estudos, pois os concursos da Funai sempre atraem um quantitativo alto de inscritos.

2010: No concurso aberto em 2010, foram mais de 110 mil candidatos.

O que pode te ajudar neste momento são os estudos pré-edital. Assim, todo conteúdo estará consolidado até a publicação do edital, sobrando tempo para revisar e aprofundar possíveis inclusões.

Histórico de nomeações

Com oferta de 425 vagas, com lotação nos estados de Roraima, Amazonas, Acre, Rondônia, Mato Grosso do Sul, Amapá, Pará, Goiás, Maranhão, Tocantins, Minas Gerais, Bahia e Espírito Santo, além de Brasília, foram nomeados mais de 600 candidatos aprovados, número superior as vagas iniciais, sendo usado boa parte do cadastro de reserva.

Detalhes:

  • bullet1.gif (844 bytes)Concurso: Fundação Nacional do Índio (Concurso FUNAI 2016)
  • bullet1.gif (844 bytes)Banca organizadora: Escola de Administração Fazendária (Esaf)
  • bullet1.gif (844 bytes)Cargos: Indigenista especializado; Engenheiro; Engenheiro agrônomo; Contador
  • bullet1.gif (844 bytes)Número de vagas: 220
  • bullet1.gif (844 bytes)Remuneração: Acima de 6 mil
  • bullet1.gif (844 bytes)Escolaridade: Nível superior
  • bullet1.gif (844 bytes)Inscrições: Entre 2 a 16 de maio de 2016
  • bullet1.gif (844 bytes)Taxa: R$ 100 ou R$ 120
  • bullet1.gif (844 bytes)Prova objetiva: 7 de agosto de 2016
  • edital

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