Conheça o seu professor: Sabrina Marçal, enfermeira do COREN DF!

Desde muito cedo, Sabrina Marçal descobriu o amor pela área de saúde e pela Enfermagem. Afinal, todas as vezes que um familiar ficava doente, ela era a primeira a oferecer cuidados, mesmo quando ainda era adolescente.

Então, conforme Sabrina Marçal crescia, o amor por cuidar e por ajudar pessoas foi se tornando cada vez maior, resultando, não apenas na graduação em Enfermagem, como também no ingresso na carreira de docência.

Hoje, além de já ter trabalhado em várias áreas da saúde pública e privada, Sabrina Marçal já auxiliou alunos do ensino técnico, graduação, pós-graduação e de preparatórios a tornarem os seus sonhos acadêmicos e profissionais uma realidade.

Entrevistamos a professora Sabrina Marçal para conhecer um pouco mais sobre a sua trajetória pessoal, acadêmica e profissional. Venha conferir!

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Confira abaixo a entrevista completa com a professora Sabrina Marçal

Muito ligada à religião, Sabrina Marçal compartilhou como o desejo por seguir a área de Enfermagem veio, não apenas de uma inclinação natural que sentia para este caminho, como também por exemplos de enfermeiros que frequentavam a mesma Igreja que ela.

Depois de observar estas pessoas e muito admirá-las, Sabrina Marçal percebeu que gostaria de ser como elas. E, de fato, conquistou exatamente isso! Hoje, referência no seu campo de atuação, já reúne muitas conquistas acadêmicas e profissionais.

Também sempre muito determinada, Sabrina Marçal compartilhou que, depois de ter estudado com o auxílio dos professores do Gran, hoje tornou-se colega de trabalho deles, o que considera outra de suas muitas incríveis conquistas.

Abaixo você confere a conversa integral que tivemos com a professora Sabrina Marçal. Venha conhecer mais sobre ela!

Questões pessoais – Professora Sabrina Marçal

Apaixonada por viagens e por conhecer lugares novos, Sabrina Marçal compartilhou como gosta de trazer um pedacinho de cada localidade no formato de imãs, canetas e pequenos souvenires, com os quais decora diferentes ambientes de sua casa.

Conheça abaixo mais curiosidades sobre a professora Sabrina Marçal!

1. Qual é a sua naturalidade?

Linhares, Espírito Santo.

2. Quantos anos você tem?

35 anos.

3. Quais são os seus passatempos favoritos?

Curtir minha casa, minha família, meus cachorrinhos, viajar e sair com os amigos.

4. Compartilhe uma curiosidade aleatória sobre você

A cada viagem que faço, coleciono ímãs, canetas ou lápis do local e algo que marca a cultura, para decorar minha casa.

A primeira imagem que eu passo, de acordo com algumas pessoas, é de uma pessoa conservadora, séria e muito observadora, e isso causa um certo receio em quem não me conhece.

Quando noto alguém com características que me chamam a atenção, eu começo a trocar figurinhas com essa pessoa, para mostrar que sou confiável e que, quando precisar, estarei ali.

Mas, depois que pego intimidade, essa pose de séria e durona cai por terra, e emerge e perdura a Sabrina protetora e cuidadora dos seus e a que faz de tudo para que tudo e todos estejam bem ao seu redor.

Questões sobre trabalho e estudos – Professora Sabrina Marçal

Formada em Enfermagem, Mestre em Doenças Infecciosas e Especialista em Enfermagem do Trabalho e Atenção Primária em Saúde, a professora Sabrina Marçal sempre está em busca, não apenas de aperfeiçoamento, como também de maneiras de compartilhar todo o conhecimento obtido.

De início, as suas experiências com a docência vieram na forma de palestras gratuitas que realizava. Depois disso, foi recebendo cada vez mais convites para lecionar em diferentes contextos.

Hoje, Sabrina Marçal contribui para uma Enfermagem melhor por meio do exercício do seu cargo como Enfermeira no Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal, além de ensinar e ajudar no aperfeiçoamento dos futuros profissionais da área da saúde.

1. Além do Gran, você tem uma carreira onde atua profissionalmente?

Atualmente, trabalho no Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal (COREN-DF), em preparatórios de concurso e pós-graduação.

Mas já atuei com: vigilância epidemiológica, docência do ensino técnico, superior, pós-graduação, coordenação de curso de graduação em Enfermagem e preparatório para concursos, Programas de Saúde do Homem, do Idoso, Saúde da Mulher e IST/AIDS/Hepatites virais, Serviço de Vigilância do Óbito (SVO), Comissão de Investigação do Óbito, Comissão de Investigação do Óbito Materno-infantil por IST/AIDS/Hepatites virais, Comissão de Resíduos, CCIH, infecto-pediatria, gestão em diversas áreas, saúde da família no setor privado, centro cirúrgico, UTI, internação clínica e cirúrgica, imunização.

2. O que te motivou a escolher essa profissão?

Quando alguém da minha família ficava doente, eu que cuidava, ficava no hospital, fazia curativo, mesmo quando ainda era adolescente.

Cresci numa igreja que tinha vários enfermeiros. Eu olhava pra essas pessoas com muita admiração e respeito. Eram pessoas sérias, inteligentes, que outras pessoas paravam pra ouvir e eu conseguia me ver no lugar dessas pessoas.

3. Como você se tornou professora?

Fui criada na igreja e lá dão muita oportunidade da gente se expor, falar lá na frente, dançar, cantar. Então, essa habilidade de estar em público eu sempre tive. Mas claro que fui desenvolvendo também com o tempo.

Sinto prazer em ensinar o que sei e ajudar as pessoas que estão buscando conhecimento. Comecei dando palestras gratuitas, fui fazendo meu nome, depois comecei a cobrar pelas palestras e sempre postava isso.

Fui convidada para dar aula em curso técnico, depois graduação, depois pós-graduação, depois Mestrado, depois Residência Médica e depois em preparatórios de concurso. Tudo vai acontecendo no seu tempo quando a gente planta e rega com paciência nossa carreira e imagem profissional.

4. O que você mais gosta em ser professora?

Ver o aluno que realmente quer aprender e te suga. E depois, receber o feedback, o carinho e ver que pude contribuir para uma aprovação, para a construção de uma carreira e de uma Enfermagem melhor.

5. Há quanto tempo você dá aulas?

Há 11 anos.

6. Quais são as matérias que você leciona no Gran?

Até difícil dizer, haha! Gosto de ser uma professora versátil.

Falo principalmente de CME, centro cirúrgico, controle de infecção, segurança do paciente, biossegurança, ética, saúde do trabalhador.

Dificilmente me nego a ministrar algo. Só se for muito fora do meu escopo de formação e prática, como, por exemplo, oncologia.

7. Quais foram os principais desafios na sua carreira?

Relacionamentos interpessoais e a gestão de pessoas são os maiores desafios para mim.

Dito isso, em questão de experiências, eu já dormi em chão de hospital, sem repouso digno; já sofri assédio de diversas formas, já fiquei 3 dias sem dormir, já fiquei preparando aulas de madrugada, já tomei banho gelado no hospital pra ir pras aulas do Mestrado, não tive dinheiro pra lanchar na faculdade.

Fazer o mestrado e dar plantão junto foi a época mais puxada pra mim. Não receber apoio de pessoas próximas é um desafio maior ainda, e precisamos ter compromisso conosco e com nossos sonhos, planos, metas e persisti. Mas venci. Estudar e passar em concursos também foi uma época de muita dedicação.

8. Quais foram suas melhores táticas para conseguir chegar ao seu objetivo?

Ter um currículo excelente. Ser confiante e ter fé, traçar um plano e persegui-lo até o fim, com sangue nos olhos. Fazer bons amigos na área também é fundamental, pois todos dependemos uns dos outros e todos se conhecem na Enfermagem.

9. Qual a sua graduação? Possui alguma especialização?

Bacharelado em Enfermagem. Mestrado em Doenças Infecciosas pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Especialização em Enfermagem do Trabalho e Atenção Primária em Saúde.

Aperfeiçoamento em Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa pela FIOCRUZ e em Ozonioterapia pela Associação Brasileira de Ozonioterapia.

10. Você tem alguma mania durante os estudos? Andar, falar sozinho, mascar chiclete?

Ouvir música, principalmente gospel. Aromaterapia ajuda muito, garrafinha de água do lado também. Banho tomado antes e parar pra descansar sempre que não estiver rendendo mais.

11. Em quais matérias você teve mais dificuldade enquanto estudava?

Imunologia foi a pior. Algumas são puxadas: farmacologia, por exemplo; mas são prazerosas. Muita coisa aprendi estudando sozinha após formada, principalmente na hora de preparar as aulas.

12. Em quais matérias teve mais facilidade durante os estudos?

Parasitologia (não é a toa que fiz mestrado em infectologia).

13. O que você faz nos dias em que a motivação falha em aparecer?

Fé, oração, visualizar o objetivo e respeitar meu corpo, meu sono, meu descanso, meu lazer. Voltamos mais fortes depois das pausas. E saber que sou ser humano, não uma máquina.

14. Fale um pouco sobre a sua jornada de aprovação no cargo público e/ou grande conquista em sua trajetória até o momento.

Passar em primeiro lugar no vestibular. Ser Enfermeira da Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo, efetiva. Passar no Mestrado na UFES em segundo lugar geral e primeiro lugar no currículo. Ser Líder de Atenção Primária no Sírio-Libanês. Ter passado no concurso da Secretaria de Saúde do Distrito Federal e dar aula no Gran, sim, é uma honra.

Eu estudava pra concurso com professores que hoje são meus colegas de trabalho e é uma honra fazer parte do time ao lado deles. Muitas dessas coisas eu nem ousei sonhar, mas, fiz um plantio tão cuidadoso na carreira, que as oportunidades simplesmente vão aparecendo.

15. Você já trabalha no cargo dos seus sonhos? Se sim, qual a sensação? Se não, qual é e por quê?

Já trabalhei no cargo dos sonhos, no hospital dos sonhos, já dei aula em “escolas” dos sonhos. Mas aprendi que o sonho, às vezes, é a grama mais verde do vizinho. Toda conquista é boa e válida.

Depois de 15 anos de profissão, aprendi que o lugar dos sonhos é o que te remunera adequadamente e não prejudica sua saúde física, mental e o seu tempo de descanso.

Mensagem Final da professora Sabrina Marçal

Não desista, não ouça os pessimistas. Você é capaz e vai conseguir. Quem passa em prova não é o mais inteligente, necessariamente: é o que estuda com mais tática. Não importa de onde você veio, importa onde você quer chegar.

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